OMS avança linhas orientadoras para diminuir os níveis de poluentes no ar
Melhorar a qualidade do ar reduziria mortes por doenças respiratórias em 15 por cento
Melhorar a qualidade do ar nas cidades poderia levar à redução anual em 15 por cento do número de mortes provocadas por infecções respiratórias, doenças cardíacas e cancro do pulmão, avança a Organização Mundial de Saúde (OMS) num documento que aponta algumas orientações para diminuir os níveis de poluentes no ar.
Intitulado “Directrizes para a Qualidade do Ar”, o documento da OMS, que foi apresentado, sustenta que a simples redução de um tipo particular de poluente (PM10 ou partículas finas inaláveis) permitiria reduzir o número de mortes nas cidades poluídas em mais de 15 por cento.
O guia propõe também limites mais baixos para o ozono e dióxido de enxofre e dirige-se a todas as regiões mundiais, fornecendo metas uniformes para a qualidade do ar, mais restritas do que muitas das actualmente aplicadas.
A poluição provoca anualmente cerca de dois milhões de mortes prematuras em todo o mundo. Mais de metade deste fardo é suportado pelos habitantes dos países em vias de desenvolvimento, salientou a OMS.
Em muitas cidades, a média anual de concentração de PM10 (cuja principal fonte é a queima de combustíveis fósseis) excede 70 microgramas por metro cúbico. Por exemplo, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, uma das artérias mais poluídas da Europa, a concentração média de PM10 em 2004 foi de 51,2 microgramas por metro cúbico.
O guia da OMS sugere que para reduzir as mortes prematuras em 15 por cento seria necessário que estes níveis fossem inferiores a 20 microgramas por metro cúbico. "Se reduzíssemos os níveis de poluição poderíamos ajudar os países a reduzir o peso das doenças devido a infecções respiratórias, problemas cardíacos ou cancro do pulmão. Além disso, estas acções seriam positivas também para diminuir as emissões de gases com efeitos de estufa", disse Maria Neira, directora do Departamento de Saúde pública e Ambiente da OMS.
A poluição do ar, sob a forma de partículas, dióxido de enxofre, ozono ou dióxido de nitrogénio tem impactos graves na saúde. Na União Europeia, por exemplo, estima-se que só as partículas PM 2,5 diminuam a esperança de vida do europeu em 8,6 meses.
Embora as partículas sejam consideradas o principal factor de risco, o novo guia recomenda também a diminuição do limite diário de ozono dos actuais 120 para 100 microgramas por metro cúbico.
Atingir estes objectivos seria um grande desafio para muitas cidades, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento que têm mais dias de sol, quando as concentrações de ozono atingem os seus picos mais elevados.
No que respeita ao dióxido de enxofre, os níveis são reduzidos de 125 para 20 microgramas por metro cúbico.
As experiências demonstraram que algumas medidas simples podem baixar rapidamente estes níveis e reduzir as taxas de mortalidade e doenças infantis.
Alcançar estes valores, essenciais para prevenir as consequências da exposição à poluição para a saúde, como a bronquite, continua a ser um grande desafio nas zonas onde o tráfego automóvel é mais intenso, concluiu a OMS.
O guia propõe também limites mais baixos para o ozono e dióxido de enxofre e dirige-se a todas as regiões mundiais, fornecendo metas uniformes para a qualidade do ar, mais restritas do que muitas das actualmente aplicadas.
A poluição provoca anualmente cerca de dois milhões de mortes prematuras em todo o mundo. Mais de metade deste fardo é suportado pelos habitantes dos países em vias de desenvolvimento, salientou a OMS.
Em muitas cidades, a média anual de concentração de PM10 (cuja principal fonte é a queima de combustíveis fósseis) excede 70 microgramas por metro cúbico. Por exemplo, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, uma das artérias mais poluídas da Europa, a concentração média de PM10 em 2004 foi de 51,2 microgramas por metro cúbico.
O guia da OMS sugere que para reduzir as mortes prematuras em 15 por cento seria necessário que estes níveis fossem inferiores a 20 microgramas por metro cúbico. "Se reduzíssemos os níveis de poluição poderíamos ajudar os países a reduzir o peso das doenças devido a infecções respiratórias, problemas cardíacos ou cancro do pulmão. Além disso, estas acções seriam positivas também para diminuir as emissões de gases com efeitos de estufa", disse Maria Neira, directora do Departamento de Saúde pública e Ambiente da OMS.
A poluição do ar, sob a forma de partículas, dióxido de enxofre, ozono ou dióxido de nitrogénio tem impactos graves na saúde. Na União Europeia, por exemplo, estima-se que só as partículas PM 2,5 diminuam a esperança de vida do europeu em 8,6 meses.
Embora as partículas sejam consideradas o principal factor de risco, o novo guia recomenda também a diminuição do limite diário de ozono dos actuais 120 para 100 microgramas por metro cúbico.
Atingir estes objectivos seria um grande desafio para muitas cidades, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento que têm mais dias de sol, quando as concentrações de ozono atingem os seus picos mais elevados.
No que respeita ao dióxido de enxofre, os níveis são reduzidos de 125 para 20 microgramas por metro cúbico.
As experiências demonstraram que algumas medidas simples podem baixar rapidamente estes níveis e reduzir as taxas de mortalidade e doenças infantis.
Alcançar estes valores, essenciais para prevenir as consequências da exposição à poluição para a saúde, como a bronquite, continua a ser um grande desafio nas zonas onde o tráfego automóvel é mais intenso, concluiu a OMS.
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