DIFUSORA BÍBLICA - MAIS UM CADERNO
Acaba de sair mais um caderno, da Difusora Bíblica, o 88, com um interessante assunto, sobre as Origens de Israel
Preço: 3,50 €, 70 páginas www.difusorabiblica.com
NOËL, Damien, As origens de Israel, 68 págs. Cód. 6088
De há um século para cá, o conhecimento da história bíblica de Israel tem tido um enorme progresso, devido às escavações arqueológicas, à descoberta de textos do Antigo Oriente e, principalmente, a leituras mais cuidadas dos textos bíblicos. À medida que recuamos para períodos anteriores à realeza de David, os conhecimentos rareiam, ficando limitados pelo debate actual sobre as tradições antigas do Pentateuco: até onde remontam as narrações fundadoras de Israel relativas aos Patriarcas e ao Êxodo? Manifestamente, o povo de Israel, a partir da monarquia, dotou-se sucessivamente de várias representações das suas origens para afirmar a sua identidade política e religiosa. Damien Noël, sacerdote do Val d’Oise, que lecciona a cadeira de história de Israel no Instituto Católico de Paris, faz o ponto da situação relativamente a estes períodos anteriores à realeza e à escrita. Numa primeira parte traça o quadro histórico do Antigo Oriente, e de modo particular de Canaã, entre 1600 e 1200 (período dos Patriarcas e do Êxodo) e depois entre 1200 e 1000 (período da conquista e dos Juízes). Só na segunda parte passa a utilizar os textos bíblicos e recua no tempo, em cada período, para descobrir as representações que Israel reteve das suas origens. O autor parte do livro dos Juízes e dos dados sobre as doze tribos, para regressar, depois, à conquista – instalação em Canaã, seguidamente ao Êxodo, e por fim aos Patriarcas. Se a maior parte das questões tem de ficar em aberto, numerosas representações das Histórias sagradas devem ser corrigidas e transformadas – e até desaparecer do domínio da história, como, por exemplo, a conquista de Canaã por Josué. Todas estas tradições, construídas posteriormente, e às vezes tardiamente, permanecem como testemunhos essenciais da convicção de Israel em viver ao longo dos séculos uma relação ímpar com o seu Deus. O trabalho dos historiadores não permite conhecer melhor os primórdios desse pequeno povo nem esclarecer a fé que o animou e lhe possibilitou atravessar os séculos até aos nossos dias.
De há um século para cá, o conhecimento da história bíblica de Israel tem tido um enorme progresso, devido às escavações arqueológicas, à descoberta de textos do Antigo Oriente e, principalmente, a leituras mais cuidadas dos textos bíblicos. À medida que recuamos para períodos anteriores à realeza de David, os conhecimentos rareiam, ficando limitados pelo debate actual sobre as tradições antigas do Pentateuco: até onde remontam as narrações fundadoras de Israel relativas aos Patriarcas e ao Êxodo? Manifestamente, o povo de Israel, a partir da monarquia, dotou-se sucessivamente de várias representações das suas origens para afirmar a sua identidade política e religiosa. Damien Noël, sacerdote do Val d’Oise, que lecciona a cadeira de história de Israel no Instituto Católico de Paris, faz o ponto da situação relativamente a estes períodos anteriores à realeza e à escrita. Numa primeira parte traça o quadro histórico do Antigo Oriente, e de modo particular de Canaã, entre 1600 e 1200 (período dos Patriarcas e do Êxodo) e depois entre 1200 e 1000 (período da conquista e dos Juízes). Só na segunda parte passa a utilizar os textos bíblicos e recua no tempo, em cada período, para descobrir as representações que Israel reteve das suas origens. O autor parte do livro dos Juízes e dos dados sobre as doze tribos, para regressar, depois, à conquista – instalação em Canaã, seguidamente ao Êxodo, e por fim aos Patriarcas. Se a maior parte das questões tem de ficar em aberto, numerosas representações das Histórias sagradas devem ser corrigidas e transformadas – e até desaparecer do domínio da história, como, por exemplo, a conquista de Canaã por Josué. Todas estas tradições, construídas posteriormente, e às vezes tardiamente, permanecem como testemunhos essenciais da convicção de Israel em viver ao longo dos séculos uma relação ímpar com o seu Deus. O trabalho dos historiadores não permite conhecer melhor os primórdios desse pequeno povo nem esclarecer a fé que o animou e lhe possibilitou atravessar os séculos até aos nossos dias.
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