ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL DESAFIO
Artigo publicado no Jornal O Desafio, da autoria de Lurdes Gomes Alves
Os Direitos das Crianças
Um dos maiores desafios sociais enfrentados pelos países em desenvolvimento é o de compatibilizar crescimento económico com desenvolvimento social, incluindo neste o bem-estar da criança.
A sociedade de hoje preocupa-se com o facto de a situação das crianças permanecer crítica em muitas partes do mundo, como resultado de condições sociais inadequadas, calamidades naturais, conflitos armados, exploração, analfabetismo, fome e deficiências, e está convicta de que é necessária uma acção nacional e internacional urgente e efectiva.
É necessário reafirmar os Direitos da Criança que exigem uma especial protecção e melhorias contínuas na sua situação em todo o mundo, bem como o seu desenvolvimento e a sua evolução em condições de paz, justiça e segurança.
A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança reconhece que é necessário satisfazer as necessidades básicas da criança, proteger a criança da exploração e crueldade e propiciar-lhe as oportunidades de se adequarem à sociedade, integrando-a.
Assim, é necessário agir contra todas as formas de exploração infantil; denunciar o abandono escolar; promover acções de sensibilização/formação junto de públicos específicos (professores, educadores, pais, crianças e jovens,); promover espaços de reflexão e debate nas escolas sobre os direitos das crianças; incentivar os responsáveis pela elaboração dos projectos educativos das escolas a criarem currículos alternativos para as crianças com dificuldades em se enquadrar no sistema de ensino; agir junto das famílias que recorrem ao trabalho infantil dos seus filhos, com acções pedagógicas, para que estas descubram o valor da dignidade de cada criança.
Todas estas questões são interpelantes para todos, e muito mais para nós que queremos ser cristãos, lembrando que a primeira declaração em defesa das crianças, já veio de Jesus, quando afirmou “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus”. É preciso quem actue, e nunca esqueçamos que a omissão, é o esquecimento, logo pecado. Quem ouve ou lê o que se passou ultimamente, com uma bébé de 55 dias, abusada pelo pai, e maltratada pela mãe, não pode ficar calado; se o fizer até “as pedras da calçada falarão”.
Lurdes Gomes Alves
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