ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL O PRIMEIRO DE JANEIRO
Artigo da minha autoria, publicado no Primeiro de Janeiro de 2 de Janeiro de 2004.
ÁGUA VIVA
A MINHA PAZ VOS DEIXO
Jesus, que muitos anos mais tarde seria conhecido pelo Cristo, ao bando dos seus seguidores, quis deixar a Paz, no momento em que perseguido pelos guardiões a soldo dos centuriões, com a bênção da igreja de então, afirma: "A minha Paz vos deixo, a minha Paz vos dou, não como o mundo a dá". Este "mundo" era a ferocidade com que eram tratados os mais pobres, cativos e prisioneiros, muitos só porque lutavam pela sua liberdade.
Jesus também era foragido, seus pais, da casta mais pobre existente à época, e Maria no seu cântico de disponibilidade para ser a serva do Senhor, traduziu a oração daqueles que nada tinham, o que constituía uma ofensa grave ao poder instituído, na revolta mais dinâmica e no chamamento à construção da Paz; isto era um grave desafio a todos os políticos e religiosos, que esmagavam o povo.
Hoje, como naquele tempo, a Paz de Jesus é um desafio permanente a quem conserva o poder manipulador material das consciências; e mais, as quer bem afastadas de serem fazedoras da fraternidade entre os povos e as nações. Os políticos de hoje não querem quem intervenha, mas sim quem seja indiferente, é o "deixa andar"; o que se vem manifestando agora em Portugal, muito em particular.
Num tempo de desnorte político completo, em que a primazia vai para o "sucesso" e o economicismo, falar na Paz de Jesus é certamente ser subversivo, desinstalado, incompreendido e pertencer a bandos do "politicamente incorrecto"; por isso, será obra de tolos, mas intervenientes nos processos que hão-de conduzir a uma Nova Ordem Mundial, como sempre referiu a sempre presente Pintasilgo.
O papel do cristão, neste momento em Portugal, é intervir, onde estiver, nas eleições que se vão realizar, e fazê-lo por si e em nome da Paz de Jesus, denunciar o que for necessário, sendo actor decisivo para o Bem Comum.
Não se admitem deserções, nem inactividade; se o fizermos não estaremos a ser dignos do nome de cristãos.
Joaquim Armindo
Licenciado em Engenharia e em Ciências Religiosas
jarmindo@clix.pt
www.bemcomum.blogsport.com
Escreve esta coluna ao primeiro domingo do mês
A MINHA PAZ VOS DEIXO
Jesus, que muitos anos mais tarde seria conhecido pelo Cristo, ao bando dos seus seguidores, quis deixar a Paz, no momento em que perseguido pelos guardiões a soldo dos centuriões, com a bênção da igreja de então, afirma: "A minha Paz vos deixo, a minha Paz vos dou, não como o mundo a dá". Este "mundo" era a ferocidade com que eram tratados os mais pobres, cativos e prisioneiros, muitos só porque lutavam pela sua liberdade.
Jesus também era foragido, seus pais, da casta mais pobre existente à época, e Maria no seu cântico de disponibilidade para ser a serva do Senhor, traduziu a oração daqueles que nada tinham, o que constituía uma ofensa grave ao poder instituído, na revolta mais dinâmica e no chamamento à construção da Paz; isto era um grave desafio a todos os políticos e religiosos, que esmagavam o povo.
Hoje, como naquele tempo, a Paz de Jesus é um desafio permanente a quem conserva o poder manipulador material das consciências; e mais, as quer bem afastadas de serem fazedoras da fraternidade entre os povos e as nações. Os políticos de hoje não querem quem intervenha, mas sim quem seja indiferente, é o "deixa andar"; o que se vem manifestando agora em Portugal, muito em particular.
Num tempo de desnorte político completo, em que a primazia vai para o "sucesso" e o economicismo, falar na Paz de Jesus é certamente ser subversivo, desinstalado, incompreendido e pertencer a bandos do "politicamente incorrecto"; por isso, será obra de tolos, mas intervenientes nos processos que hão-de conduzir a uma Nova Ordem Mundial, como sempre referiu a sempre presente Pintasilgo.
O papel do cristão, neste momento em Portugal, é intervir, onde estiver, nas eleições que se vão realizar, e fazê-lo por si e em nome da Paz de Jesus, denunciar o que for necessário, sendo actor decisivo para o Bem Comum.
Não se admitem deserções, nem inactividade; se o fizermos não estaremos a ser dignos do nome de cristãos.
Joaquim Armindo
Licenciado em Engenharia e em Ciências Religiosas
jarmindo@clix.pt
www.bemcomum.blogsport.com
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