Todos os anos morrem no mundo cerca de dois milhões de pessoas vítimas da poluição atmosférica. Números impressionantes e que levaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) a intervir, pretendendo reduzir em 15 por cento o número dessas vítimas.
Os objectivos da OMS visam prioritariamente as partículas emitidas pelos automóveis, pelas indústrias ou pelos sistemas de aquecimento, que ultrapassam frequentemente os 70 microgramas por m3 em inúmeras cidades de países em vias de desenvolvimento.
Nessa perspectiva, e de acordo com a organização internacional, a redução destes valores para os níveis de risco mínimo para a saúde (20 microgramas) permitiria reduzir a mortalidade em 15 por cento por ano.
“Os progressos podem ser muito rápidos”, explicou, em Genebra, na Suíça, Michal Krzyzanowski, que coordena a aplicação das novas directivas da Organização Mundial de Saúde.
O especialista da OMS apontou como exemplo a cidade de Dublin, na Irlanda, que interditou, no início dos anos 1990, a queima de carvão. Esta decisão foi rapidamente seguida de uma redução das doenças respiratórias e das mortes. Exemplo semelhante ao de Londres, que registava na década de 1950 cerca de quatro mil mortes por semana, e onde a concentração de partículas materiais caiu desde então para cerca de 20 a 25 microgramas.
Por sua vez, nas cidades mais poluídas do Mundo como Karachi, Nova Deli, Katmandou, Pequim, Lima ou o Cairo, as taxas podem alcançar os 200 microgramas. Ou seja, dez vezes mais do que o nível ideal, afirmou Michal Krzyzanowski.
nuno.gomes@iberbyte.com
Os objectivos da OMS visam prioritariamente as partículas emitidas pelos automóveis, pelas indústrias ou pelos sistemas de aquecimento, que ultrapassam frequentemente os 70 microgramas por m3 em inúmeras cidades de países em vias de desenvolvimento.
Nessa perspectiva, e de acordo com a organização internacional, a redução destes valores para os níveis de risco mínimo para a saúde (20 microgramas) permitiria reduzir a mortalidade em 15 por cento por ano.
“Os progressos podem ser muito rápidos”, explicou, em Genebra, na Suíça, Michal Krzyzanowski, que coordena a aplicação das novas directivas da Organização Mundial de Saúde.
O especialista da OMS apontou como exemplo a cidade de Dublin, na Irlanda, que interditou, no início dos anos 1990, a queima de carvão. Esta decisão foi rapidamente seguida de uma redução das doenças respiratórias e das mortes. Exemplo semelhante ao de Londres, que registava na década de 1950 cerca de quatro mil mortes por semana, e onde a concentração de partículas materiais caiu desde então para cerca de 20 a 25 microgramas.
Por sua vez, nas cidades mais poluídas do Mundo como Karachi, Nova Deli, Katmandou, Pequim, Lima ou o Cairo, as taxas podem alcançar os 200 microgramas. Ou seja, dez vezes mais do que o nível ideal, afirmou Michal Krzyzanowski.
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