"Rui Dias José ganhou durante muitos anos foros de produtor de grandes reportagens que ficaram no ouvido... Era dele o programa radiofónico "Feira Franca". Até que lhe cortaram o pio. Maldades à portuguesa."
Assim inicia Eduardo Miragaia um trabalho de 3 páginas que a edição de Julho da Revista EPICUR dedica aquele profissional da Antena 1. Apresentando-o como "um velho companheiro de estrada jornalística", mas também um velho companheiro na mais pura asserção da palavra", ele acentua a "verticalidade e a autenticidade do ser humano com quem apetece partilhar experiências e aventuras".Aí, questionado sobre os "muitos anos de andarilho por esse país fora..." responde Rui Dias José:Fui coleccionando rostos e sensações, conhecendo pessoas, fazendo amizades. Mesmo dos momentos de refeição, o que mais recordo são as conversas e os ambientes. (...) Na mais das vezes, é o acaso e os instintos que comandam. Ficou-me o deslumbramento pelos conhecimentos de ocasião... como o taxista apalavrado à saída do Aeroporto de Santa Cruz da Graciosa e que acabou meu Anjo da Guarda enquanto por lá estive ou aquele guia-menino que me mostrou a ilha de Moçambique ou o estudante de medicina (angolano e negro) que foi meu intérprete na Bósnia (e que eu tinha de conseguir dissimular quando viajávamos do lado sérvio para o lado muçulmano e vice versa). É claro que se não esquecem paisagens e sabores... mas são os rostos que permanecem.Uma entrevista a merecer uma leitura atenta (clique aqui).
A Rádio Pública serve para alguma coisa?
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