terça-feira, agosto 22

INTERVENÇÃO DOS LEITORES





Sr. Eng.º Joaquim Armindo
Se estiver de acordo, em ocupar algumas linhas no seu blog, envio-lhe um desabafo de indignação, que passo a escrever:



A MADEIRA é do JARDIM



Desde que me conheço sempre ouvi publicitar o arquipélago da Madeira, como A MADEIRA É UM JARDIM! Afinal o mais correcto será definir aquelas ilhas pelo título acima.

Perguntarão, porque num blog onde se fala de politica local (Concelho da Maia), vem um tipo qualquer falar da Madeira! Uma das razões até poderia ser a similitude entre as atitudes dos políticos dos dois pedaços de território nacional, com a devida proporcionalidade em sentido genérico…

Mas a principal, no que ao arquipélago diz respeito, é a de como cidadão Português me considerar frustrado por as entidades Nacionais, desde a Presidência da República, aos chamados representantes e pagos pelo Povo com assento no Palácio de S.Bento, o Governo, o Tribunal Constitucional e o Ministério Público, na pessoa do Procurador-Geral da República, no desempenho das suas competências, não terem uma firme e pública tomada de posição, ou de acção, contra os desmandos do senhor Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, Presidente eleito do Governo da Região Autónoma da Madeira, e que por inerência, não por mérito reconhecido, ter assento no Conselho de Estado.

Quer na sua qualidade de dirigente partidário máximo local, quer nas suas funções no governo regional, em que foi investido, profere permanentemente em público e nos meios de comunicação social, dislates e ameaças altamente ofensivos ao Povo Português, ao Governo do País, e a outras Instituições, às quais quer como cidadão, quer pelas suas funções oficiais, tem a obrigação de guardar digno respeito.

As suas acções são ciclicamente mais virulentas quando qualquer que seja partidariamente, o Governo do País, este inicia a preparação do Orçamento de Estado para o ano seguinte; uma forma de pressão de conseguir as receitas que suas bananas, turismo, paraíso fiscal, etc., são insuficientes.

É público ser do orçamento do “rectângulo”, como habitual e pejorativamente designa o Continente Português, e das quantias para o efeito atribuídas pela União Europeia, que saem as maiores verbas que lhe permitem não só as inegáveis obras de progresso da Região, como os arraiais e romarias, como que dono e senhor feudal distribui benesses (leia-se bons copos e merendas) aos seus aparentemente assim anestesiados e eleitores maioritários locais.

O domínio consentido de autoritarismo, arrogância com que se impõe directamente ou por via dos seus correligionários na Assembleia Regional, nos meios de comunicação local, e pasme-se até nos clubes ditos desportivos da Região, ditaria que quem de direito lhe impusesse cobro.

Não fora a Constituição Portuguesa actual, seria tempo de os tais representantes do Povo ultrajado por aquele cidadão, concederem àquela actual Região Autónoma, a Independência total, desvinculando-a assim do Estado Português, e libertando o Orçamento do Estado, das inerentes transferências de verbas, tão necessárias no restante País.

Pois que, como não somos surdos, e os nossos impostos dão ração a certos políticos, não podemos continuar a seguir o dito popular “os cães ladram e a caravana passa”.

O Moiro cómico



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