quarta-feira, abril 4

Acto de contrição (nunca fui assaltado)


Acto de contrição (nunca fui assaltado)

Estamos na Quaresma. Estou dilacerado entre este apelo íntimo do perdão e a pressão dos meus amigos envergonhados pelo que chamam “ignominiosa conduta” este meu pedido de perdão, que jorra da minha consciência religiosa nesta quadra da Páscoa de enorme significado para os princípios morais que eu professo. Tenho prejudicado o meu trabalho e a familia!
Com o ódio nada se constroi. O perdão vem da Cruz e do Salvador!
Fecho este blog por imperativo de consciência e para não voltar a pecar!
O amor vence o odio. Perdoem-me os meus amigos, e todos aqueles meus camaradas que tão injustamente tenho atacado e difamado!!

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Acto de contradição

REUNIÃO DA COMISSÃO POLÍTICA DO PS DA MAIA

Foi convocada por Fernando Ferreira, uma Reunião da Comissão Política do PS da Maia, para dia 20, às 21,30 horas.

Prevê-se uma reunião agitada, dado que um grupo de militantes estava a convocar uma reunião extraordinária.

Pretende-se que desta Comissão Política se clarifiquem e analisem todos os problemas que têm sido colocados, até porque a Ordem de Trabalhos, tem como ponto principal A Análise da Situação Política.

Aqui deve discutir-se tudo, os vários poderes existentes no PS da Maia, as costas voltadas entre Secretariado e Vereadores, o Grupo Parlamentar e esperemos a situação do Dr. Andrade Ferreira.

Uma nota positiva: a reunião é a uma sexta - feira.

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terça-feira, abril 3

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica da autoria de Joaquim Armindo, publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 26/3/2007

MOSCADEIRO

A BANDEIRA VERDE


Sentimos, sempre, um orgulho sadio, quando vemos a nossa terra ser distinguida com qualquer galardão. E a Maia, de entre vinte municípios, foi distinguida com um orgulhoso oitavo lugar, desta vez com a Bandeira Verde, dum projecto que possui como objectivo “reconhecer as boas práticas de sustentabilidade desenvolvidas ao nível do município”, e pretendendo alicerçar a construção do Desenvolvimento Sustentável, em dois pilares “a educação no sentido da sustentabilidade e a qualidade ambiental”. Um dos pontos fundamentais nesta questão é o caminho para a sustentabilidade, que assenta no que foi considerado o grande desígnio: a harmonia entre o económico, ambiente, coesão social e responsabilidade social. Esta bandeira com que o município da Maia acaba de ser contemplado, deriva tão só desta promoção, não do sentido amplo que uma responsável do Ambiente, da mesma câmara, quis afirmar, ser o desenvolvimento sustentável, porque esse está bem longe de ser conseguido, na tríplice consistência que lhe é inerente. Até porque centralizar esta matéria numa Divisão, é amputar o próprio conceito e filosofia do desenvolvimento sustentável. Um dos princípios fundamentais, tem a ver com o “Envolvimento da comunidade e transparência”, onde se refere que “a sustentabilidade não pode ser alcançada, nem pode haver progresso significativo, sem o suporte de toda a comunidade”, e nós, as maiatas e os maiatos, interrogamo-nos seriamente sobre a nossa participação neste movimento, e, até, de como somos desconhecedores dos indicadores da candidatura e seus resultados, para lá dos magros conhecimentos que advém do portal da própria câmara, que como sabemos deixa de fora a grande maioria dos cidadãos.

Alguns indicadores, que não foram tornados públicos, de forma participativa, referem, por exemplo, a certificação em sistemas de gestão de qualidade e/ou ambiente, onde sabemos ser parca a sua actividade, um outro a mobilidade sustentável, a informação disponível aos munícipes, o emprego na área ambiental ou a agricultura sustentável, para não estar a referenciar muitos mais, e seria isto que a senhora responsável por estas questões deveria trazer a público, o que não fez, contrariando, mais uma vez, o princípio da Melhoria Contínua, e muito mais o da Integração (“devem criar-se os meios adequados para assegurar a integração das políticas de crescimento económico e da conservação da natureza, tendo como finalidade o desenvolvimento integrado, harmónico e sustentável”); aliás, a responsável da câmara municipal, principal negociadora com a Siderurgia Nacional, e que está à vista o que conseguiu, deturpa o significado de uma bandeira verde, quando são referidas as boas práticas, em relação a “politicas de sustentabilidade”, quando de facto elas não existem, a não ser em meras abordagens políticas.

Se é verdade que a entrega desta bandeira, seja porque a Maia conseguiu o segundo ou o oitavo lugar, é por si só um motivo de contentamento (nem que fosse só o concorrer!), não menos o é, ser transparente e referir, que não são as parangonas nos jornais, com bandeiras por trás, que colocam o nosso município na senda da sustentabilidade, mas uma outra forma de estar e ser, que é traduzível pela participação das populações, e nisto o Diagnóstico Social é para ser levado a sério, o que reconhecemos não foi efectuado. Um projecto, cozinhado em gabinetes, desconhecido dos cidadãos, não dá muita credibilidade à cor da bandeira; forçosamente é necessário uma auto crítica séria, política e técnica, sobre esta matéria, o que nunca se fez. A bandeira só por si, não refere os indicadores que estão na génese de a obter, mas só a sua leitura pública poderá assegurar a todos nós que não somos enganados. A participação cívica e política são essenciais para a compreensão desta questão, tudo o que não passe por aqui podem ser foguetes, lançados fora do tempo de festa.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve esta coluna quinzenalmente.



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segunda-feira, abril 2

DANIEL RIBAS ADERE AO BEM COMUM

O Dr. Daniel Ribas, cronista do suplemento SETE, do Primeiro de Janeiro, em crítica de cinema, aderiu ao BEM COMUM.

Pelo que a partir de amanhã já teremos crítica de cinema no BEM COMUM.

É um gosto e uma alegria para mim, seu pai, que este talentoso argumentista, formado pela Universidade Católica, comece a colaborar neste Blogue.

Após Dr. Andrade Ferreira, Dr. Daniel Ribas.


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COMISSÃO VERDADE E AMIZADE - TIMOR -LESTE




O administrador apostólico emérito de Díli, Dom Carlos Filipe Ximenes Belo, assegurou hoje, diante da Comissão de Verdade e Amizade, que os soldados indonésios e seus aliados paramilitares locais queimaram igrejas e assassinaram sacerdotes, depois que Timor-Leste votou a favor da independência, no referendo de autodeterminação realizado em setembro de 1999.

Em suas declarações à comissão instituída pelos dois países _ Indonésia e Timor-Leste _ para determinar os fatos de 1999, Dom Ximenes Belo, Prêmio Nobel da Paz-1996, por sua resistência à ocupação indonésia, afirmou que, embora prefira olhar para o futuro, não se pode esquecer o passado.

"É importante reconhecer, como pessoas humanas e como cidadãos, que não fomos capazes de proteger os direitos humanos, a tolerância e a solidariedade" _ afirmou Dom Ximenes Belo à comissão, composta por cinco indonésios e cinco timorenses, e que foi duramente criticada pelas organizações de direitos humanos, por pretender relativizar o papel da Indonésia nos massacres. "Isso não significa que queiramos reabrir velhas feridas ou atiçar o ódio" _ acrescentou o bispo.

Dom Ximenes Belo explicou como as tropas indonésias e seus aliados paramilitares assassinaram sacerdotes, atacaram igrejas e queimaram documentos religiosos. No dia 6 de setembro de 1999, os militares lançaram coquetéis "molotov" contra sua própria casa, onde havia acolhido refugiados _ explicou.

Até este momento, apenas uma pessoa foi condenada pelos conflitos que eclodiram após o referendo de oito anos atrás, nos quais morreram aproximadamente mil pessoas. Os soldados e seus aliados paramilitares foram acusados de numerosos homicídios, saques e incêndios.

A classe política dos dois países mostrou-se pouco decidida a resolver o assunto e as Nações Unidas sugeriram inclusive, a eventual criação de um tribunal internacional para julgar os fatos e processar os responsáveis.

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domingo, abril 1

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria d Joaquim Armindo, em 25/3/2007

ÁGUA VIVA

SACRAMENTUM CARITATIS


A exortação apostólica Sacramemtum Caritatis, publicada há dias, não deixa de ser uma profunda desilusão para a humanidade, e não constitui qualquer sentido de estar alerta para os sinais dos tempos, mas antes pelo contrário regredir relativamente à abertura do Concílio do Vaticano II, quando afinal nesta Quaresma se esperava uma Igreja atenta e interveniente, naquilo que é fundamental, e não em questões acessórias. Quem lê a exortação apostólica fica com um travo de amargura, porque os principais problemas das pessoas não são enfrentados, antes ficamos com uma série de regras, a lembrar o Antigo Testamento; se lermos os textos de Jesus, o que, na generalidade, e especialidade, se afirma nesta exortação, não são questões com que Ele se preocuparia, antes estão nas antípodas da sua prática. Jesus, o de Nazaré, pede água à samaritana, inimiga e mulher, contra os costumes do tempo, não conhece regras, excepto a do Amor às pessoas, a todas. Ora esta exortação apostólica, por mais que me custe afirmar, não é o sacramento do Amor, nem da caridade, mas um recuo bastante significativo relativamente ao pulsar duma Igreja Católica que estava a descobrir o quanto Jesus ama.

O facto das referências aos recasados e á obrigatoriedade dos padres latinos serem obrigados a permanecerem solteiros, se bem que ocupe uma pequena parte do texto, é paradigmático do quanto esta Igreja, que amo e pertenço, é humana, mas que o sopro do Espírito Santo há-de atingir, porque não são os homens que hoje assim se pronunciam “donos” da verdade, nem eu tão pouco, mas Jesus, que, creio, nunca faria declarações deste teor. Todos sabem quantas e quantos recasados vão à mesa eucarística, e hão-de continuar a ir, não crendo que alguma vez qualquer hierarquia o impeça. É aquilo que se chama não dar ouvidos a Roma, e isto é mau, porque os cristãos deveriam ser parte activa em todas as decisões, porque nós, os que discordamos, também somos Igreja, por força do Amor de Deus em cada um.

Joaquim Armindo

Mestrando em Saúde Ambiental e Licenciado em Ciências Religiosas

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve no JANEIRO quinzenalmente

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