"A Europa das regiões e das pessoas como prioridade primeira".
Para a Deputada Jamila Madeira, este deve ser o verdadeiro "móbil" da UE, e a principal razão para pôr o Modelo Social Europeu "realmente a funcionar". Ao intervir num debate alargado sobre os Fundos Estruturais, realizado na Sessão Plenária de Estrasburgo desta semana, a eurodeputada socialista enfatizou a necessidade "de se reforçar o investimento nas pessoas" através de instrumentos como o Fundo Social Europeu (FSE), cujo objectivo não deve ser "colocar os excluídos numa situação de cada vez maior exclusão ou fazer com que as discriminações sejam cada vez mais presentes, mas antes o contrário, ou seja, pôr as pessoas primeiro". Na opinião de Jamila Madeira, os dois "nãos" recentes à Constituição Europeia traduziram um "alerta" dos cidadãos para que a Europa preconize um Modelo Social diferente. "Os cidadãos europeus foram peremptórios ao afirmar que querem mais cidadania, mais preocupações sociais e mais Modelo Social", declarou. O Fundo Social Europeu, insistiu Jamila Madeira, "foi acompanhado durante o seu percurso pela Política de Coesão, visando sempre ajudar as pessoas e, logo, a política mais sentida por estas; por isso, na encruzilhada actual, temos de demonstrar às pessoas que pretendemos continuar a investir nelas, que os efeitos estatísticos do Alargamento não farão pagar o justo pelo pecador e que não serão as mais pequenas regiões a suportar todos os ajustamentos".
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial