domingo, maio 21





A crónica que Frei Bento Domingues, O.P., publica hoje, no Público, sob o tema UMA SANTIDADE MUITO CHIQUE, é digna de ser lida.


Diz, Bento Domingues:

"Pela distância que exsite em Portugal entre o número de muito ricos e os pobres, não me surpreende que se pense em preparar uma Fátima chique para gente sofisticada"

"Agora, porém, não é Fátima nem o Papa que enchem os meios de comunicação. O que mais conta é aquilo de que não se pode saber rigorosamente nada. Com a suspeita de que a Igreja ocultou a realidade humana de Jesus, o seu fascinio transferiu-se precisamente para o apócrifo, para o oculto. O Código da Vinci deixa-me completamente indiferente. Que


Jesus tenha cido celibatário ou tenha deixado um rancho de filhos não afecta, em nada, a minha fé na sua misteriosa personalidade. Jesus Cristo nunca se apresentou com a missão de aumentar a nataliadde. Deu a vida pela transformação da terra em reino de Deus, isto é, num mundo fraterno. A sua vida privada nunca interessou os primeiros que escreveram sobre ele, nem a mim me interessa."

A NÃO PERDER ESTA BOA CRÓNICA!

1 Comentários:

Às 10:10 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes
uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois,meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes,inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de
que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: "Nunca
perdoarei", pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo
de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe,se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação
necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tomardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente
ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de
nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos clementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.
Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: "Eu lhe perdôo", mas,interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece.
Quantos não dizem: "Perdôo" e acrescentam. "mas, não me reconciliarei nunca; não quero
tornar a vê-lo em toda a minha vida." Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos actos do que pelas palavras.

 

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