COMUNICADO
Secção da Maia
Comunicado
No seguimento de uma caminhada pela Urbanização do Sobreiro, e de algumas conversas que aí foram mantidas com alguns moradores que, compreensivelmente, não quiseram ser identificados, teve a Secção da Maia do PS conhecimento de alguns factos de grande gravidade, de entre os quais destacamos para denúncia os seguintes:
Numa das Torres, os elevadores pura e simplesmente não funcionam, havendo pessoas idosas obrigadas a subir perto de uma dezena de andares pelas escadas.
Deste facto foi dado conhecimento à Espaço Municipal que, pura e simplesmente se recusa a reparar os elevadores alegando que os prédios são para demolir. Questão: Até quando é que estes idosos vão ter que suportar esta situação, tendo em conta que a requalificação total do Sobreiro não será uma realidade a curto prazo?
Em relação a pessoas que já foram realojadas, foram relatadas situações em que estas pessoas viram os seus bens móveis literalmente atirados do 3º Andar para uma carrinha de mudanças, inevitávelmente danificando os seus pertences. Advertidos os funcionários da empresa de mudanças para a situação, estes alegadamente terão respondido “esses móveis não valem nada de qualquer das formas”.
É também motivo de repúdio generalizado a localização das novas habitações sociais onde já foram realojados alguns moradores, pois se actualmente residem no centro da cidade, pretende a Câmara realojá-los em zonas algo distantes do centro, onde não existem também praticamente transportes. Como se propõem a Câmara resolver este problema?
Há também factos que são facilmente notados por mera observação:
É curioso ver, por exemplo, as diferenças no tratamento dos jardins. Os jardins que dão para o exterior da Urbanização estão tratados, têm a relva aparada e não têm lixo. Os jardins do interior são o contraste total. Cheios de lixo, relva não aparada, enfim, um espelho do abandono a que aquelas pessoas foram votadas pela Câmara da Maia.
O pavimento das ruas parece saído de um qualquer cenário de guerra. Só que, enquanto em tempo de guerra as bombas justificam os buracos no pavimento, a justificação no Sobreiro é apenas uma: Há dezenas de anos que aquele pavimento não é reparado. O contraste com os arruamentos circundantes do centro é escandaloso! Isto faz parte da coacção exercida pela Câmara afim de conseguir afastar os idosos e pessoas carenciadas lá residentes, pois estes estão no caminho dos grandes empreiteiros, ávidos de aí instalar uma urbanização para a classe alta. Torna-se assim evidente que a Câmara acha que, aquela zona, de tão bem localizada que está, é mal empregue se consignada à habitação das pessoas mais carenciadas do concelho. Uma ideia que nos repugna profundamente !
Os municípios podem fazer obras coercivas em habitações degradadas, caso os seus proprietários as recusem fazer. Mas, quem é que pode obrigar o proprietário a fazer essas mesmas obras, se o proprietário é o município? Há edificios no Sobreiro em avançado estado de deterioração. Algumas pessoas admitem já recorrer a baldes de água para aparar a água das chuvas no Inverno, sem que o senhorio (a Câmara Municipal) se digne sequer a manifestar a intenção de intervir.
Conclusão:
É triste, quando a Câmara Municipal da Maia, cega pelos interesses de uns poucos, em vez de promover a qualidade de vida dos seus cidadãos, se torna num dos principais factores limitadores dessa qualidade. É de enorme gravidade o facto de que se o Sobreiro é hoje uma área intensamente degradada, tal acontece devido a um desejo consciente da Câmara para que assim fosse. A Câmara tem-se recusado ao longo dos anos a fazer qualquer tipo de obra no Sobreiro, a sonhar com o dia em que lá se instalem empreendimentos de luxo, escondendo assim a pobreza existente no Concelho, em vez de a combater.
