quarta-feira, maio 31

ANDRADE FERREIRA PEDE SUSPENSÃO DE MANDATO

O líder do Grupo Parlamentar do PS, na Assembleia Municipal da Maia, acaba de pedir suspensão de mandato, alegando "razões profissionais".

No entanto todos nós sabemos das inacreditaveis pressões, a que tem sido sujeito por membros do actual "secretariado da comissão política", cremos que à revelia do seu presidente.

É inaceitável que um brilhante e honesto militante do PS, seu líder parlamentar, tenha de tomar estas atitudes.

Para eles a total solidariedade da Equipa do Bem Comum, que sabe muito bem do seu valor. O PS perde um elemento fundamental para fazer oposição na Maia, e isso também não deixa de ser mau para a maioria.

terça-feira, maio 30

MAS O QUE É ISTO SR.PRESIDENTE DA CÂMARA DA MAIA?




Li e fiquei pasmado, mesmo sem palavras...


Então não é que o Sr. Presidente da Câmara da Maia, decidi alterar a macroestrutura da Câmara, e nao dá cavaco às tropas: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e publicação da alteração no Diário da República?


Mais uma ilegalidade!

MUDANÇAS NO GRUPO PARLAMENTAR DO PS DA MAIA?

Ao mesmo tempo que o pretenso líder do PS da Maia, continua calado, parece que vão existir mudanças no Grupo Parlamentar do PS da Maia

São os resultados da saga, do cacique da Maia, do PS.

segunda-feira, maio 29




Nos próximos dias esteja atento ao que se passa no PS da Maia.

De facto, quem manda no povão socialista deste concelho, é uma figura caracteristica, do perder; por isso mesmmo é um seu familiar, que já deu provas, mais que suficientes, que para a política não serve, já é membro da Distrital.


Aviso: podem mandar no PS da Maia, mas não nos maiatos e nas maiatas, que esses não confiam neles.

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicada uma crónica, da autoria de Joaquim Armindo, sob o título:



EM UNIDADE, NÃO HÁ LUGAR À INJUSTIÇA


Onde se reflecte sobre o processo de Pedras Rubras e da Maia, do PS

domingo, maio 28

ATENÇÃO CAMARADAS DO PS DA MAIA

A Comissão de Jurisdição do Porto do PS, nada decidiu, o que existe é um parecer de dois elementos da Comissão, que não dão provimento à impugnação sobre Pedras Rubras.

Que fique claro este esclarecimento!

ÚLTIMA HORA - PROBLEMAS GRAVES NO PS DA MAIA

Vai na próxima semana conhecerem-se alguns desenvolvimentos, sobre a situação no PS da Maia, graves e sintomáticos da desorientação dos caciques que governam este PS da Maia.

Investiguem os sr.s jornalistas, o que de realmente se passa neste PS da Maia, onde o Dr. Jorge Catarino, já ameaçou, como Comandante Supremo dos Militantes Socialistas, que tenham cuidado porque o PS pode continuar a perder a Câmara Municipal, dado que ele vai decidir candidatar-se novamente.

E não há quem tenha mão, nem a vereadora Sandra Lameiras, agora do Secretariado da Federação do Porto.

Não deixarei de tomar posição pública, sobre estas questões, em tempo devido, e assim que forem tornadas públicas.

Compartilhar uma inquietação...





É cada vez maior a importância que os meios de comunicação social têm na sociedade em que vivemos.
O uso dos meios de comunicação social tanto pode servir para promover a harmonia e a reconciliação entre os povos como para provocar incompreensão e conflitos. “Eles constituem um recurso positivo poderoso, se postos ao serviço da compreensão entre os povos; e uma ‘arma’ destruidora, se usados para alimentar injustiças e conflitos”.
Mas importa atentar ainda num aspecto particular: os “senhores” da comunicação social, e por se tratar de uma actividade humana, não controlam com suficiente amplitude e segurança os efeitos das suas opções ou omissões. Seleccionam como importante um tema ou uma notícia, mas não são capazes de medir nem conseguem nunca saber exactamente as repercussões que essa opção teve, tanto em termos positivos como negativos; sabem apenas, por experiência quotidiana, que o comum dos cidadãos não vai ouvir, ler ou ver da mesma maneira, antes farão leituras ou tirarão consequências diferentes do acontecimento transmitido ou noticiado.
Mesmo sem poder dominar completamente em todas as suas consequências as suas opções e decisões concretas, sabem, como comunicadores, para onde vai, para onde deve ir o caminho a percorrer.
Cada vez mais terá de haver a consciência de que a humanidade tem de jogar em conjunto o seu destino, o seu futuro, a sua sobrevivência.
Todos estamos, pois, de alguma forma cada vez mais implicados no bem comum universal, “na busca constante do bem dos outros como se fosse o próprio”. É por isso necessário apostar na educação das pessoas no que diz respeito aos meios de comunicação.
Neste processo educativo é fundamental começar por um conhecimento adequado da realidade: “Os meios podem mostrar a milhões de pessoas como são outras partes do mundo e outras culturas”. Mais ainda e como todos sabemos, há realidades que existem ou não existem conforme os meios de comunicação social lhes prestam ou não atenção. E há milhões de pessoas, que sobrevirão ou não conforme os meios de comunicação social lhe prestarem atenção e o modo como o fizerem.
Por isso, é importante pensarmos como andam os nossos meios de comunicação social. Como é que as pessoas vêm os meios de comunicação. E como desempenham estes o seu papel, sem dúvida essencial, na sociedade em que vivemos.

DE UM LEITOR IDENTIFICADO



A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais

modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os

administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária e

os governantes deste país que pretendem explorar.

A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por

reafirmar o empenho do Banco em «oferecer aos seus clientes as melhores

condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços»,

incluindo no que respeita «a despesas de manutenção nas contas à ordem».

As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de

ilusões, dado que após novo parágrafo sobre «racionalização e eficiência da

gestão de contas», o «estimado/a cliente» é confrontado com a informação de

que, para «continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de

manutenção», terá de ter em cada trimestre um «saldo médio superior a

EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras»

associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD,

designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição

legal.

É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive

com uma pensão de EUR343,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio de

EUR 3,57 (três euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta

na CGD por determinação expressa da Segurança Social. Como se compreende,

casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar

da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD

e tão pouco dar-se ao luxo de pagar «despesas de manutenção» de uma conta

que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.

O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano

após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores,

mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões, a vir exigir a quem mal

consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos.

É sem dúvida uma sordície vergonhosa,como lhe chama

o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar

tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que

nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa.

Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência,

com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os

administradores de sucesso a quem se aplicam como uma luva as palavras

sempre actuais dos «Vampiros» de Zeca Afonso: «Eles comem tudo/eles comem

tudo/eles comem tudo e não deixam nada.»

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro,da autoria de Joaquim Armindo, em 23 de Maio de 2006


ÁGUA VIVA


ANTÓNIO MARTO, BISPO

Este Bispo, que já foi torneiro-mecânico, na cidade do Porto, na EFI (Eduardo Ferreirinha e Irmão), quando Padre, é de facto um teólogo, que sabe interpretar o sentido do povo que quer servir, e falar-lhe com palavras simples e duma profundidade extraordinária. Agora nomeado Bispo de Leiria – Fátima, faz do seu sacerdócio uma constante doação, sem nada esperar, denunciando com doçura e perspicácia, sem ferir, mas na sua sabedoria lendo os sinais dos tempos, não se demite de ser Bispo, na plenitude ao serviço do Evangelho.

Em recente entrevista, a um semanário, recorda “tive dificuldades em ler as memórias da irmã Lúcia”, e considerar a visão dos castigos e do inferno, referidas nas aparições de Fátima, como uma linguagem estilo infantil, própria da época, que serve unicamente para descrever uma situação de gravidade vivida naquele tempo. Estas palavras são elucidativas, de que “a mensagem de Fátima”, não será outra senão uma reflexão dos tempos que vivemos, afinal “um inferno”, para logo a seguir expressar a alegria que a fé traz, e cita Paulo VI, “O Cristianismo é alegria. A fé é alegria. A graça é alegria. Cristo é a alegria, a verdadeira alegria”.

Não queria trocar Viseu, por Fátima, e nem lhe interessaria ser Bispo, porque o seu verdadeiro interesse é servir Jesus, assim como ele o apresenta, sem subterfúgios, nem fugindo à ciência (vejam-se as suas lições magnificas, na UCP, sobre Teologia da Criação, quando os seus alunos ficavam para além do tempo das aulas, porque não havia tempo ao escutá-lo). Homem muito humilde, de sabedoria ímpar, António Marto é assim, de sorriso aberto, e braços para o mundo, especialmente o mais desprotegido.

Muito há a esperar deste Bispo, que viveu com esperança o Concílio do Vaticano II, e que, certamente, conduzirá a sua actuação. A Diocese de Leiria – Fátima ganhou um grande servo, e todo o povo português saberá que o pode escutar, na sua ousadia e denúncia profética.

Joaquim Armindo

Licenciado em Engenharia e Ciências Religiosas

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve no JANEIRO, quinzenalmente, aos domingos

sábado, maio 27

PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA ( Dados de 2004)
(Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)

* Alemanha - 24% * Áustria - 20,9%
* Bélgica - 28,8% * Dinamarca - 30,4%
* Eslováquia - 21,4% * Espanha - 17,2%
* Finlândia - 26,4% * França - 24,6%
* Grécia - 20,6% * Holanda - 25,9%
* Hungria - 22% * Irlanda - 20,6%
* Itália - 19,2% * Luxemburgo - 16%
* Polónia - 19,8% * PORTUGAL - 17,9%
* Reino Unido - 27,4% * Rep.Checa - 19,2%
* Suécia - 33,3%

Não há pois funcionários públicos a mais. Há sim uma distribuição não correcta, o que faz com que haja sectores com falta e outros em excesso.
Por exemplo, a reforma administrativa que, sem dúvidas, urge fazer-se, deverá começar por mudar a realidade dos dados que nos indicam que
cada ministro deste e de outros governos tem, para seu serviço pessoal e sob as suas ordens directas, uma média de 136 pessoas (entre secretários
e subsecretários de estado, chefes de gabinete, funcionários do gabinete, assessores, secretárias e motoristas) e 56 viaturas, apenas CINCO vezes
mais que no resto da Europa.

