Vamos ver se os partidos pelo menos cumprem a Lei
A Lei da Paridade, que impõe a inclusão de um t erço de mulheres nas listas às eleições, foi hoje promulgada pelo Presidente da República, decisão aplaudida pelo PS, BE e Governo e criticada pelo PCP e CDS.
Pelo PS, o líder parlamentar congratulou-se hoje com a promulgação, considerando que o diploma "vai mudar o rosto da democracia portu guesa" e que a decisão é um exemplo de "cooperação entre órgãos de soberania" - Presidente e Governo.
O próprio primeiro-ministro afirmou, numa declaração à Lusa, que a lei "é um contributo decisivo" para a "promoção da participação das mulheres em condições de mais igualdade na representação política democrática" - "um princípio basilar de uma sociedade justa, moderna e desenvolvida".
O Bloco de Esquerda, que se absteve na votação do diploma no Parlamento , a 05 de Julho, congratulou-se com a promulgação e a deputada Helena Pinto afirmou esperar que os partidos "cumpram a lei por uma questão de direitos e não apenas como uma forma de evitar multas".
Na crítica à lei, o dirigente do PCP Carlos Gonçalves criticou a decisão, dizendo que "nada acrescenta à luta das mulheres pela sua participação em igualdade", alertando que o diploma não respeita "a liberdade de funcionamento dos partidos".
Para "Os Verdes", o diploma "é mais um 'show off'", dado que a participação das mulheres na vida política é feita através do "funcionamento dos partido s e por via de apoios familiares e não por decreto.
A nova Lei da Paridade será testada nas próximas eleições que, a manter -se o calendário, realizam-se em 2009 - europeias, legislativas e autárquicas, todas no mesmo ano.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial