sexta-feira, fevereiro 2

Aquecimento global






O aquecimento global está a tornar os furacões mais fortes, incluindo os do Oceano Atlântico como o Katrina, concluiu, pela primeira vez, o painel científico das Nações Unidas que hoje apresentou um novo relatório sobre alterações climáticas.

Durante a maratona de encontros que se sucedem em Paris para aprovar um relatório final, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas considerou que o aumento do grau de intensidade dos furacões e ciclones tropicais desde 1970 é atribuível “com mais probabilidade” ao aquecimento global induzido pelas acções humanas. De acordo com um participante, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sublinhou que o aumento da intensidade das tempestades difere nas várias zonas do globo, mas que os temporais que atingem as Américas são influenciados pelo aquecimento global.

Em 2001, o mesmo painel disse que não havia evidências suficientes para chegar a uma conclusão, mas adiantava que o tempo mais quente iria provocar tempestades mais fortes.

O relatório apresentado hoje significa também uma demarcação clara relativamente à Organização Mundial de Meteorologia, que ajudou a fundar o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas. Em Novembro de 2006, esta organização, depois de um debate conflituoso, disse que não podia relacionar as fortes tempestades do passado ao aquecimento global.

A dúvida sobre se a intensidade dos furacões está relacionada com o aquecimento global tem dividido a comunidade científica que é muito mais consensual quanto à influência das actividades humanas no aquecimento global.

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