segunda-feira, novembro 6

Conferência Internacional sobre Clima






A 12ª conferência internacional sobre o clima, que visa reforçar o combate às alterações climáticas, iniciou-se hoje em Nairobi, com o vice-presidente queniano a classificar o aquecimento global como «uma das mais graves ameaças» à humanidade.

Esta conferência realiza-se pela primeira vez num país da África sub-saariana, um dos continentes mais atingidos pelas alterações climáticas e por secas cada vez mais frequentes.

«As alterações climáticas estão a emergir rapidamente como uma das ameaças mais graves com que a humanidade já se confrontou», disse Moody Awori na abertura do encontro.

A organização ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Vida Selvagem) alertou para o facto do aquecimento do planeta «limitar o desenvolvimento de África», considerando que os maiores poluidores devem ajudar a «criar protecções» contra as alterações climáticas.

A Greenpeace lançou também «um apelo urgente aos governos (...) para que enfrentem esta realidade e actuem de forma urgente».

O ministro queniano do Ambiente, Kivutha Kibwabna, eleito presidente da conferência de Nairobi fixou alguns objectivos, dirigindo-se nomeadamente aos países desenvolvidos no sentido de assumirem «novos compromissos» para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), os principais responsável pelo aquecimento global.

A reunião de Nairobi engloba a 12ª conferência das partes da Convenção -Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP-12), à qual aderiram 189 dos 192 Estados-membros da ONU, e a segunda reunião das partes do Protocolo de Quioto (MOP-2).

O protocolo de Quioto, que complementa a Convenção, estabelece metas para apenas 35 países industrializados e a União Europeia.

No período 2008-2012, data em que termina a vigência do protocolo, estes países, que representam no conjunto um terço das emissões mundiais, terão de reduzir as emissões de GEE em 5% relativamente ao ano de referência de 1990.

Os EUA, responsáveis por outro terço das emissões, e a Austrália são os únicos grandes países industrializados que não ratificaram o protocolo.

Outros grandes poluidores, como a China e a Índia também não estão abrangidos por metas de redução, já que se tratam de países em desenvolvimento

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial