quinta-feira, janeiro 12

Esta manhã perto de Chaves
Alegre revive o “salto” que o conduziu ao exílio
[12.01.2006]
Esta manhã perto de Chaves, na quinta de Lamadarcos, Manuel Alegre reviveu o “salto” que o fez partir para o exílio há mais de quarenta anos, para não ser preso pela PIDE e depois de ter passado dois meses escondido. Na companhia de Júlio Montalvão Machado, que na altura o apoiou, Alegre fez uma “peregrinação pessoal” reavivando a memória do que foi um pequeno salto físico mas um grande salto real.
“Há sempre uma parte de nós que fica e outra que nunca regressa”, disse Alegre. O candidato comparou essa viagem com a que está a fazer nesta campanha percorrendo todo o país, afirmando que quer transmitir a mensagem de que a sua geração “passou por isto, alguns por razões políticas, mas muitos milhares e milhares por razões económicas”.
De seguida Alegre visitou a Escola de Artes e Ofícios Professor Nuno Rodrigues, que se dedica à formação e profissionalização de jovens órfãos e filhos de famílias carenciadas. O candidato disse que esta Escola é um bom exemplo de solidariedade e reafirmou que não será “um Presidente neutro” em matéria de direitos sociais.
Alegre almoçou em Vila Real, num restaurante que se tornou pequeno para acolher os muitos apoiantes que quiseram estar presentes.

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