sexta-feira, dezembro 1

Celebra-se hoje o Dia Mundial da Sida






Hoje, Dia Mundial da Sida, e passados 25 anos da descoberta da epidemia, é altura de fazer balanços…

Dados da ONUSIDA indicam que a epidemia da SIDA continuou a aumentar em 2006, a nível mundial, embora surjam sinais encorajadores relativamente aos comportamentos sexuais dos jovens e ao acesso a tratamentos.

De acordo a ONUSIDA (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/SIDA e da Organização Mundial de Saúde), estima-se que 39,5 milhões de pessoas vivam, actualmente, com o vírus da SIDA (VIH, Vírus da Imunodeficiência Humana), o que significa um aumento 2,6 milhões, em dois anos. Seja como for, neste número deve ser tido em conta uma margem que vai dos 34,1 aos 47,1 milhões de pessoas, já que por falta de notificação não há dados rigorosos.

O relatório anual da ONUSIDA refere ainda que todos os dias há 11 mil novos casos de contaminação pelo vírus, ou seja 4,3 milhões este ano, mais 400 mil do que há dois anos. Dos 39,5 milhões de casos notificados, 37,2 têm idades compreendidas entre os 15 e 49 anos, e 2,3 milhões são crianças com menos de 15 anos. Os jovens (entre os 15 e os 24 anos) representam 40 por cento das novas infecções.

Desde a data em que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) foi identificada pela primeira vez (1981), causou a morte a 25 milhões de pessoas, das quais 2,9 milhões ocorreram este ano.

A notificação da infecção pelo VIH/Sida pode ser feita pelos laboratórios, farmácias hospitalares e pelos 18 Centros distritais de Aconselhamento e Diagnóstico, além dos médicos, com o objectivo de obter um conhecimento real da infecção em Portugal, e ultrapassar a sub-notificação crónica dos casos.

Hoje, Dia Mundial da Sida, será apresentado o novo Programa Nacional de luta contra a doença.

De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis (CVEDT), do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, registaram-se em Portugal 29.461 casos de infecção pelo VIH entre 1983 e o passado mês de Junho. Os números do CVEDT indicam ainda que, desde 2002, o número de casos notificados anualmente tem diminuído, assim como o número de mortos devidos à infecção.

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