quarta-feira, novembro 8

Casa da Música






O ano de 2007 marca uma mudança nas prioridades programáticas da Casa da Música que apostará de uma forma mais evidente nos músicos nacionais.

O objectivo principal passa também por gerar conteúdos e eventos próprios da CdM, através dos seus programadores, de maneira a “criar uma identidade própria na área cultural, visto que vivemos num mundo tão globalizado”.

Os conceitos de programação apresentados não só revelam algumas novidades estruturais, como abrem as suas portas a novas residências artísticas, outras áreas criativas e com horários mais variados.

No próximo ano, a Casa da Música propõe a criação de um ritmo regular de eventos, com concentração de propostas à sexta-feira, sábado e domingo e onde se destacam os concertos que a Orquestra Nacional do Porto (ONP) executará todas as sextas às 21h30 e aos domingos ao meio-dia, neste caso em formato de uma hora na tentativa de abranger todos os públicos.

Os restantes eixos programáticos que representam o núcleo duro das áreas prioritárias onde a Casa da Música pretende incidir as suas apostas incluem: o Jazz, cuja temporada abrange um total de 16 concertos, oito dos quais de grupos/artistas nacionais, além da parceria com a Orquestra de Jazz de Matosinhos para o triénio 2007-2009; O Fado e a Guitarra Portuguesa que terão também lugar privilegiado no desenvolvimento de novos projectos, com 11 concertos agendados; a World Music que por ser uma vasta área requer “uma selecção, no sentido de trazer a essência da música de raiz popular” e que se personificará, entre os 12 projectos a apresentar, os músicos do Nilo; o Clubbing é outra das iniciativas que mostrará dez diferenciadas expressões da cultura pop, urbana, underground, alternativa e experimental apresentadas no primeiro sábado de cada mês e o ciclo de piano, instrumento que mais tradição tem em termos de escola e que tem início em Janeiro com um dos “grandes pianistas” de hoje, Murray Perahia, além da forte presença de artistas nacionais “dos mais jovens aos consagrados”.

Num cruzamento com a programação regular, a CdM propõe um conjunto de festivais destacando-se, já no primeiro trimestre, um ciclo dedicado à violoncelista Guilhermina Suggia. Mais à frente, entre 25 de Abril e 1 de Maio, o ciclo «Revolução» dedicado a José Afonso. Seguir-se-á o ciclo «Voz» e o Festival de Música Tradicional Portuguesa, em Junho. Entretanto, no primeiro fim-de-semana de Janeiro, a CdM convida vários artistas espanhóis para um ciclo inteiramente dedicado a Espanha, abrindo assim uma iniciativa que passará a dedicar atenção ao que se faz noutros países.

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