ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL PRIMEIRA MÃO
No dia 20 de Maio, foi publicado no Jornal Primeira Mão, o artigo da minha autoria, que aqui deixo:
DR. MÁRIO NUNO, ESTÁ ENGANADO!
O Dr. Mário Nuno Neves, vereador da Câmara Municipal da Maia, -pelo CDS/PP-, é de facto um dos poucos vereadores que tem estado presente nas sessões da Assembleia Municipal da Maia, ao contrário de muitos dos seus pares da maioria e de um da oposição, que nunca lá puseram os pés. De facto, como diz, é um desprestígio, para eles políticos que não se respeitam a si próprios, não sendo capazes de ouvir os deputados eleitos, por quem também os elegeu; como ele próprio sabe, disso tenho sido eco em todas as reuniões daquela Assembleia.
Agora que o autor do único livro publicado por este jornal, “Uma Ideia para a Maia”, que hei-de comentar em próxima oportunidade, já estará fora da razão, é sobre o “controleirismo” que diz existir sobre o meu grupo parlamentar. Por muita consideração e amizade que tenha para com o Dr. Mário Nuno, e pelo meu camarada visado por “ele”, no artigo publicado na anterior edição deste jornal, sempre lhe digo, que este artigo de opinião, não tem a mão deste, e todas as minhas intervenções na Assembleia Municipal também não. Não tendo nenhum mandato, “dele”, nem do meu partido, para lhe responder que está redondamente enganado.
O Partido Socialista, e o da Maia, em particular, não tem açaimes, dado não possuir cães de guarda, nem de estimação, e tanto eu, como os meus camaradas, e o senhor vereador bem sabe disso, falam daquilo que querem falar, colocam as suas questões livremente, às vezes mesmo contra o parecer de outros, sofrendo os ditames de outras consciências, mas nunca tendo sobre as suas cabeças a espada de Dámocles, com processos disciplinares e até suspensões e expulsões. Ao contrário, meu caro amigo Dr. Mário Nuno, no seu partido isso existe, como pode ser comprovado pelo processo do queijo.
As suas observações a respeito da minha bancada, são simplesmente um disparate, e digo-lhe além de desatino, uma observação só atendível ao facto de estarmos perante um ano eleitoral, se não fora assim, o senhor vereador, já deveria ter vindo a terreiro defender a sua dama. Só assim se percebe esta intromissão na bancada do meu partido, e não na do seu próprio, que com todo o respeito, é duma pobreza franciscana. E diga lá, senhor vereador, em coerência, se tenho ou não razão.
O Dr. Mário Nuno Neves ofendeu-me, na minha consciência e atitude de ser e estar, parecendo que pertenço a um grupo de pacóvios, á espera do assobio do treinador, como se as posições não fossem consonantes com os princípios e valores, que, felizmente, o Partido Socialista possui. Não me ofendeu só a mim, mas ao próprio líder do grupo parlamentar e a todos os meus camaradas. É com humildade, mas sentido ético, que lhe digo isto, e não comento, porque não quero, nem devo, as passadas políticas que o senhor vereador dá, para defesa dos interesses dos partidos, da sua coligação e maioria, e digo coligação, porque se assim não fosse, talvez o senhor vereador Dr. Mário Nuno, não fosse vereador.
Aliás, nestas mesmas páginas já desafiei o seu partido a concorrer sozinho, nas autárquicas, pois claro!, não sei em que lugar ficaria, mas seguramente atrás quer do Bloco, quer da CDU; tenham coragem e vejamos o que representam, por si próprios e sem muletas.
É que o Dr. Mário Nuno está mesmo enganado, ou pensa que alguma vez as minhas tomadas de posição, quer nos jornais, quer na Assembleia, foram escritas pelo meu camarada visado, no seu artigo? Ao contrário, certamente, muitos dos dados da maioria, não nos são fornecidos, e, de facto, aí tem razão, as suas intervenções não passam de cumprimentos e beija-mão, sem terem sequer uma única posição interventiva, que não venha já cozinhada dos executivos camarário e partidário, ao nível das cúpulas.
E já agora, que tão observador é, delicie-se com as tiradas hermenêuticas da bancada que o defende, essas sim merecedoras dos encómios de quem o sustenta, e do tédio que provocam, e, tem razão, do cansaço de ouvir sempre as mesmas coisas, as mesmas defesas sem consistência, dos cumprimentos de Excelências.
Veja Dr. Mário Nuno, se tem outra ideia, desta vez para a Assembleia Municipal da Maia, mas nunca menospreze os ditames de consciência, dos que se batem pelas gentes do Concelho, mesmo que não tenham a grandiloquência das suas “ideias”.
Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS
jarmindo@clix.pt
O Dr. Mário Nuno Neves, vereador da Câmara Municipal da Maia, -pelo CDS/PP-, é de facto um dos poucos vereadores que tem estado presente nas sessões da Assembleia Municipal da Maia, ao contrário de muitos dos seus pares da maioria e de um da oposição, que nunca lá puseram os pés. De facto, como diz, é um desprestígio, para eles políticos que não se respeitam a si próprios, não sendo capazes de ouvir os deputados eleitos, por quem também os elegeu; como ele próprio sabe, disso tenho sido eco em todas as reuniões daquela Assembleia.
Agora que o autor do único livro publicado por este jornal, “Uma Ideia para a Maia”, que hei-de comentar em próxima oportunidade, já estará fora da razão, é sobre o “controleirismo” que diz existir sobre o meu grupo parlamentar. Por muita consideração e amizade que tenha para com o Dr. Mário Nuno, e pelo meu camarada visado por “ele”, no artigo publicado na anterior edição deste jornal, sempre lhe digo, que este artigo de opinião, não tem a mão deste, e todas as minhas intervenções na Assembleia Municipal também não. Não tendo nenhum mandato, “dele”, nem do meu partido, para lhe responder que está redondamente enganado.
O Partido Socialista, e o da Maia, em particular, não tem açaimes, dado não possuir cães de guarda, nem de estimação, e tanto eu, como os meus camaradas, e o senhor vereador bem sabe disso, falam daquilo que querem falar, colocam as suas questões livremente, às vezes mesmo contra o parecer de outros, sofrendo os ditames de outras consciências, mas nunca tendo sobre as suas cabeças a espada de Dámocles, com processos disciplinares e até suspensões e expulsões. Ao contrário, meu caro amigo Dr. Mário Nuno, no seu partido isso existe, como pode ser comprovado pelo processo do queijo.
As suas observações a respeito da minha bancada, são simplesmente um disparate, e digo-lhe além de desatino, uma observação só atendível ao facto de estarmos perante um ano eleitoral, se não fora assim, o senhor vereador, já deveria ter vindo a terreiro defender a sua dama. Só assim se percebe esta intromissão na bancada do meu partido, e não na do seu próprio, que com todo o respeito, é duma pobreza franciscana. E diga lá, senhor vereador, em coerência, se tenho ou não razão.
O Dr. Mário Nuno Neves ofendeu-me, na minha consciência e atitude de ser e estar, parecendo que pertenço a um grupo de pacóvios, á espera do assobio do treinador, como se as posições não fossem consonantes com os princípios e valores, que, felizmente, o Partido Socialista possui. Não me ofendeu só a mim, mas ao próprio líder do grupo parlamentar e a todos os meus camaradas. É com humildade, mas sentido ético, que lhe digo isto, e não comento, porque não quero, nem devo, as passadas políticas que o senhor vereador dá, para defesa dos interesses dos partidos, da sua coligação e maioria, e digo coligação, porque se assim não fosse, talvez o senhor vereador Dr. Mário Nuno, não fosse vereador.
Aliás, nestas mesmas páginas já desafiei o seu partido a concorrer sozinho, nas autárquicas, pois claro!, não sei em que lugar ficaria, mas seguramente atrás quer do Bloco, quer da CDU; tenham coragem e vejamos o que representam, por si próprios e sem muletas.
É que o Dr. Mário Nuno está mesmo enganado, ou pensa que alguma vez as minhas tomadas de posição, quer nos jornais, quer na Assembleia, foram escritas pelo meu camarada visado, no seu artigo? Ao contrário, certamente, muitos dos dados da maioria, não nos são fornecidos, e, de facto, aí tem razão, as suas intervenções não passam de cumprimentos e beija-mão, sem terem sequer uma única posição interventiva, que não venha já cozinhada dos executivos camarário e partidário, ao nível das cúpulas.
E já agora, que tão observador é, delicie-se com as tiradas hermenêuticas da bancada que o defende, essas sim merecedoras dos encómios de quem o sustenta, e do tédio que provocam, e, tem razão, do cansaço de ouvir sempre as mesmas coisas, as mesmas defesas sem consistência, dos cumprimentos de Excelências.
Veja Dr. Mário Nuno, se tem outra ideia, desta vez para a Assembleia Municipal da Maia, mas nunca menospreze os ditames de consciência, dos que se batem pelas gentes do Concelho, mesmo que não tenham a grandiloquência das suas “ideias”.
Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS
jarmindo@clix.pt
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