terça-feira, novembro 14

Feira de emprego






Uma das ideias que a Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) tinha para esta 2.ª conferência sobre emprego científico era a realização paralela de uma feira de emprego nesta área. Mas tal não foi possível porque, apesar dos convites enviados a mais de 100 empresas e depois de muitas insistências, telefonemas e e-mails, só obtiveram duas respostas o que levou ao cancelamento da iniciativa.

Este falhanço é a imagem do desinteresse e da falta de investimento das empresas portuguesas em recursos humanos qualificados, nomeadamente para o desenvolvimento de actividades de investigação e desenvolvimento. E este também é um dos bloqueios ao emprego científico (e ao desenvolvimento económico do País) há muito identificados por todos.

Apesar do sinal desencorajador que a falta de comparência das empresas na iniciativa da ABIC constitui, a leitura do ministro da Ciência sobre esta realidade é optimista: "Há algo que está a mudar aí", garante. E refere como indicador positivo a adesão de duas dezenas de empresas portuguesas em vários sectores da indústria aos programas no âmbito dos acordos com o MIT e Carnegie Mellon - que lhes exige a duplicação de actividades de I&D, o aumento de registo de patentes e de contratação de um determinado número de doutorados.

Outro sinal idêntico é o aumento do número de pequenas empresas de base tecnológica lançadas em Portugal por jovens cientistas, nos últimos anos.

Margarida Fontes, investigadora no INETI, apresentou hoje, em Braga, um estudo preliminar sobre jovens doutorados portugueses que saíram do País (ou não regressaram) porque não encontraram aqui as condições necessárias para trabalhar em ciência

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