sexta-feira, novembro 10

Presidente de instituto aponta cuidados a ter pelos automobilistas portugueses


Menos velocidade pelo ambiente

A redução da velocidade de circulação nas estradas é uma das maneiras mais eficazes de reduzir as emissões poluentes nos transportes, área prioritária para Portugal cumprir os seus compromissos ambientais, apontou o presidente do Instituto do Ambiente.

António Gonçalves Henriques, que falava num seminário sobre transportes e qualidade do ar, disse que o sector dos transportes urbanos e de mercadorias é “prioritário”, uma vez que é o principal responsável pela emissão de poluentes, dentro da área do consumo de energia. “O controlo de velocidade vai ter que ser reforçado, temos de agir nesta área”, defendeu o presidente do Instituto do Ambiente (IA), acrescentando que a velocidade média ideal de 118 quilómetros por hora nas auto-estradas é geralmente excedida.
Segundo este responsável, a um aumento de 10 por cento na velocidade de circulação corresponde um acréscimo de 20 por cento na emissão de dióxido de carbono e outros gases poluentes responsáveis pelo efeito de estufa. Além da aposta nos transportes públicos, Gonçalves Henriques apontou ainda outras soluções para reduzir a utilização dos automóveis nas deslocações, como a criação de uma «bolsa de troca de habitações», em que as pessoas poderiam mudar de casa de acordo com a proximidade do seu emprego.
O presidente do IA lembrou que Portugal está integrado no Protocolo de Quioto, que estipula uma redução de cinco por cento nas emissões de gases com efeito de estufa em relação a 1990 até 2010.

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