Luía Filipe Madeira apoia Manuel Alegre
[Idálio Revez/ Público, 11.11.2005]A candidatura de Mário Soares é "um disparate, não me peçam para acompanhar disparates".
Foi esta a justificação dada por Luís Filipe Madeira - um histórico do Partido Socialista - para apoiar a candidatura de Manuel Alegre, no Algarve, e não seguir o seu velho amigo Soares, na corrida para Presidente da República.
Luís Filipe Madeira, em declarações ao PÚBLICO, considera que a candidatura do fundador do PS representa um "risco desnecessário", salientando que "havia outra pessoas, não apenas Manuel Alegre", para se lançarem nesse desafio. Questionado sobre o motivo por que, nas eleições para a liderança do PS apoiou João Soares e agora está com Alegre, respondeu: "Não pertenço à Casa Soares - sou um cidadão, não sou um criado de serviço."
O antigo deputado e líder parlamentar socialista, na passada segunda-feira, já participou na reunião alargada da candidatura de Manuel Alegre, realizada no Instituto da Juventude em Faro, mas diz que não vai integrar "nenhum órgão político da candidatura".
Embora não assuma um papel activo na campanha, o mandatário distrital, João Barros Madeira, (ex-dirigente do PRD), considera que o contributo de Luís Filipe Madeira representa uma "mais-valia, numa candidatura que está a ultrapassar no Algarve, "todas as expectativas". Na próxima semana, adiantou, vai ser aberta a sede distrital da candidatura, em Faro.
Ainda sobre as adesões à candidatura de Manuel Alegre, o mandatário, médico de profissão, disse que tinha a incumbência de arranjar 500 assinaturas, "mas o número, ainda a um mês da data-limite, já foi largamente ultrapassado".
Dos subscritores da candidatura, além de Luís Filipe Madeira, destaca também o da vice-reitora da Universidade do Algarve, Isabel Cruz, bem como do ex-presidente da Câmara de Faro João Botelheiro. As cidades de Tavira, Vila Real de St.º António, Loulé e Portimão, disse, são aquelas onde a "estrutura politica" de apoio está mais avançada, lutando com "algumas resistências por parte do aparelho socialista".
O não avanço do processo da regionalização levou Luís Filipe Madeira afastar-se da política activa, nos últimos anos, mas nunca deixou exercer influência no Partido Socialista. No Algarve, dedica-se à advocacia, mas continua a ser vista como uma "figura nacional" da política.
No que diz respeito a Mário Soares, embora discorde da sua candidatura, por considerar "um risco para ele e para o Partido Socialista", não lhe poupa elogios: "Não se pode destruir o património que ele é no PS e no país", sublinhou.
As razões por que vota Manuel Alegre, disse, é porque ele é "uma entre outras pessoas candidatáveis, mas isso não significa que seja um mal menor - é um bem possível", sublinhou. Por fim, acrescentou: "O Partido Socialista não devia ter pedido isto a Mário Soares, por respeito a ele próprio."
(títulos da responsabilidade da editoria do site)
Foi esta a justificação dada por Luís Filipe Madeira - um histórico do Partido Socialista - para apoiar a candidatura de Manuel Alegre, no Algarve, e não seguir o seu velho amigo Soares, na corrida para Presidente da República.
Luís Filipe Madeira, em declarações ao PÚBLICO, considera que a candidatura do fundador do PS representa um "risco desnecessário", salientando que "havia outra pessoas, não apenas Manuel Alegre", para se lançarem nesse desafio. Questionado sobre o motivo por que, nas eleições para a liderança do PS apoiou João Soares e agora está com Alegre, respondeu: "Não pertenço à Casa Soares - sou um cidadão, não sou um criado de serviço."
O antigo deputado e líder parlamentar socialista, na passada segunda-feira, já participou na reunião alargada da candidatura de Manuel Alegre, realizada no Instituto da Juventude em Faro, mas diz que não vai integrar "nenhum órgão político da candidatura".
Embora não assuma um papel activo na campanha, o mandatário distrital, João Barros Madeira, (ex-dirigente do PRD), considera que o contributo de Luís Filipe Madeira representa uma "mais-valia, numa candidatura que está a ultrapassar no Algarve, "todas as expectativas". Na próxima semana, adiantou, vai ser aberta a sede distrital da candidatura, em Faro.
Ainda sobre as adesões à candidatura de Manuel Alegre, o mandatário, médico de profissão, disse que tinha a incumbência de arranjar 500 assinaturas, "mas o número, ainda a um mês da data-limite, já foi largamente ultrapassado".
Dos subscritores da candidatura, além de Luís Filipe Madeira, destaca também o da vice-reitora da Universidade do Algarve, Isabel Cruz, bem como do ex-presidente da Câmara de Faro João Botelheiro. As cidades de Tavira, Vila Real de St.º António, Loulé e Portimão, disse, são aquelas onde a "estrutura politica" de apoio está mais avançada, lutando com "algumas resistências por parte do aparelho socialista".
O não avanço do processo da regionalização levou Luís Filipe Madeira afastar-se da política activa, nos últimos anos, mas nunca deixou exercer influência no Partido Socialista. No Algarve, dedica-se à advocacia, mas continua a ser vista como uma "figura nacional" da política.
No que diz respeito a Mário Soares, embora discorde da sua candidatura, por considerar "um risco para ele e para o Partido Socialista", não lhe poupa elogios: "Não se pode destruir o património que ele é no PS e no país", sublinhou.
As razões por que vota Manuel Alegre, disse, é porque ele é "uma entre outras pessoas candidatáveis, mas isso não significa que seja um mal menor - é um bem possível", sublinhou. Por fim, acrescentou: "O Partido Socialista não devia ter pedido isto a Mário Soares, por respeito a ele próprio."
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