sábado, outubro 21

COMISSÃO POLÍTICA? SESSÃO DE INFORMAÇÃO?

Câmara da Maia enviou documento em Agosto
DREN ainda não recebeu carta educativa


A directora regional de Educação, Margarida Moreira, afirmou numa comissão política concelhia do PS/Maia que a câmara municipal ainda não tinha entregue a Carta Educativa do concelho à DREN. A autarquia considera esta acusação “uma blasfémia”.
A questão da Carta Educativa da Maia foi lançada ontem na reunião pública do executivo maiato, pela vereadora socialista Sandra Lameiras. A autarca, no final da discussão dos pontos de agenda, interpelou a maioria do PSD sobre diversas questões relacionadas com o parque escolar maiato. Lameiras afirmou que a Carta Educativa do Concelho da Maia ainda nem sequer tinha sido enviada à DREN e explicou que foi isso mesmo o que Margarida Moreira dissera na reunião da Comissão Política Concelhia do PS/Maia, na passada segunda-feira. Nesse encontro, em que também participou Renato Sampaio, discutiu-se à porta fechada o futuro da educação.
Nogueira dos Santos, o vereador responsável pela Educação, Desporto e Saúde, considerou as palavras de Sandra Lameiras “uma blasfémia”, mas salientou que as relações entre a câmara e a DREN “são óptimas”. De tal forma, explicou, que a direcção regional está a fazer tudo para que a escola EB 1 da Pícua, em Águas Santas, abra no dia 28. Mais tarde, já no final da reunião de câmara, mostrou ao JANEIRO um documento que confirmava o envio à DREN de várias cópias da Carta Educativa, a 10 de Agosto.
Por outro lado, o vereador da Cultura, Mário Neves, considerou “pouco ética a participação da senhora directora regional de Educação numa reunião de carácter partidário e tratar de questões que devem ser tratadas em outra instância”. Afirmou que Margarida Moreira teve “comportamentos inadequados”.
Entretanto, o PS/Maia divulgou quarta-feira um comunicado onde dá conta da reunião da comissão política, a mesma em que participaram Renato Sampaio e Margarida Moreira, reiterando a ideia de a “Carta Educativa da Maia ainda nem sequer ter dado entrada na DREN”. Não foi possível falar com a directora da DREN por esta se encontrar em Lisboa.
Acordo tácito
Sandra Lameiras levantou a questão dos professores contratados para o programa de enriquecimento curricular, que serão os mais mal pagos da área metropolitana, com um vencimento de dez euros por hora. O vereador da Cultura referiu então que houve um “acordo tácito” entre os municípios da Junta Metropolitana do Porto para não excederem esse valor nas contratações, mas que apenas foi cumprido na Maia. Nogueira dos Santos confirmou o acordo, mas preferiu falar em “sentimento generalizado”, que foi quebrado devido aos apoios extraordinários concedidos ao município de Matosinhos, “que o Governo considera um concelho-piloto no enriquecimento curricular”.

Paulo Almeida
(Artigo publicado no Primeiro de Janeiro)
Comentário:

1.- O PS da Maia analisou esta questão em reunião extraordinária da sua Comissão Política. Foi a segunda, desde Abril, extraordinária, ordinária só existiu a que foi para "tomar posse", quando os estatutos referem que se realize de três em três meses.

2.- Uma questão destas não é para Comissão Política, com os intervenientes que tiveram, mas uma sessão informativa.

3.- A Comissão Política nunca reuniu para análise da situação política, nem do próximo congresso, é que não interessa.

4.- Deve existir o máximo cuidado em informações destas, que não são verdades. Não podemos confundir o Partido com os governantes. Assim não!

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