. «Vamos dar um passo qualitativo na nossa maneira de anunciar Jesus Cristo», disse, visivelmente satisfeito, o Bispo de Viana do Castelo no final da reunião que juntou cerca de 30 pessoas de Secretariados, Movimentos e Obras de Apostolado que discutiram as iniciativas a figurar no calendário do novo Ano Pastoral. No arranque de um novo ano pastoral que na Diocese vai decorrer sob o signo da “formação básica da fé” e a “família”, D. José Pedreira referiu que para se verem frutos de um trabalho «é necessário programar» alertando que «o ser humano só se mobiliza verdadeiramente se tiver objectivos». Num desabafo de que nem tudo corre bem, o Prelado vianense diz que algumas instituições que figuram no organigrama até poderiam sair porque «não têm objectivos, não têm propostas». Neste encontro de «trabalho pastoral», grande parte da manhã foi ocupada com a apreciação do esboço de um calendário onde figuram as principais iniciativas de cada sector da pastoral e dos respectivos Secretariados e Movimentos que anualmente elaboram o seu programa particular de acção. Em ordem a tornar mais comum todo este trabalho, a Diocese vai editar uma publicação onde figuram todas estas acções com as respectivas datas e locais de realização. O Vigário Geral da Diocese, na introdução dos trabalhos, sublinhou que as duas vertentes dinamizadoras dos objectivos pastorais do Ano Pastoral 2006/2007 ser poderia sintetizar no slogan “Formar na fé com a Família”. Para Mons. Sebastião Pires Ferreira «planificar» significa «apresentar sobre a mesa da co-responsabilidade pastoral, as acções prioritárias para o hoje da Igreja Diocesana» se que isso leve a «anular o que já se vem realizando com proveito». Um plano, prosseguiu, ajuda a superar «a negligência, o descuido, a indefinição no que fazer e as dificuldades advindas da improvisação». «Um plano pastoral bem feito e respeitado põe a Diocese em contínua actividade pastoral», concluiu. Debruçando-se sobre as duas temáticas (formação básica da fé e família) propostas, Mons. Pires Ferreira chamou atenção para o facto da família ser a protagonista da formação básica da fé em «todas as etapas da vida do ser humano» enquanto membro deste núcleo. Basta olhar para a Exortação Pastoral pós-Sinodal onde se aponta a família como «primeira escola de valores sociais e cristão» e onde também se faz a «primeira experiência de Igreja». Neste contexto, o Vigário Geral de Viana do Castelo assinalou a obrigação da Igreja oferecer «subsídios doutrinais» que permitam aos pais serem protagonistas da educação, seja a da fé, como toda a educação, mesmo a escolar, através de um participação efectiva nas escolas com especial atenção para o primeiro ciclo do básico.
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