MOVIMENTO EM DEFESA DE RIO TINTO
REQUALIFICAR O VALE DO RIO TINTO.
DEVOLVER O RIO AOS RIOTINTENSES!
O estado actual do rio Tinto é lastimável, pois as suas águas continuam imundas e mal cheirosas afectando a qualidade de vida dos Riotintenses. A situação foi agravada com as obras do Centro Comercial Parque Nascente, porque os esgotos da zona de S. João de Deus, no Porto passaram a correr, a céu aberto, até ao rio Tinto.
A requalificação e valorização do Vale do rio Tinto exige a intervenção coordenada dos Municípios de Gondomar, de Valongo e do Porto os quais são atravessados por esta linha de água. A despoluição do rio exige que os três Municípios identifiquem os focos de poluição industrial, agrícola e doméstica e tomem medidas para que estes sejam eliminados da sua bacia hidrográfica.
O entubamento do rio Tinto apenas serve os interesses de especuladores imobiliários.
É preocupante que a construção da linha do Metro Ligeiro do Porto que vai servir Gondomar sirva de pretexto para se continuar a entubar o rio, revelando mais uma vez grande desprezo pela preservação do meio ambiente.
A requalificação do rio Tinto não tem de passar pelo seu entubamento, havendo outras soluções técnicas mais adequadas, do ponto de vista urbanístico e ambiental. É necessário implementar projectos e executar obras que contribuam, de facto, para a limpeza e despoluição do rio, valorizando o património natural da própria Cidade.
Tapar o rio, só para não ter que o despoluir e requalificar é um verdadeiro crime ambiental, que merece o repúdio da população.
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Os signatários entendem que é necessária a salvaguarda dos valores paisagísticos, ambientais e urbanísticos do Vale do rio Tinto e manifestam o desejo de lutar pelos seguintes objectivos:
§ Requalificar a Bacia Hidrográfica do rio Tinto, visando o desentubamento e a recuperação do leito, das margens e dos seus afluentes.
§ Aumentar a atractividade da zona ribeirinha e promover a sua defesa e usufruto pelos cidadãos, com a criação de vias ciclo-pedonais arborizadas, parques de merendas e de lazer.
§ Recuperar e defender o património histórico-cultural, designadamente os moinhos, azenhas e levadas.
§ Desobstruir os locais em que o rio provoca inundações de forma cíclica.
§ Eliminar, com medidas de apoio social, as centenas de ligações de águas residuais que drenam directamente para o rio.
Os signatários apelam a todos os Riotintenses para serem parte activa de um movimento cívico e popular que lute pelos objectivos atrás enunciados e obrigue a Câmara Municipal de Gondomar a adoptar verdadeiras medidas de valorização e requalificação ambiental do rio Tinto e da cidade a que dá o nome.
Rio Tinto e Salão Nobre da Junta de Freguesia, 18 de Abril de 2006
aa) Adão Machado, gráfico; Alexandre Alves, emp. de escritório, Alexandre Nogueira, Álvaro Monteiro, gravador; Álvaro Silva Nova, bancário reformado; Aníbal José Gomes, estudante; António Castro Silva, cortador de carnes; António José Rocha, policia; Carla Oliveira, geógrafa; Carlos Duarte Magalhães, técnico da Admistr. Tributária; Carlos Jorge Ferreira, professor; Cristina Nogueira, educadora de infância; Diamantino Moreira, Tec. Rec. Humanos; Domingos Sá Mendes, gestor de empresas; Domingos Vieira Mendes, empresário; Eugénia Leite de Faria, administrativa; Joaquim Barbosa,José Carlos Sousa, professor; José Manuel Fernandes, engenheiro consultor; Júlio Roldão, jornalista; Luís Carlos Ribeiro, estudante; Luís Vasco Rocha, desempregado; Manuel Macedo, emp. de escritório-reformado; Marta Macedo, engenheira do ambiente; Nelson Fernando Leite, op. hoteleiro; Pedro Lima Garcia, vendedor; Vítor Monteiro, prestador de serviços. emp. de escritório, professor;
1 Comentários:
Informação
O Rio Tinto passa no interior da Maia, i.é., Águas Santas.
Poucos sabem que um extremo do aterro da LIPOR está em cima do marco que divide Maia, Valongo e Gondomar a caminho de Baguim e o rio antes de passar por baixo da linha do comboio está em Águas Santas.
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