Os portugueses estão pessimistas relativamente ao emprego
Um estudo sobre política europeia social e de emprego encomendado pela Comissão Europeia revela que, de entre os cidadãos europeus, os portugueses são dos mais pessimistas em relação ao mercado de trabalho e à manutenção dos seus empregos.
Questionados sobre a perspectiva de terem um emprego dentro de dois anos, apenas um terço dos portugueses inquiridos (39 por cento) manifestam-se confiantes em ter um trabalho dentro de dois anos.
Na eventualidade de um despedimento, os portugueses, a par dos italianos, são os que menos acreditam voltar a encontrar um outro emprego nos seis meses seguintes. Numa escala de 0 a 10, os portugueses avaliam em 5,2 as hipóteses de nos seis meses seguintes a um eventual despedimento encontrarem outro posto de trabalho, o valor mais baixo dos 25 países da UE.
Em matéria de formação profissional, apenas 13 por cento dos inquiridos afirmaram ter seguido uma formação nos últimos 12 meses, contra 24 por cento da média da União Europeia.
O valor está em linha com a necessidade que os portugueses sentem de adquirir formação mais especializada para conservar um emprego, com apenas 22 por cento a admitirem essa necessidade, enquanto 72 por cento acham que a formação e as habilitações que possuem são suficientes, o que representa o sexto valor mais elevado da União.
Estes números dão que pensar…
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