sábado, fevereiro 25

Várias propostas de alteração apresentadas pela Deputada Edite Estrela ao sétimo Programa-Quadro europeu na área da investigação tecnológica (2007-2013) foram aprovadas esta semana pela Comissão de Ambiente do PE. Na qualidade de relatora do Grupo Socialista para o Parecer referente a este tema, a eurodeputada socialista procurou, com os seus contributos, adaptar a definição de áreas prioritárias no domínio da investigação europeia aos objectivos da Estratégia de Lisboa. Edite Estrela visou assegurar a participação das Pequenas e Médias Empresas, particularmante as baseadas no conhecimento, em todo o processo ligado à investigação (tendo em conta o seu papel na inovação e no aumento da competitividade) e valorizar os contributos da sociedade civil para o desenvolvimento de uma verdadeira economia baseada no conhecimento, com o aproveitamento pleno do potencial oferecido pelas mulheres. A eurodeputada valorizou também a implementação de soluções que conduzam a uma maior eficiência energética, ao investimento em energias renováveis e à redução da poluição, considerando as questões das alterações climáticas e da defesa do Protocolo de Quioto. Face ao problema do aquecimento global do planeta, Edite Estrela sugeriu, por exemplo, mais incentivos à investigação em áreas como a prevenção e atenuação dos efeitos da seca, fenómeno que, no caso de Portugal, foi sentido com particular gravidade no último ano. A deputada socialista salientou, de igual modo, a necessidade de uma verdadeira política europeia para as ciências e tecnologias marinhas, assim como do apoio à investigação de células estaminais e à protecção da biodiversidade. Por último, quanto aos meios operacionais disponíveis para o desenvolvimento destas áreas na Europa, Edite Estrela saudou a criação de um Conselho Europeu de Investigação, embora rejeitando a ideia da existência de uma estrutura executiva para tal organismo, por constituir "uma solução burocrática, que não contribuiria para a vitalização da Política Científica Europeia". A deputada socialista lembrou, todavia, que para todas estas opções são indispensáveis os recursos financeiros adequados, pelo que assinalou: "a concretização dos principais objectivos da Europa nesta área depende, antes de mais, de uma boa solução para o futuro quadro orçamental da União, as Perspectivas Financeiras 2007-2013

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