quinta-feira, janeiro 11

DO PAULO

É ...
é difícil conceber o mundo, o nosso dia-a-dia, sem a presença física do nosso Mário.
É ...
é doloroso saber que já não vou ouvir o nosso Mário falar do Vasco Gonçalves (pessoa de mãos limpas), do Álvaro Cunhal e do Sá Carneiro (que nasceu num berço de ouro e que não tinha necessidade da política).
É ...
é tão trágico eu não poder falar, rir, discutir com o nosso Mário.
É...
o mundo ficou mais triste, muito mais triste, com o desaparecimento físico do nosso Mário.
Recordo com carinho a forma como o nosso Mário me recebeu em sua casa na Rua Elias Garcia. Do amor paternal que me deu sem pedir nada em troca ... Das palavras de confiança (e de algum gozo) que ele me dirigiu quando lhe fui pedir autorização para namorar com a sua filha ...
Revivo com nostalgia os momentos em que o nosso Mário me ia chamar à cama para almoçar (nunca antes da 14h). Ás vezes incumbia o Rui de tal tarefa. Outras vezes, o nosso Mário acordava-me a meio da manhã (10h) quando se sentava na borda da cama para abrir o cofre.
Havia tanta, mas tanta coisa para dizer ...
Mário ... são tantas as saudades que deixaste...

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