Novo livro de Lobo Antunes
O novo romance de António Lobo Antunes, "Ontem não te vi em Babilónia" - lançado hoje no Teatro Maria Matos, em Lisboa - decorre numa noite de insónia e dá conta da vigília que absorve e inquieta quatro pessoas, dois homens e duas mulheres.
São seres sózinhos que, à mesma hora, e em diferentes locais do país - Lisboa, Évora, Estremóz Portalegre, Pragal, Luxemburgo... - desfiam as memórias, as inquietações. Este é um livro habitado pela morte. Como confessou Lobo Antunes, numa entrevista ao "Jornal de letras", "eu digo a minha morte".
Podem ser vidas cruéis, de medo, de uma cicatriz interior, de algo que talvez fosse o Estado português de outros tempos. Podem ser vidas de amores passados, de lápides varridas, de um desejo de uma vida inteira, de se poder ser feliz sem pensar.
Nestas histórias, no silêncio das falas, nos risos e nas traições, vamos identificando a noite de um país, a noite cheia de vozes de todos nós, e a noite silenciosa que é o isolamento de cada um. Como diz o autor "Porque aquilo que escrevo pode ler-se no escuro".
O título do romance foi inspirado numa frase em escrita cuniforme, inscrita há mais de cinco mil anos numa placa de argila e que o autor descobriu quando lia um texto do poeta cubano Eliseu Diego.
Nascido em Lisboa em Setembro de 1942, António Lobo Antunes afirmou-se como um escritor de talento logo em 1979, quando publicou "Memória de elefante" e "Os cus de Judas".
É autor de uma vasta obra literária, internacionalmente reconhecida e traduzida, sendo o seu nome sucessivamente referido como um dos mais sérios candidatos ao Prémio Nobel da Literatura.
Em Outubro de 2003 publicou "Boa tarde às coisas aqui em baixo", que recebeu o Prémio Internacional União Latina. O ano de 2004 marcou a publicação do romance "Eu hei-de amar uma pedra". No ano passado publicou "D' este viver aqui neste papel descripto" e já este ano foi lançado "Terceiro livro de Crónicas"
São seres sózinhos que, à mesma hora, e em diferentes locais do país - Lisboa, Évora, Estremóz Portalegre, Pragal, Luxemburgo... - desfiam as memórias, as inquietações. Este é um livro habitado pela morte. Como confessou Lobo Antunes, numa entrevista ao "Jornal de letras", "eu digo a minha morte".
Podem ser vidas cruéis, de medo, de uma cicatriz interior, de algo que talvez fosse o Estado português de outros tempos. Podem ser vidas de amores passados, de lápides varridas, de um desejo de uma vida inteira, de se poder ser feliz sem pensar.
Nestas histórias, no silêncio das falas, nos risos e nas traições, vamos identificando a noite de um país, a noite cheia de vozes de todos nós, e a noite silenciosa que é o isolamento de cada um. Como diz o autor "Porque aquilo que escrevo pode ler-se no escuro".
O título do romance foi inspirado numa frase em escrita cuniforme, inscrita há mais de cinco mil anos numa placa de argila e que o autor descobriu quando lia um texto do poeta cubano Eliseu Diego.
Nascido em Lisboa em Setembro de 1942, António Lobo Antunes afirmou-se como um escritor de talento logo em 1979, quando publicou "Memória de elefante" e "Os cus de Judas".
É autor de uma vasta obra literária, internacionalmente reconhecida e traduzida, sendo o seu nome sucessivamente referido como um dos mais sérios candidatos ao Prémio Nobel da Literatura.
Em Outubro de 2003 publicou "Boa tarde às coisas aqui em baixo", que recebeu o Prémio Internacional União Latina. O ano de 2004 marcou a publicação do romance "Eu hei-de amar uma pedra". No ano passado publicou "D' este viver aqui neste papel descripto" e já este ano foi lançado "Terceiro livro de Crónicas"
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