Portugal em 19º lugar no ranking de performance climática
Portugal classificou-se em 19.º lugar em termos de performance climática numa lista de 56 países que representam 90% das emissões de dióxido de carbono, revela hoje um estudo europeu que contou com a participação da Quercus.
Os dez países com pior performance relativamente às alterações climáticas, segundo um índice da responsabilidade da associação alemã GermanWatch e da Rede Europeia de Acção Climática, são: Arábia Saudita, Malásia, China, Estados Unidos, Cazaquistão, Canadá, Tailândia, Irão, República da Coreia e Austrália.
Portugal obteve a 19ª posição no ranking final global (o primeiro é o mais bem classificado), posicionando-se em 36º lugar na componente tendência de emissões, 17º na componente de nível de emissões e 11º na componente de políticas climáticas.
Em relação ao índice anteriormente divulgado, em que foram avaliados 53 países, Portugal subiu seis lugares, segundo o estudo hoje tornado público à margem da reunião das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas que está a decorrer em Nairobi, no Quénia.
Para a Quercus, esta posição resulta do facto de Portugal ter emissões «per capita» relativamente baixas e ter um conjunto de medidas destinadas a reduzir as emissões, mas ao mesmo tempo reflecte o aumento sistemático das emissões desde 1990.
Os países europeus pior classificados foram o Luxemburgo (45.º), a Grécia (41.º), a Áustria (39.º) e a Espanha (38.º).
Suécia, Reino Unido e Dinamarca distinguiram-se pela positiva, ocupando os três primeiros lugares.
O Climate Change Performance Index (CCPI) 2007 baseou-se na comparação da performance de 56 países que, no total, são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia.
O CCPI resulta de três componentes parciais que são somadas de modo a criar um ranking global.
A primeira componente (tendência das emissões) analisa a evolução de quatro sectores - electricidade, transportes, residencial e industrial - nos últimos anos.
A segunda refere-se ao nível de emissões relacionadas com a energia, integrando variáveis como o produto interno bruto e as emissões «per capita».
A terceira e última componente (política de emissões) resulta da avaliação da política climática de cada país, a nível nacional e internacional.
Diário Digital / Lusa
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