P’la Secção da Maia do PS,
João Paulo Santos
Secretário Coordenador da Secção da Maia do PS
916236086
Comunicado
No seguimento de uma caminhada pela Urbanização do Sobreiro, e de algumas conversas que aí foram mantidas com alguns moradores que, compreensivelmente, não quiseram ser identificados, teve a Secção da Maia do PS conhecimento de alguns factos de grande gravidade, de entre os quais destacamos para denúncia os seguintes:
Numa das Torres, os elevadores pura e simplesmente não funcionam, havendo pessoas idosas obrigadas a subir perto de uma dezena de andares pelas escadas.
Deste facto foi dado conhecimento à Espaço Municipal que, pura e simplesmente se recusa a reparar os elevadores alegando que os prédios são para demolir. Questão: Até quando é que estes idosos vão ter que suportar esta situação, tendo em conta que a requalificação total do Sobreiro não será uma realidade a curto prazo?
Em relação a pessoas que já foram realojadas, foram relatadas situações em que estas pessoas viram os seus bens móveis literalmente atirados do 3º Andar para uma carrinha de mudanças, inevitávelmente danificando os seus pertences. Advertidos os funcionários da empresa de mudanças para a situação, estes alegadamente terão respondido “esses móveis não valem nada de qualquer das formas”.
É também motivo de repúdio generalizado a localização das novas habitações sociais onde já foram realojados alguns moradores, pois se actualmente residem no centro da cidade, pretende a Câmara realojá-los em zonas algo distantes do centro, onde não existem também praticamente transportes. Como se propõem a Câmara resolver este problema?
Há também factos que são facilmente notados por mera observação:
É curioso ver, por exemplo, as diferenças no tratamento dos jardins. Os jardins que dão para o exterior da Urbanização estão tratados, têm a relva aparada e não têm lixo. Os jardins do interior são o contraste total. Cheios de lixo, relva não aparada, enfim, um espelho do abandono a que aquelas pessoas foram votadas pela Câmara da Maia.
O pavimento das ruas parece saído de um qualquer cenário de guerra. Só que, enquanto em tempo de guerra as bombas justificam os buracos no pavimento, a justificação no Sobreiro é apenas uma: Há dezenas de anos que aquele pavimento não é reparado. O contraste com os arruamentos circundantes do centro é escandaloso! Isto faz parte da coacção exercida pela Câmara afim de conseguir afastar os idosos e pessoas carenciadas lá residentes, pois estes estão no caminho dos grandes empreiteiros, ávidos de aí instalar uma urbanização para a classe alta. Torna-se assim evidente que a Câmara acha que, aquela zona, de tão bem localizada que está, é mal empregue se consignada à habitação das pessoas mais carenciadas do concelho. Uma ideia que nos repugna profundamente !
Os municípios podem fazer obras coercivas em habitações degradadas, caso os seus proprietários as recusem fazer. Mas, quem é que pode obrigar o proprietário a fazer essas mesmas obras, se o proprietário é o município? Há edificios no Sobreiro em avançado estado de deterioração. Algumas pessoas admitem já recorrer a baldes de água para aparar a água das chuvas no Inverno, sem que o senhorio (a Câmara Municipal) se digne sequer a manifestar a intenção de intervir.
Conclusão:
É triste, quando a Câmara Municipal da Maia, cega pelos interesses de uns poucos, em vez de promover a qualidade de vida dos seus cidadãos, se torna num dos principais factores limitadores dessa qualidade. É de enorme gravidade o facto de que se o Sobreiro é hoje uma área intensamente degradada, tal acontece devido a um desejo consciente da Câmara para que assim fosse. A Câmara tem-se recusado ao longo dos anos a fazer qualquer tipo de obra no Sobreiro, a sonhar com o dia em que lá se instalem empreendimentos de luxo, escondendo assim a pobreza existente no Concelho, em vez de a combater.
P’la Secção da Maia do PS,
João Paulo Santos
Secretário Coordenador da Secção da Maia do PS
916236086
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