terça-feira, março 29

MAIS, DOS LEITORES


Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Administração da Rádio e Televisão de Portugal, SGPS,

O programa “Lugar ao Sul”, que tinha um horário digno, foi relegado pelo antecessor do actual director de programas da Antena 1 para um horário esconso que é impraticável pela esmagadora maioria dos potenciais ouvintes e que exige aos ouvintes indefectíveis um sacrifício nada razoável. É desumano e degradante, sobretudo para os ouvintes que com o seu trabalho árduo contribuem para a prosperidade do país (de que a RDP faz parte) ser-lhes negado o direito de poderem recuperar algum do sono sacrificado durante a semana. É revoltante que isto se esteja a passar com um dos programas mais queridos e amados da rádio portuguesa. Muitos têm sido os pedidos feitos pelo vasto auditório do programa ao director de programas da Antena 1 solicitando a sua colocação num horário praticável, mas o sr. Tiago Alves continua de forma autista e prepotente a desrespeitar e a desconsiderar os ouvintes nem sequer se dignando responder. Eu próprio lhe enviei uma sugestão da qual passo a transcrever um excerto: «Sem prejuízo da colocação do programa num horário mais “visível” na próxima grelha, podia agora ser feito um pequeno reajustamento que seria muito bem recebido por muitos ouvintes que não estão satisfeitos com o horário actual. Dado que o espaço 10:00 – 11:00 é preenchido com alinhamento musical, bastaria adiantar o programa em uma hora, passando tal alinhamento para o espaço 07:00 – 08:00. Seria um gesto de boa vontade e de consideração para com o vasto e fiel auditório no qual tenho o grato prazer de me incluir». Apesar da razoabilidade da sugestão apresentada, o sr. Tiago Alves nem sequer teve a dignidade de responder refugiando-se no silêncio.
Assim sendo, e na qualidade de ouvinte empenhado, venho apelar a V. Exa. no sentido de se dignar chamar o sr. Tiago Alves à razão no sentido do programa “Lugar ao Sul” voltar a ocupar um horário decente. São os ouvintes – insisto em afirmá-lo – que através dos impostos e da contribuição do audiovisual (ex-taxa de radiodifusão) financiam a rádio pública e, como tal, não prescindem do direito a serem tratados com dignidade e respeito.
Na expectativa de que V. Exa. tome providências em conformidade com a justa pretensão dos ouvintes, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,

Álvaro José Ferreira

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