COLABORAÇÃO DE LEITOR
Sei que pareço um ladrão,
Mas há muitos que eu conheço,
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.
Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do Mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.
Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que ás vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência !
Uma mosca sem valor,
Pousa co' a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.
Ontem rei, hoje sem trono,
Cá ando outra vez na rua;
Entreguei o fato ao dono
E a miséria continua.
Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado;
O ribeirinho não morre,
Vai correr para outro lado.
António Aleixo.
Mas há muitos que eu conheço,
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.
Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do Mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.
Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que ás vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência !
Uma mosca sem valor,
Pousa co' a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.
Ontem rei, hoje sem trono,
Cá ando outra vez na rua;
Entreguei o fato ao dono
E a miséria continua.
Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado;
O ribeirinho não morre,
Vai correr para outro lado.
António Aleixo.
1 Comentários:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial