quarta-feira, novembro 29

2º Ciclo de Seminários Temáticos iniciou-se
Eco-eficiência em discussão
Temas como a Eco-eficiência, Sistemas de Gestão, Higiene e Segurança no Trabalho, Gestão de Energia, Sistema de Gestão de Energia, Ruído Ambiental e Ecoempresas estiveram em debate, na passada quarta-feira. Tratou-se do início do segundo ciclo de seminários organizado pelo Conselho Empresarial do Entre Douro e Vouga e EDV Energia.


Vera Tavares

Na passada quarta-feira, teve início o segundo ciclo de seminários temáticos do projecto Ecoempresas, onde foram debatidas várias matérias no âmbito do EDV Eco-Eficiente, numa organização do Conselho Empresarial do Entre Douro e Vouga (CEDV) e da EDV Energia.
No primeiro painel, Mónica Oliveira, da Universidade de Aveiro, apresentou um vasto trabalho sobre o que é a Eco-eficiência, enquanto Pedro Fernandes, prelector da Universidade Católica Portuguesa, falou sobre sistemas de gestão e pelo CATIM. Por seu turno, Mónica Henriques debruçou-se sobre a Higiene e Segurança no Trabalho e Fernando Gualter, pela empresa Salvador Caetano, falou de Gestão de Energia.
No segundo painel, com Vítor Lopes, do EDV Energia, a discussão esteve centrada nos Sistemas de Gestão de Energia. Um outro tema foi o Ruído Ambiental trazido por Anabela Neves, do CTC. Neste painel, ainda, Cláudio Pedro, da empresa Kupper & Schmidt, debateu novamente Sistemas de Gestão e, a finalizar, Paula Neto, da empresa Alberto J. Tavares, apresentou tudo o que compõe o Ecoempresas.

Programa abrange 10.000 PME’s
A eco-eficiência é, actualmente, uma importante marca diferenciadora para as empresas numa economia global, de mercados cada vez mais abertos e competitivos.
O programa Ecoempresas promove a adopção de práticas eco-eficientes no tecido empresarial do Entre Douro e Vouga (EDV) e tem como principal objectivo o reconhecimento internacional da região como modelo de referência na eco-eficiência empresarial.
O programa Ecoempresas é destinado a mais de 10.000 PME’s da região do EDV e tem como principais eixos de actuação as actividades de consultadoria, formação e informação.
Importa, assim, contextualizar que o EDV Eco-Eficiente é uma actividade inserida no programa Ecoempresas e apresenta três ciclos de intervenção, de tipologia formação/acção, e permitirá às empresas aderentes usufruírem de 105 horas de apoio gratuito nas áreas da eco-eficiência empresarial.
Cada acção é composta por 80 horas de formação/acção em ambiente de trabalho e 25 horas destinadas a seis seminários e uma visita técnica.

Projecto iniciou-se a 25 de Janeiro e terminará no final do ano
O projecto teve início a 25 de Janeiro último, com adesão de 20 empresas. Durante cinco meses, técnicos especializados deslocaram-se às empresas para, em colaboração com técnicos da própria unidade empresarial, determinarem pontos de melhoria no que diz respeito a todas as áreas de eco-eficiência. Este método de formação/acção, em ambiente de trabalho, não só permite determinar rapidamente pontos de acção, como também dotar os técnicos de experiência e conhecimentos para uma monitorização futura, tendo em vista a melhoria contínua.
Devido à elevada afluência de empresas com intenção de integrar o projecto decidiu-se realizar, simultaneamente, o segundo e terceiro ciclos, com um total de 55 empresas. Esta fase do projecto teve início em Junho último e decorrerá até ao final deste ano.

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Eduardo Costa

Presidente do CEDV

“Volvido este tempo, temos vindo a fazer um balanço na eco-eficiência. É-nos grato perceber que estão a entender a tentativa de aproximação do mercado mundial e que o Entre Douro e Vouga é a região que mais exporta. É, ainda, a NUT com maior potencial exportador. O exemplo de tudo isto foi o sucesso do último congresso internacional. Para surpresa nossa, organizadores, a adesão dos empresários superou as expectativas. Tínhamos preparado o congresso para 60 empresas e tivemos cerca de 180. Nesses três dias percebemos que o tecido empresarial está com uma atitude activa e com muito empenhamento. No EDV, temos a ambição de uma região-modelo, empresas sensibilizadas para a Eco-eficiência e isto tudo leva-nos à necessidade de observar. É num futuro próximo que vamos perceber o investimento que fizemos.
Temos que viver sem hipotecar o futuro! As empresas e regiões que saibam viver na Eco-eficiência são as que vão sobreviver. Temos que continuar a ser a região que mais exporta e representando-se da melhor forma. Só teremos sucesso se as coisas funcionarem. Obrigado por defender esta causa. Mantenham as vossas empresas activas, porque a globalização não é um ‘bicho papão’ ”.

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