Ensino é um motor de desenvolvimento
ONU defende esforços internacionais para melhorar taxas de alfabetização no mundo
O secretário-geral das Nações Unidas defende esforços internacionais para melhorar as taxas de alfabetização no mundo, considerando que o ensino é uma forma de apoiar o desenvolvimento. Kofi Annan falava a propósito do Dia Internacional da Alfabetização.
Na sua mensagem, Kofi Annan lembrou que a instrução ajuda ao crescimento económico e à erradicação da pobreza, sendo essencial para desenvolver os recursos humanos de uma sociedade. Segundo a ONU, há mais de 770 milhões de adultos analfabetos em todo o mundo, “mas este número não inclui os outros milhões de adultos que carecem de bases sólidas para poder aprender, compreender e comunicar convenientemente na sua vida quotidiana”. O secretário-geral da ONU sublinhou que desenvolver o ensino primário e conseguir a universalização da instrução primária até 2015 é um dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, embora em todo o mundo haja “mais de 100 milhões de rapazes e raparigas que nunca se matricularam numa escola”.
Na mensagem do Dia Internacional da Alfabetização, que se assinala hoje, Kofi Annan referiu ainda que, no caso daqueles que frequentaram a escola, “a qualidade de ensino pode permitir-lhes apenas um domínio precário das competências básicas”.
Em muitos locais do mundo, “o desenvolvimento não produziu manifestamente um dos seus resultados mais importantes: a melhoria da taxa de alfabetização e um nível de instrução mais elevado” nas sociedades, salientou Kofi Annan. A alfabetização é um instrumento que permite que “as pessoas aproveitem novas oportunidades de aprendizagem, se adaptem a um mercado de trabalho em constante evolução, assumam maiores responsabilidades, saiam da pobreza e se protejam contra as doenças, em especial contra o VIH/Sida”. “As mulheres e raparigas não alfabetizadas carecem de uma arma vital para se libertarem da desigualdade e da discriminação”, salienta a mensagem, onde é lembrado que o tema geral da Década das Nações Unidas para a Alfabetização defende que “a alfabetização é uma fonte de liberdade”.
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