Há políticos e governantes que querem a diminuição cega dos quadros apenas para que as empresas privadas de seus amigos e padrinhos possam
ser contratadas para fazer serviços públicos ("Outsourcing") e possam facturar muito.

Finalmente, o contraste entre o destaque dado pela comunicação social controlada e até corrupta.
Se serviu para alguma coisa, o «programa dos Prós» da RTP de 22 de Maio, foi que, quando as comadres se zangam, sabem-se as verdades.
E a verdade que saiu do programa da RTP foi que temos uma comunicação social corrupta e ao serviço de quem tem muito dinheiro.

Nestes dias, a ideia que mais uma vez a comunicação social vendeu à opinião pública, foi a da necessidade de 200 mil despedimentos na função pública.

Resulta que somos o 3º país da U.E. com menor percentagem de funcionários públicos na população activa.

A realidade sustentada por alguns governantes e ex-governantes, nada mostra quanto aos factos que estarão na base de tais afirmações, tão pouco se
naqueles 200 mil, estarão os milhares de "boys" nomeados pelo mesmo sistema que esses mesmos governantes construiram nos últimos 20 e alguns anos.

Assim se informa e se faz política em Portugal.



Vamos ser honestos e transparentes. Ontem no Jornal Primeira Mão, o Presidente da Comissão Política da Maia, Dr. Jorge Catarino, vinha pronunciar-se sobre a enorme fraude cometida no acto eleitoral na Secção de Pedras Rubras, por, segundo diz, a Comissão da Federação de Jurisdição do Porto, ter considerado improcedente a impugnação efectuada.

O Dr. Jorge Catarino, não sabe o que diz:

1.- Foi nomeada uma Comissão para apurar os factos, composta de duas pessoas, das cinco da Comissão de Jurisdição;

2.- Essa Comissão emitiu um parecer, datado de 4 de Maio, e recebido a 19 de Maio, portanto quando a Comissão de Jurisdição, já era outra;

3.- Esse parecer é de facto, no sentido de considerar improcedente a impugnação, mas não existe qualquer decisão;

4.- Aliás essa Comissão, que não ouviu as testemunhas, diz textualmente que É SEU PARECER, o que não é uma decisão portanto, dado que essa devia ser tomada pela Comissão de Jurisdição, que não tomou;

5.- Sendo, assim, é notório o desnorte do próximo candidato do PS à Câmara Municipal da Maia, Dr. Jorge Catarino, se não arranjar, entretanto nenhum lugar, num qualquer hospital, nem que seja o da Maia...

sexta-feira, maio 26




Manifesto sobre o estado da Música Portuguesa

Um país é o conjunto de pessoas e território, mas é também a mundivivência e interacção das pessoas, projectadas nesse espaço social onde convivem e circulam e onde fabricam as idiossincrasias que apelidamos de históricas, socioeconómicas, cívicas, culturais, etc.


Os artistas não são seguramente menos importantes que os médicos, ou os políticos, para a construção do conceito de País. Se considerarmos a projecção do acto cultural no meio nacional, acharemos até que o Artista se substitui muitas vezes ao Estado em acções que, embora de âmbito profissional, são inequivocamente pedagógicas, educativas e divulgadoras de cultura.


Em muitas aldeias, por vezes, se não fosse a Festa Anual, paga do bolso dos próprios habitantes, não haveria outra oportunidade de ver espectáculo, cantores, músicos, instrumentos musicais, teatro, numa palavra - Festa. E as referências culturais seriam seguramente menores.


Por outro lado, muitas vezes - sempre que actua além fronteiras - isso converte o Artista num dos maiores "embaixadores de imagem cultural" do seu país. Quantas vezes em locais onde nunca irá nenhum governante...


Portugal será no Mundo a imagem dos seus políticos, mas não menos a dos seus desportistas, dos seus cientistas, dos seus autores, dos seus artistas. Esta provavelmente até, mais duradoura.


Se "a nossa Pátria é a nossa língua", a sua dimensão é também, seguramente, o espelho dos nossos autores, músicos, cantores, numa palavra: - o ponto de encontro de todos os seus intérpretes e criadores. E do avanço, qualidade e diferença que souberem consubstanciar.


Vem tudo isto a propósito apenas porque se sente que Portugal cuida muito mal dos seus artistas.


Portugal converteu-se num país onde se não conceitua o que é português. Sempre foi. Camões morreu na miséria. Muitos notáveis morreram às mãos da Inquisição. Pessoa foi contabilista. Virgílio Ferreira professor de liceu até à reforma. José Afonso contou essencialmente consigo e com os amigos na doença que o vitimou. Eduardo Lourenço, Jorge de Sena, Anabela Chaves e tantos outros tiveram de emigrar. Carlos Paredes foi - pasme-se! - arquivista de Radiologia do Hospital de S José. É, ao que parece, um deficit de autoestima crónico. Mas doentio e absurdo. Adiante.


A última pedrada é a progressiva perda da nossa própria língua em canção na Rádio e na Televisão.


Com efeito - e mantendo como excepção a Antena Um da RDP - existe uma lei, nunca regulamentada, para a passagem de 50 % de música portuguesa na rádio, mas ela pura e simplesmente não é cumprida. No restante universo das rádios existentes a percentagem média anda abaixo dos 3 ( três! ) por cento. Entretanto, as televisões - cegas por uma guerra de audiências em que vale tudo - caem no abismo, nos reality shows de gosto mais que duvidoso e primam, estranhamente, pela quase ausência de produção de programas musicais em português.


Música anglo-americana, multinacionais poderosas, lobis editoriais fortíssimos, "play lists" que nada mais são que formas de censura expressa, radialistas que são simultaneamente promotores discográficos ou escondidamente afectos a interesses de que deviam ser independentes, etc, uniram-se numa cabala ilegal de incumprimento total da referida lei.


Impunemente.

Os resultados têm estado à vista. A progressiva perda de identidade cultural não parece incomodar os grandes decisores. E a lei prossegue, abstracta, virtual, ausente, diariamente desautorizada.


Os artistas vão resistindo conforme podem. Começa a constatar-se que fazer música e canção em português tornou-se penoso do ponto de vista da circulação discográfica. A uma produção cuidada e de qualidade poética e musical não está necessariamente reservado um espaço em correspondência com o esforço, o investimento, a honestidade e o eventual mérito. Pode ter-se feito a melhor canção do planeta que, se não tiver espaço de audição absolutamente nenhum...morre. Se uma canção não for ouvida, é como se nunca tivesse existido. E a recuperação torna-se impossível. Os editores amedrontam-se; os autores desistem; o circulo vicioso instala-se. E a música dita ligeira, estrangulada e sem quaisquer apoios, definha.


Caso curioso é que, não obstante, o público manifesta, por opinião directa e pela sua adesão e comparência maciça aos espectáculos, exactamente o contrário do que defendem aqueles que proclamam a sua indiferença - e até alergia... - ao que é português.


Por outro lado, com a crise instalada, as autarquias - que representam um universo de 80% dos clientes potenciais - obviamente, cortam nas despesas. E artistas, agentes, actores, técnicos, dançarinos, autores, músicos, cantores e promotores de espectáculo deparam com as portas fechadas. O facto é que a actividade do "Entretenimento", chamemos-lhe assim, é a primeira a parar, por razões obvias de subsistência.


Casos há, que urgia investigar, de profundo desequilíbrio financeiro, falência profissional, derivação para outras actividades, consequente desadequação, insistência desesperada, fracasso de carreiras, desespero, profunda infelicidade pessoal, depressão, suicídio.


É preciso perceber que o artista, por inerência da sua actividade, está exposto ao comentário público, pelo que é exponencialmente maior o seu sofrimento. A crise que o atinge é a mesma que, afinal, abarca todos os campos da actividade socioeconómica. Mas se a administração de uma empresa declarar falência, poucos sabem no país quem era o respectivo Presidente do Conselho de Administração. Se um artista for visto em situação económica embaraçosa, é logo uma vergonha do domínio público, com fortes probabilidades de divulgação meteórica, exactamente nos mesmos media cuja indiferença ajudou a levá-lo à miséria.


Há desconforto e enorme insegurança material espalhada na classe artística. Disfarçada com lantejoulas. Mas há. Evitemos a palavra fome. Mas há um enorme desacreditar. Há casos humanos terríveis a relatar e a denunciar. Que os próprios esconderão pois "parece mal" um artista fracassar. Seria, pensa ele, porque já não é amado ou apreciado. Porque, em última análise, já ninguém o considera "artista". Daí a uma enorme profunda e dramática crise pessoal é um passo mínimo. E os resultados, são por vezes um choque tragicamente surpreendente.


Será que o Estado português deve ignorar os seus artistas ? Estarão os subsídios de mérito a ser atribuidos com justiça, abrangência e adequação às circunstâncias ?


Servirão os artistas apenas para alegrar as campanhas dos partidos quando é necessário encher as salas, para depois serem cuidadosamente ignorados, como descartáveis quando passam eles próprios por problemas?


Será que a Lei da Música Portuguesa deve ser reformulada ? Re-implementada ? Extinta ?

Seria assim tão descabida a atribuição de Bolsas de criação artística para conforto material mínimo, a exemplo do que tantos países fazem para com os seus autores e artistas ?


A canção feita em português não será património e memória para todos nós ?


Em que sonoridade queremos legar a nossa cultura aos nossos vindouros ? Em inglês ? Em português do Brasil ? Em espanhol ?


Quando um país não protege os seus artistas devemos mudar de língua e de fronteiras ?


Se não ouvirmos cantar em português na nossa rádio não estaremos a comprometer uma parte essencial da nossa identidade ? E do nosso futuro cultural ?


Que perspectivas para a canção em Portugal mantendo-se este estado de coisas ?

Cremos ter abordado alguns aspectos que se perfilam dramáticos no seio da "classe" e que revelam sintomas de rotura iminente. A situação em que vivem alguns não deve ser escamoteada pelo relativo sucesso de outros. Os que de nós formos conseguindo resistir, não devemos ignorar os que, por vicissitudes várias, o não consigam. E cada caso e cada carreira teve os percursos e sinergias que teve. Cremos haver matéria para investigação, primeiro, e depois, um debate nacional sobre tudo isto.


Por convergência duma persistente crise financeira, da contenção orçamental geral, das diminuidas capacidades financeiras das autarquias, da indiferença do Estado central e da muito estranha hostilidade das nossas Rádio e Televisão para com as pessoas ligadas à Música Portuguesa pergunta-se:


- Como sobreviver ? Que futuro ?



Obs.- este texto foi subscrito pelos seguintes profissionais da música :


Pedro Barroso - autor compositor cantor
Manuel Freire - cantor autor
Luis Sá Pessoa - músico, prof Conservatório Nacional
João Nuno Represas - músico
Francisco Raimundo - músico
David Coelho - músico
Jorge Rivotti - autor compositor cantor
Carlos Dâmaso - músico
Pedro Osório - Maestro, Compositor
Luis Petisca - músico
José Cid - autor compositor cantor
João Pimentel - músico
Brigada Vitor Jara - Grupo musical
Nuno Barroso - compositor/cantor
Francisco Naia - cantor autor
Eduardo Pais Mamede - Orquestrador / Produtor musical
Carlos Oliveira - produtor de televisão
Paulo Bastos - Compositor
Rita Guerra - cantora
Vitorino - autor compositor cantor
Janita Salomé - autor compositor cantor
Armando Carvalheda - Realizador radiofónico
Naná Sousa Dias - Músico, Compositor
António Vitorino de Almeida - Maestro, compositor, autor
Alexandra Valentim - cantora/autora
Fernando Martins - músico/autor
José Marinho - Maestro / compositor
Joaquim Rebelo - músico/autor
Paulo Almeida - músico/autor
Carlos Alberto Moniz -músico compositor
João Luis Oliva - Produtor musical
João Braga - fadista
Francisco Oliveira - músico
Rui Júnior - Músico
P. José Luis Borga - autor cantor
José Duarte - critico de jazz
Vá de Viró - grupo de música popular
José Mário Branco - autor cantor compositor
Samuel - autor cantor
Carlos Guerreiro - músico
Francisco Fanhais - cantor compositor
José Barros - músico cantor
António Ferro - músico
Luis Pedro Fonseca - Músico / produtor musical
José Niza - compositor
João Luis Lobo - músico
Navegante - grupo musical
Carlos Zíngaro - músico / compositor
Afonso Dias - cantor compositor
Dar de vaia - grupo de música tradicional
Nem truz nem muz - grupo de música tradicional
José Alegre - músico
Eduardo Ramos - cantor compositor
Duo Galvão - Música antiga
Luis Cília - músico compositor
Armindo Neves - músico / produtor musical
Paulo de Carvalho - cantor
Mário Laginha - músico
Maria João - cantora de jazz
Quinta do Bill - grupo musical
Simone de Oliveira - cantora e actriz
António Pinto Basto - fadista
Luis Cunha - músico
Manuel Rocha - músico
Rui Filipe - músico
Paulo Brissos - músico
Ladeiras - cantora
José Menezes - músico
Fernando Molina - músico
Direcção do Sindicato dos Músicos
Fernanda Cristina - cantora
Luis Francisco Rebello - Presidente da SPA
Pedro Duarte - músico, director musical
Maio Moço - grupo musical
Maria Viana - cantora
Gaiteiros de Lisboa - grupo musical
Lena d’Água - cantora
Cristina Carneiro - música
João Balão - músico
Olga Prats - pianista
Antonio Chainho - músico / compositor
Marta Dias - cantora
Nilton Esteves - músico
Carlos Passos - músico
João Bengala - músico
Paulo Castro - compositor
Rui Filipe - músico
Julian del Valle - cantor músico
Rodrigo Serrão - músico
Filipa Lourenço - música
Lúcia Moniz - cantora / compositora
Laura Ferreira -cantora de jazz
Lara Li - cantora / compositora

quinta-feira, maio 25

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRA MÃO

Artigo publicado no Jornal Primeira Mão, da autoria de Joaquim Armindo, em 19 de Maio de 2006.



ENTÃO, SR. PRESIDENTE!

No dia 13 de Março de 2006, reuniu o Plenário de Cidadãos da Vila de Moreira e Vila Nova da Telha, convocados pelas respectivas Juntas de Freguesia, para resolver do incumprimento por parte da empresa Metro do Porto, de situações respeitantes a obras acordadas, e sucessivamente adiadas. Nessa reunião depois de ouvirem, com decepção, o representante daquela empresa, porque nada disse, resolveram por maioria aprovar uma proposta, redigida ma altura, e assinada pelo Professor Mesquita, e rejeitar aquela que as forças políticas ( PSD/CDS, PS e BE), representadas na Assembleia de Moreira. A proposta aprovada dizia: “Delegar no Senhor Presidente da Câmara e nos seus técnicos o compromisso de num curto espaço de tempo apresentar a esta assembleia [o Plenário] a calendarização definitiva da realização das obras, em articulação com as Juntas de Freguesia respectivas”. A moção das forças partidárias, proponha que não fosse iniciada a circulação, sem que as obras prometidas e reprometidas fossem efectuadas. Em declaração de voto o presidente da Junta de Moreira, referia ser esta “uma acção ilusória”, “um mau caminho para as populações”, porque “não confiamos mais em calendarizações” e que estava inviabilizada a participação da Junta junto à empresa Metro.

O que é um facto: até hoje o Sr. Presidente da Câmara da Maia, presente no plenário, não voltou sequer a falar no assunto, e as obras tardam e vão continuar a tardar a fazerem-se nas três linhas que atravessam Moreira da Maia. O cidadão promotor da proposta vencedora há-de convir que foi um erro ter apresentado tal proposta, porque nós, os habitantes de Moreira e Vila Nova da Telha, agora, não somos tidos e achados para nada, mesmo para ouvir as explicações do Sr. Presidente. O esquecimento é total, e mesmo em recente reunião da Assembleia Municipal quando, na minha condição de cidadão, perguntava quando seria a tal afamada reunião do plenário, dado terem passados dois meses, nada foi explicado, e até agora não recebi qualquer esclarecimento. É que de facto, não há, nem vai haver, qualquer programação, e por isso de novidades estamos falados.

Desta vez, temos de reconhecer que os representantes dos partidos tinham razão, e o outro proponente (muito próximo do PSD), não tinha, e somos mesmo a pensar se tudo não passou de uma encenação demagógica para afastar a participação activa das populações de Moreira e Vila Nova da Telha; demagógica e com contornos políticos devidamente definidos. Ou então o proponente é ingénuo, e foi levado, pelo que deverá reconhecer isso publicamente. Ninguém está, nem nunca esteve contra o meio de transporte metro (embora se reconheça os seus elevados preços dos bilhetes, incentivadores de não o usar), mas sim a prepotência e o autismo dos representantes da empresa que o explora, quando não ouvindo nada, nem ninguém, interfere e leva à prática abusos de poder, não querendo saber dos diálogos com as populações e seus representantes.

Talvez que o Sr. Presidente da Câmara da Maia, nada tenha a dizer, porque de nada saiba, o que a ser assim constitui uma grave omissão, que porá em causa a sua própria idoneidade. Mas se o Sr. Presidente nada sabe, e acreditamos ser verdade, então faça reunir de novo as populações e diga isso, só lhe ficaria bem, porque até lá não nos cansaremos de perguntar, então Sr. Presidente! Ainda acreditamos que o seu tempo é escasso, e que seria por isso ainda não se ter realizado o tal plenário, se assim for então arranje lá um tempinho, porque sabe os habitantes destas freguesias estão a ficar sem paciência, e então poderão acontecer coisas desagradáveis para as várias partes, o que a população não quer, nem deseja. Não se esqueça Sr. Presidente das movimentações das populações da Urbanização do Lidador, pelas infindáveis obras que estão a ser levadas a efeito (ou paradas? ou assucatadas?), o que o levou a apagar fogos, e o senhor não é bombeiro!

Se levo à estampa este texto, é porque tenho-o em muita consideração, e não gostaria de o ver numa camisa de sete varas, não sabendo para onde virar. É que sabe, o povo pode ser enganado e manipulado, até por várias vezes, mas não é estúpido, e sabe muito bem quando e como deve agir, e isso não se faz só nas eleições; portanto, não espere por elas, esteja atento e diga o que sabe. É que estas obras, Sr. Presidente, também são do mandato, e às vezes pode parecer que não têm muita importância, mas doem às populações, porque ninguém gosta de ser enganado. Como dizia o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Moreira, “sentimo-nos defraudados ao sermos afastados das futuras decisões da Metro do Porto na área que geograficamente nos está afecta”, naquela altura, pois, hoje, continuamos defraudados, não só a sentir, pela inactividade da Câmara Municipal da Maia perante tão magno problema.

Às populações resta estarem atentas, e pedirem explicações urgentes aos órgãos que as representam, aos seus vereadores, deputados, e estarem aptas para a luta, qualquer que ela seja.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

quarta-feira, maio 24



Segurança Alimentar: 14 restaurantes fechados em fiscalização


A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) encerrou 14 restaurantes e instaurou mais de 80 processos de contra ordenação durante o dia de hoje, depois da inspecção a 109 estabelecimentos, divulgou aquela entidade.

Em comunicado, a ASAE explica que a maioria dos restaurantes encerrados é de cozinha portuguesa, mas também foram fechados estabelecimentos de cozinha chinesa e italiana, de norte a sul do país.

O processo contou com a participação de 48 brigadas da ASAE, num total de 120 homens, que instauraram 82 processos de contra- ordenação e dois processos-crime.

Além de uma tonelada de produtos apreendida, a ASAE detectou infracções relacionadas com a falta de sistema de auto-controlo de géneros alimentícios, falta de formação em higiene alimentar, deficientes condições sanitárias e falta de higiene e de requisitos em géneros alimentícios.

Diário Digital / Lusa

terça-feira, maio 23

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria de Joaquim Armindo, em 16 de Maio de 2006.



MOSCADEIRO

AS CIDADES SAUDÁVEIS

Sempre que posso não deixo de ir ouvir os “políticos de serviço”, na Assembleia Municipal da Maia, ao menos não perco o hábito de oito anos, abruptamente interrompido por decisão exclusiva de uma pessoa, do meu partido. Confesso que às vezes apetece-me intervir, mas sei qual é o meu lugar, que é o de ouvir os meus representantes, que normalmente não ouvem aqueles que os elegeram: é a diferença ente a democracia representativa e a participativa. E a minha posição é por esta última, ouvir os legítimos anseios das populações, e não decidir em pertenços directórios políticos, ou em guetos de discussões balofas, a atirar para o ridículo. Esquecem-se os nossos “representantes” de que quem os elege somos nós, de períodos em períodos, sem que entretanto sejamos ouvidos.

