Fantasporto
Entre os dias 19 de Fevereiro e 4 de Março realiza-se a 27.ª edição do Fantasporto. Hoje, os directores do Festival Internacional de Cinema do Porto divulgaram as primeiras linhas mestras da programação para 2007, com destaque para a retrospectiva dedicada ao cinema russo.
Os filmes seleccionados para integrar a programação da edição 2007 do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto – é, segundo Beatriz Pacheco Pereira, “uma colheita extremamente interessante, porque representa o estado do mundo actual, nomeadamente, do mundo Ocidental”, sustentando ainda que “é talvez a melhor dos últimos tempos tornando o festival particularmente rico em termos de cinema Europeu”. Ao lado de Mário Dorminsky e António Reis, a directora do cinema fantástico fez também questão de sublinhar que quando a questionam sobre as novidades de cada edição, “as pessoas não se apercebem que grande parte do festival é feito de obras inéditas que são apresentadas em Portugal e, por isso, é sempre uma novidade. Além de que permite o debate sobre o que se vai fazendo na sétima arte em todo o mundo”. E porque, também segundo Mário Dorminsky, “o Fantasporto é e obriga-se a ser o maior festival de cinema português e um dos 20 maiores do mundo”, as primeiras linhas da programação daquela que será a 27.ª edição do certame centraram-se, através de António Reis, nas retrospectivas dedicadas aos clássicos do cinema russo cuja produtora e estúdios Mosfilm são o espelho fiel do que foi realizado ao longo do século XX, com especial relevo para o cinema de autor de Andrei Tarkowsky e o cinema fantástico dos anos 50; ao produtor e realizador Marin Karmitz “que agrada a todos os públicos, desde os nostálgicos da geração do Maio de 68 até à «nouvelle vague»” e a homenagem oficial que será prestada a cinematografia grega.
Já no que diz respeito ao cinema português, Beatriz Pacheco Pereira lembrou que “os realizadores nacionais têm de ter no Fantas uma porta aberta, mas numa perspectiva de exigência, porque a imagem que damos ao estrangeiros tem de ser digna, válida e próxima das pessoas”.
A prestação nacional tem honras de abertura na Semana dos Realizadores, com a exibição da comédia negra «Suicídio Encomendado», de Artur Serra Araújo e continua com o documentário «Olhar o Cinema Português», de Manuel Mozos, além da longa-metragem «Tebas», de Rodrigo Areias e banda sonora de The Legendery Tiger Man.
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