«É importante que uma pessoa possa ligar para um único número de emergência, seja por causa de um ataque cardíaco, um assalto ou um incêndio. Isso seria uma mais valia muito grande», disse o ministro.
O governante falava no final de uma visita ao Centro Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, que considerou um bom exemplo ao nível deste tipo de instalações.
Questionado pelos jornalistas sobre quando haverá centros distritais com condições semelhantes em todo o país, António Costa defendeu que Portugal «deve ser dotado de uma rede de salas de situação».
«No âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) estão a ser elaborados programas para que o país tenha uma rede integrada, que reúna todas as forças de emergência e segurança», referiu.
«Devem ser espaços não só de uma determinada força de emergência ou segurança, mas salas integradas e de despacho para todas as autoridades e serviços no âmbito da protecção civil», referiu.
O ministro da Administração Interna admitiu que a junção de todas as forças de emergência e segurança possa não ser uma tarefa simples, mas afirmou: «de caminhos difíceis está o mundo cheio».
«O país não está rico e tem que evoluir na qualidade de equipamentos e serviços. Não nos podemos dar ao luxo de dispersar esses recursos», sublinhou.
«Tenho esperança que os próximos fundos comunitários, através do QREN, consigam resolver esta lacuna do pais», disse.
O QREN vai vigorar entre 2007 e 2013 e substitui, em simultâneo, o Plano de Desenvolvimento Regional e o Quadro Comunitário de Apoio.
Diário Digital / Lusa
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