Bem, mas como ainda temos liberdade de contar as contas do nosso rosário, quanto mais não seja nos orgãos de informação, que gentilmente nos abrem as portas, sentimo-nos mais confortados e vamos dizendo daquilo que vamos ouvindo e lendo, e não podemos ignorar. Como antigo deputado da Assembleia Municipal, orgulho-me de nunca, ou quase nunca, ter faltado ao contacto com as populações e aos convites que me endereçavam, fosse a que nível fosse, até ao cultural, onde às vezes era o único (lembro-me que o actual Presidente da Câmara, me dizia um dia, que até ia falar disso numa Assembleia, nunca o fez, foi esquecimento, de quem tantas coisas em que pensar), mas, agora, como não os dirigem, e só sei depois, não estou presente. Formas de estar e de pensar a vida!

Nas últimas Assembleias Municipais, tem um jovem deputado, penso do PSD (ou CDS?), descoberto uma coisa muito curiosa, que o seu Município e as suas empresas municipais estão com grande avanço orgulhoso, é que a Maiaambiente, está certificada pelo referencial ISO 9001:2000. Este Sr. Deputado vem muito tarde falar nesta questão da gestão, embora compreenda a necessidade que tem de se fazer a um lugarzito, por isso não me zango, agora que a coloque como ponto centralizador, isso é que não! Meu caro Sr. Deputado, vem tarde, não sei se sabe que foi o Partido Socialista o primeiro a nos seus programas colocar, não só esta, mas todo a normatividade, do Ambiente à Responsabilidade Social, e já há mais de dois mandatos; só que o senhor anda distraído, e agora descobriu, o que estava descoberto, mas com muitos lapsos de memória, perdão, queria dizer de conhecimentos.

Se o Sr. Deputado fizesse o favor, de defender para a sua terra, a Maia, o desenvolvimento sustentável e a estratégia “Cidades Saudáveis”, com pessoas saudáveis, comunidades saudáveis e ecossistemas saudáveis, já compreenderia mais o seu tique discursivo, e até o saudaria, agora falar em sistemas que já deveriam estar implementados, compreenda que em ideias é mais velho do que eu. Tenha paciência, e fale unicamente daquilo que saberá, se é que sabe! Compreenderia, que a Maiaambiente não tem um desenvolvimento sustentável, porque a sua eficiência em matéria económica é desastrada, e isso é um dos vectores para a sustentabilidade, ao lado do ambiente e do social.

Uma cidade saudável, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (em Portugal haverá uma dúzia), é aquela onde a saúde das pessoas “é fortemente determinada pelas suas condições de vida e de trabalho, pela qualidade do seu ambiente bio-fisico e sócio-económico e pela qualidade de acessibilidade a serviços de prestação de cuidados”, e só o poder local está em condições óptimas para promover a saúde e o desenvolvimento sustentável, porque pode movimentar as organizações e as populações num objectivo comum, que parte dum compromisso político, assente em planos de parceria e de pactos celebrados com todas as forças partidárias. Para tal é necessário transparência, sem dúvida, implementação da arquitectura normativa e de excelência (de Códigos de Conduta e Ética), mas muito mais do que isso, do envolvimento das mulheres e dos homens que residem no território, é assim que a OMS define Cidade Saudável, como um processo e não um resultado, de quem está consciente que não conseguiu atingir um nível de saúde de satisfação dos seus residentes, mas que com um processo de melhoria contínua, permitirá emitir Relatórios de Sustentabilidade, do conhecimento e intervenção dos cidadãos.

Na Maia, somos um ecossistema natural, onde as várias comunidades actuam por inculturação, é isso que se torna essencial à vida. Não vale, hoje, quedarmo-nos por cumprimentos da legislação e de normas (que já deviam estar implementadas, de forma harmoniosa e sustentável), mas reconhecermos a inevitabilidade da criatividade no bem-estar das populações (que verdade é, não passa só por criação de hospitais), e essa parece estar a passar ao lado do poder instalado, dado que se queda por intervenções como as daquele Sr. Deputado.

Maia, Maia, que precisas de mulheres e homens de visão, criadores, que lutem pela inevitabilidade do desenvolvimento sustentável, de cidades saudáveis, e não de meros oportunistas, que querem “subir” ao som de parangonas e discursos de louva-minhas!

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

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MOVIMENTO EM DEFESA DE RIO TINTO


MANIFESTO - APELO

REQUALIFICAR O VALE DO RIO TINTO.

DEVOLVER O RIO AOS RIOTINTENSES!

O estado actual do rio Tinto é lastimável, pois as suas águas continuam imundas e mal cheirosas afectando a qualidade de vida dos Riotintenses. A situação foi agravada com as obras do Centro Comercial Parque Nascente, porque os esgotos da zona de S. João de Deus, no Porto passaram a correr, a céu aberto, até ao rio Tinto.

A requalificação e valorização do Vale do rio Tinto exige a intervenção coordenada dos Municípios de Gondomar, de Valongo e do Porto os quais são atravessados por esta linha de água. A despoluição do rio exige que os três Municípios identifiquem os focos de poluição industrial, agrícola e doméstica e tomem medidas para que estes sejam eliminados da sua bacia hidrográfica.

