terça-feira, novembro 7

Menos corrupção






A Transparency International divulgou, ontem, uma lista sobre a corrupção no Mundo, na qual Portugal ocupa a 26.ª posição entre os países menos corruptos.

Esta classificação assenta num índice heterogéneo que recolhe a opinião de vários analistas e empresários sobre a percepção da corrupção no sector público em 163 países. O ranking vai de zero a dez pontos (zero indica elevados níveis de corrupção e dez aponta para reduzidos níveis de percepção da corrupção), ou seja, quantos menos pontos os países tiverem mais imagem de corrupção eles terão.

De acordo com a lista, a Finlândia divide o primeiro lugar de países menos corruptos com a Islândia e a Nova Zelândia, enquanto o Haiti, o Iraque, a Guiné-Conacri, o Myanmar e Angola são dos países mais corruptos. Segundo esta escala, Portugal consegue manter a posição alcançada no ano passado ficando à frente de países como a Itália (45.ª posição), a Hungria (41.ª posição) e a Eslovénia (28.ª posição). O responsável do Transparency International refere que com estes dados ainda existe muito a fazer antes que se verifiquem melhorias expressivas na qualidade de vida dos cidadãos mais pobres do Mundo. Os dados apresentados por este organismo sugerem que existe uma forte ligação entre a corrupção e a pobreza, uma vez que quase três quartos dos países mais pobres obtiveram um índice inferior a cinco pontos.

A corrupção afecta a vida da população em todo o Mundo, quer ao nível económico quer ao nível social, no entanto, para a Transparency International, tal aspecto atinge muito mais os mais pobres que não têm capacidade nem meios para escapar à situação. Tendo em conta dados do organismo, até no que se refere aos bens essenciais, como a alimentação e medicamentos, podemos verificar que os países menos desenvolvidos são os mais prejudicados. Ou seja, muitas vezes as verbas disponibilizadas para ajudar estes países nem sequer chegam ao seu destino, uma vez que a meio do caminho as quantias são extraviadas.

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