domingo, novembro 5

Contaminação da água





A Quercus não tem dúvidas sobre «o risco» de contaminação do rio Zêzero por detritos de arsénio-pirite que escorrem para a barragem de Castelo de Bode e pediu uma avaliação à Inspecção-Geral do Ambiente.

O jornal Sol dá conta que os 400 toneladas de detritos de arsénio, uma substância cancerígena, podem escorrer das Minas da Panasqueira para o rio Zêzere na sequência das fortes chuvadas, vindo a contaminar as águas da barragem de Castelo de Bode, que abastece a Grande Lisboa.

Os ambientalistas referem que o período de contaminação estende-se a médio ou longo.

Estes poluentes de bioacumulação farão com que a água perca qualidade, afirmam ainda os ambientalistas da Quercus que referem a solução: «a zona de escombreira, onde estão os taludes, deve ser condicionada e imperbilizada, de forma a não sofrer erosão e, por sua vez, conter os detritos, que tendem a escorrer para o Zêzere».

Os ambientalistas dizem ainda que «a monitorização, quer da contaminação microbiológica, quer de metais pesados (como é o caso do arsénio-pirite) é feita pelas entidades competentes» e referem que a Quercus não tem queixas a fazer, mas avisam para uma maior atenção ao problema.

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