A medida faz parte de uma directiva comunitária para proibir a presença de chumbo, mercúrio, cádmio, ácido crómico, polibromobifenilos (PBB) e polibromodifeniléteres (PBDE) naqueles produtos.
As referidas substâncias implicam um grave risco para a saúde quando os artigos são reciclados ou incinerados.
O chumbo e o mercúrio podem afectar o cérebro e o sistema nervoso e são particularmente perigosos para as mulheres grávidas e as crianças.
A proibição da UE afecta uma ampla gama de produtos, incluindo computadores pessoais, telemóveis, ferramentas eléctricas e electrónicas, brinquedos, artigos de iluminação e equipamentos desportivos.
O lixo eléctrico e electrónico é dos que mais rapidamente tem vindo a crescer, criando problemas aos serviços de recolha dos municípios.
A Comissão Europeia recordou em comunicado que os fabricantes tiveram três anos para se prepararem para esta proibição, decidida em Janeiro de 2003.
O comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas, explicou que pôr fim ao uso daquelas substâncias perigosas «não só elimina o perigo que lhes é inerente como permite aumentar consideravelmente a quantidade de equipamentos obsoletos a reciclar, tornando a actividade mais segura e menos dispendiosa».
Dimas saudou também os planos da China - que é líder na produção deste tipo de equipamentos e se prepara para lançar uma proibição semelhante no próximo ano - e instou outros países a fazerem o mesmo.
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