terça-feira, agosto 17

AS BALIZAS QUE MATAM

Regressei do Gerês, mais propriamente do Soajo, onde numa casa dita de Turismo de Aldeia, passei alguns dias. A aldeia pertence ao concelho de Arcos de Valdevez. Quase nada tem que interesse aos visitantes, não fora um ou outro monumento que se vai vendo. De resto, nada nos atrai para aquele interior completamente esquecido, apesar das paisagens sempre majestosas do Minho.

Agora sou surpreendido por uma baliza duma junta de freguesia daquele concelho que cai e quase mata um menino. Isto é, a segurança no nosso país é quase completamente ignorada, mesmo com leis. Estas não são observadas, nem fiscalizadas. Quase que apetece dizer que se existisse a regionalização, com as cincos regiões, estas questões poderiam ser ultrapassadas, dado que as entidades seriam mais responsáveis e actuariam em cima do acontecimento.

E agora penso na Maia: porque não pude visitar a Siderurgia Nacional ou a Panike? porque o Sr. Presidente da Câmara não honra a sua palavra e publicamente denuncia, como prometeu, esta infracção à legislação? porque o Sr. Presidente da Câmara nada ligou a ideias que apresentei para planos de emergência em zonas sensíveis como a zona industrial, ou a grande zona onde se insere o aeroporto?

E já agora: porque o Sr. Presidente da Câmara não responde ao meu pedido de reunião com a Comissão que está a tratar da certificação da qualidade. dos serviços da câmara? É que a qualidade tem a ver com a segurança e saúde e o ambiente.

E, também, já agora a todos os organismos públicos, incluindo a Câmara da Maia, a Câmara de Arcos de Valdevez e as suas Juntas, a pergunta se já entregaram o Relatório de Segurança, Higiene e Saúde, como devem fazer ao IDICT, em prazo próprio?

É que só se lembram das coisas quando "balizas" caem e matam cidadãos !

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