A mobilidade dos artistas e criadores
O presidente da Fundação Gulbenkian defendeu a criação, no espaço europeu, de um programa para artistas e criadores, à imagem do programa Erasmus de intercâmbio de estudantes, e que teria o nome de “Mozart”.
“A Europa devia lançar um programa para a mobilidade dos artistas e dos criadores, tal como tem um programa, o Erasmus, para assegurar o intercâmbio de estudantes”.
No discurso que proferiu, Rui Vilar sublinhou que a criatividade é uma condição para a inovação, e a inovação, por sua vez, “condição essencial” para a Europa ser mais competitiva, face ao desafio global que tem diante de si.
“Nós temos nas nossas universidades, nos nossos institutos de investigação, nos nossos artistas, um valor que podemos aproveitar melhor, e as fundações, como representantes da sociedade civil, podem ter um papel a desempenhar neste aspecto”.
O presidente da Gulbenkian afirmou que a sua fundação tem uma dimensão internacional e está empenhada em apoiar “um movimento que significa revitalizar a cultura europeia, um activo muito importante para prosseguir o projecto europeu”.
Além da Gulbenkian, outra três grandes fundações europeias: a Compagnia de San Paolo (Itália), a Stiftelsen Riksbankens Jubileumsfond (Suécia) e a Robert Bosch Stiftung (Alemanha) patrocinaram a segunda edição da Conferência “dar Uma Alma à Europa”, que começou ontem, e se prolonga até domingo, em Berlim.
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