Imigração ilegal um problema passado, presente e futuro
A Europa deve unir-se no combate à imigração ilegal.
É a convicção do ministro do Interior francês, que propôs um pacto transnacional para resolver um dos maiores problemas do continente e preconizou “uma política de co-desenvolvimento” dos países de origem.
O ministro do Interior francês disse que as expulsões de imigrantes ilegais deverão atingir as 24 mil neste ano, e propôs a adopção urgente de um tratado sobre migrações internacionais.
Em conferência de imprensa sobre o tema da Imigração, Nicolas Sarkozy referiu que o número de imigrantes clandestinos conduzidos à fronteira “duplicaram, de 10 para 20 mil entre 2002 e 2005”, frisando que neste ano atingirão as 24 mil. Explicou ainda que o número de beneficiários da ajuda ao regresso (3.500 euros por casal e mil euros por criança) duplicou num ano atingindo as duas mil pessoas em 2006.
Quanto ao tratado que propõe, este deve especificar os direitos e deveres dos Estados e dos imigrantes.
“A comunidade internacional organizou-se para cooperar na gestão dos grandes desafios planetários, mas curiosamente as migrações internacionais não têm qualquer tipo de regulação à escala mundial e estão abandonadas ao caos planetário”.
Nicolas Sarkozy propôs também a adopção de um pacto europeu sobre a Imigração, com base numa iniciativa voluntária de Estados e em princípios comuns como “a recusa de regularizações massivas”. O ministro apresentou a proposta a seis países da União Europeia, que no conjunto acolhem 80 por cento dos imigrantes no espaço europeu. Entre as propostas feitas constam igualmente medidas para garantir uma fronteira externa eficaz e fiável, leis comuns de asilo e de reagrupamento familiar, o princípio do afastamento dos ilegais e a expulsão de estrangeiros delinquentes, salvo em casos especiais”.
Segundo o ministro francês, seria igualmente vantajosa a criação de um “ministério encarregado da Imigração” no governo, encarregado de “conduzir uma política de firmeza na luta contra a imigração clandestina”. Na opinião de Nicolas Sarkozy, um dos grandes desafios para resolver aquele problema é a generalização dos acordos de gestão concertada de fluxos migratórios com os países de origem e a construção de “uma grande política de co-desenvolvimento” que envolva os países de origem, a fim de evitar a saída das pessoas.
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