CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO
Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria de Joaquim Armindo, em 19/11/2006
ÁGUA VIVA
O SR. DIOGUINHO
Quem vai ao jardim do morro,
Em 7 de Novembro fez 83 anos da sua partida para o Senhor da Vida, as crianças daquela escola lá estiveram, para dizer: “Olá Sr. Diogo, Olá! /Nós viemos dizer: Bom Dia! /Olá Sr. Diogo, Olá! / Nós queremos agradecer.” Nestas pequenas frases resume-se o sentimento de todos os que tiveram o privilégio de conhecer o pensamento e a acção de Diogo Cassels, hoje tratado em teses de doutoramento, e da sua capacidade de entender o futuro. Quando a Igreja Católica a mando de uma intolerância balofa, privilegiada pelo estado novo, proibia o conhecimento, o sr. Dioguinho, dava-se como um todo ao diálogo, fundado na Bíblia, Palavra de Deus, querendo-a conhecida, de qualquer proveniência, sem proselitismos, e afirmava que o importante é que cada um vivesse a fé.
Viver, não recordar, Diogo Cassels, é querer seguir o exemplo de um santo, não canonizado, nem isso importa, muito menos a ele. Viver com ele, é seguir Jesus, porque foi o exemplo completo do que é ser cristão; apedrejado, preso e maltratado, às mãos de poderes políticos e religiosos, mas que a todos tinha no coração, porque o perdão nem sequer era palavra usada, dado que respirava a vida, vivida em constante descobrimento do Reino dos Céus.
Diogo Cassels, olá meu amigo, na comunhão dos santos. Obrigado!
Joaquim Armindo
Mestrando
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Escreve no JANEIRO quinzenalmente
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