terça-feira, agosto 24

UMA GUERRA QUE CONTINUA

Desde o princípio da invasão americana no Iraque, que me coloquei ao lado daqueles que a deploraram. Mas, francamente, nunca pensei que se pudesse ir tão longe.
A hegemonia americana, depois do Afeganistão, ataca o Iraque, não percebendo que a violência, gera violência, e que estão cada vez mais a enterrar o mundo em que vivemos, numbeco sem saída.
Portugal, com o Sr. Barroso, agora com um emprego melhor, talvez devido a isso, apoiou esta ofensiva.
Os últimos dias têm sido claros que em nenhum daqueles países, a estratégia montada pelo governo pistoleiro americano resolveu. A única possível saída, será o pistoleiro mor, perder as eleições para a presidência americana.
Nem o Povo Americano, nem os nossos povos, lucraram nada com o esvasiamento dos armazéns das bombas fabricadas, pelos senhores da guerra.
O pior é que a guerra, ao pricípio petrolifera, em breve passa a ser uma guerra com caracter religioso.
O Iraque tinha 700 000 cristãos, 40 000 já sairam do País; como muito bem diz a Revista Além Mar, dos Combonianos, Sadam era despota, teria que ser retirado do poder, pela força do Povo Iraquiano, mas os cristãos viviam livremente, agora são atacados.
Os EU não podem ser a Guarda Republicana do Mundo, e razão tem Mário Soares, quando se refere ao terrorismo, com palavras de diálogo. Só o diálogo manterá Paz !
Mais de 700 americanos já morreram numa guerra que não tem fim, e ainda os Iraquianos não usaram as célebres armas de destruição...que a CIA jurava que se encontravam no Iraque.
Nunca estive ao lado de Sadam sanguinário, como não posso estar ao lado dos Países cuja prática é mais dolorosa que o Iraque, veja-se a Arábia Saudita.
O nosso esforço tem que estar ao lado da ética, de acabar com a guerra religiosa, num diálogo profícuo, e aí teremos então uma Paz, do desenvolvimento e do Bem Comum.
As armas a nada conduzem. Sem sermos ingénuos, sejamos inteligentes e usemo-la para que, no âmbito da UNO, a guerra acabe e um mundo outro seja construído.
Esta é a posição dos cristãos, e também tem sido a posição incansável do Papa.

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