(09:28) Apesar de haver cada vez mais consciência, o problema está longe de estar resolvido e as doenças profissionais continuam a incapacitar centenas de trabalhadores todos os anos. Os acidentes mortais têm vindo a diminuir, mas só este ano já morrerem 121 pessoas.
As ocorrências mais frequentes continuam a verificar-se na construção civil, isto devido a quedas, soterramentos e esmagamentos. A seguir, nas estatísticas, surge a indústria transformadora. Só este ano morreram em acidentes de trabalho 55 operários da construção civil e 33 ligados à industria.
Mas, além dos acidentes, quando se fala em segurança no trabalho é preciso ter em conta as doenças profissionais e, nesta matéria, em Portugal as mais frequentes são as lesões músculo-esqueléticas, as novas doenças respiratórias e a surdez provocada pelo barulho.
Um dos locais onde os trabalhadores estão mais expostos ao ruído, além das fábricas, são as discotecas. Para proteger clientes e trabalhadores foram implementadas novas regras, como explica Francisco Tadeu, presidente da Associação Nacional de Discotecas: são obrigados a ter um projecto de ruído para as aparelhagens, ou seja, a possuírem uns filtros que evitam o zumbido no final da noite.
As estatísticas escondem muitas vezes o drama das doenças profissionais: as tendinites dominam, já que o tempo exagerado que os jovens estão ao computador está a criar uma nova geração de doentes.
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