Mais informações sobre Unidades de Saúde Familiar
Utentes têm de se inscrever para obter médico família
A inclusão de pessoas sem médico de família nas listas dos clínicos das Unidades de Saúde Familiar (USF), uma nova estrutura no âmbito dos centros de saúde, depende da inscrição feita pelos próprios utentes.
Luís Pisco, coordenador da Unidade de Missão para os Cuidados de Saúde Primários - que gere a criação das Unidades de Saúde Familiar -, afirmou que «não há uma passagem administrativa» dos utentes sem médico nos centros de saúde para as listas dos clínicos que integram as novas USF.
«As pessoas que estão em lista de espera, sabendo que há vagas abertas - porque os médicos das USF aumentaram as suas listas de utentes -, podem ir inscrever-se e escolher» o seu médico de família.
As USF são uma nova forma de organizar a prestação de cuidados de saúde, que integra médicos, enfermeiros e administrativos, e que visa garantir um atendimento mais próximo a uma população identificada nas listas de utentes de cada clínico.
O governo espera que abram 100 USF até ao final do ano - a adesão a esta organização de prestação de cuidados é voluntária para os profissionais -, e estima que estas permitam garantir médico de família a 170 mil portugueses que hoje não o têm.
Na segunda-feira são cinco as novas USF que abrem as portas: a USF da Sobreda (Centro de Saúde de Almada), a USF de Moinho de Maré (Centro de Saúde do Seixal), a do Dafundo (Centro de Saúde de Carnaxide), a de Fernão Ferro (Centro de Saúde do Seixal), e a USF da Tornada (Caldas da Rainha).
Estas juntam-se às quatro USF que entraram em funcionamento no início desta semana, que se localizam no centro de saúde de Rio Tinto, em Gondomar (USF da Nascente), centro de saúde de Valongo (USF de Valongo e USF de S. João do Sobrado) e centro de saúde de Condeixa-a-Nova (USF de Condeixa).
Luís Pisco adiantou que a abertura destas USF tem estado a decorrer com normalidade e que as unidades vão entrando em funcionamento à medida que estiverem resolvidos todos os problemas decorrentes da sua criação.
O coordenador da Unidade de Missão acrescentou também que a partir do próximo ano os médicos, enfermeiros e administrativos que exercem nas USF já vão ser pagos em função do seu desempenho.
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