quinta-feira, agosto 3



CCDR-N quer alargar rede de medição da qualidade do ar
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) manifestou hoje a sua intenção em alargar a rede de entidades responsáveis pela medição da qualidade do ar a outros privados.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da CCDR-N, Ricardo Magalhães, defendeu a realização de parcerias público-privadas para sustentar investimentos de interesse público, nomeadamente ao nível da responsabilidade social das empresas.

As parcerias estabelecidas com a Petrogal, Lipor e Sociedade de Transportes Colectivos (STCP) para a manutenção da rede de estações de monitorização da qualidade do ar da Área Metropolitana do Porto (AMP) constituem um «exemplo» de sustentação público-privada deste tipo de investimentos, referiu.

A Petrogal renovou hoje o protocolo com a CCDR-N, assinado em Março de 2004, para financiamento (com 30 mil euros anuais) das duas estações de medição na zona envolvente à refinaria (Perafita e Matosinhos Centro).

Até ao final do ano, adiantou, a CCDR-N irá alargar a rede de associados a este projecto, procurando parceiros nas áreas do Vale do Sousa, no Ave e Cávado.

A rede de medição da qualidade do ar da região do Norte é constituída por 23 estações de recolha de dados em funcionamento e por cerca de 130 técnicos distribuídos pela região, disponibilizando diariamente os resultados no site do Instituto do Ambiente e produzindo os alertas à população nos termos legais.

Diário Digital / Lusa

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