O entubamento do rio Tinto apenas serve os interesses de especuladores imobiliários.

É preocupante que a construção da linha do Metro Ligeiro do Porto que vai servir Gondomar sirva de pretexto para se continuar a entubar o rio, revelando mais uma vez grande desprezo pela preservação do meio ambiente.

A requalificação do rio Tinto não tem de passar pelo seu entubamento, havendo outras soluções técnicas mais adequadas, do ponto de vista urbanístico e ambiental. É necessário implementar projectos e executar obras que contribuam, de facto, para a limpeza e despoluição do rio, valorizando o património natural da própria Cidade.

Tapar o rio, só para não ter que o despoluir e requalificar é um verdadeiro crime ambiental, que merece o repúdio da população.

►►►

Os signatários entendem que é necessária a salvaguarda dos valores paisagísticos, ambientais e urbanísticos do Vale do rio Tinto e manifestam o desejo de lutar pelos seguintes objectivos:

§ Requalificar a Bacia Hidrográfica do rio Tinto, visando o desentubamento e a recuperação do leito, das margens e dos seus afluentes.

§ Aumentar a atractividade da zona ribeirinha e promover a sua defesa e usufruto pelos cidadãos, com a criação de vias ciclo-pedonais arborizadas, parques de merendas e de lazer.

§ Recuperar e defender o património histórico-cultural, designadamente os moinhos, azenhas e levadas.

§ Desobstruir os locais em que o rio provoca inundações de forma cíclica.

§ Eliminar, com medidas de apoio social, as centenas de ligações de águas residuais que drenam directamente para o rio.

Os signatários apelam a todos os Riotintenses para serem parte activa de um movimento cívico e popular que lute pelos objectivos atrás enunciados e obrigue a Câmara Municipal de Gondomar a adoptar verdadeiras medidas de valorização e requalificação ambiental do rio Tinto e da cidade a que dá o nome.

Rio Tinto e Salão Nobre da Junta de Freguesia, 18 de Abril de 2006

aa) Adão Machado, gráfico; Alexandre Alves, emp. de escritório, Alexandre Nogueira, Álvaro Monteiro, gravador; Álvaro Silva Nova, bancário reformado; Aníbal José Gomes, estudante; António Castro Silva, cortador de carnes; António José Rocha, policia; Carla Oliveira, geógrafa; Carlos Duarte Magalhães, técnico da Admistr. Tributária; Carlos Jorge Ferreira, professor; Cristina Nogueira, educadora de infância; Diamantino Moreira, Tec. Rec. Humanos; Domingos Sá Mendes, gestor de empresas; Domingos Vieira Mendes, empresário; Eugénia Leite de Faria, administrativa; Joaquim Barbosa,José Carlos Sousa, professor; José Manuel Fernandes, engenheiro consultor; Júlio Roldão, jornalista; Luís Carlos Ribeiro, estudante; Luís Vasco Rocha, desempregado; Manuel Macedo, emp. de escritório-reformado; Marta Macedo, engenheira do ambiente; Nelson Fernando Leite, op. hoteleiro; Pedro Lima Garcia, vendedor; Vítor Monteiro, prestador de serviços. emp. de escritório, professor;

segunda-feira, maio 22



EM QUE MEDIDA AS POLÍTICAS DESTE GOVERNO LEVADAS A EFEITO PARA OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NOMEADAMENTE NO QUE CONCERNE:

- AO CONGELAMENTO DAS CARREIRAS;

- À ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE APOSENTAÇÃO.

AFECTARAM A CLASSE POLÍTICA?

  • Eles (os políticos) aposentam-se com 65 anos de idade e pelo menos 40 de serviço?
  • Eles não continuam a receber pensões chorudas após 12 anos no Parlamento?
  • O tempo de serviço dos autarcas deixou de contar a dobrar?
  • A crise é só para os outros?
  • As suas mordomias quanto custam ao país?

domingo, maio 21





A crónica que Frei Bento Domingues, O.P., publica hoje, no Público, sob o tema UMA SANTIDADE MUITO CHIQUE, é digna de ser lida.


Diz, Bento Domingues:

"Pela distância que exsite em Portugal entre o número de muito ricos e os pobres, não me surpreende que se pense em preparar uma Fátima chique para gente sofisticada"

"Agora, porém, não é Fátima nem o Papa que enchem os meios de comunicação. O que mais conta é aquilo de que não se pode saber rigorosamente nada. Com a suspeita de que a Igreja ocultou a realidade humana de Jesus, o seu fascinio transferiu-se precisamente para o apócrifo, para o oculto. O Código da Vinci deixa-me completamente indiferente. Que


Jesus tenha cido celibatário ou tenha deixado um rancho de filhos não afecta, em nada, a minha fé na sua misteriosa personalidade. Jesus Cristo nunca se apresentou com a missão de aumentar a nataliadde. Deu a vida pela transformação da terra em reino de Deus, isto é, num mundo fraterno. A sua vida privada nunca interessou os primeiros que escreveram sobre ele, nem a mim me interessa."

A NÃO PERDER ESTA BOA CRÓNICA!

sábado, maio 20

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicada uma crónica, de Joaquim Armindo




ANTÓNIO MARTO, BISPO

OS GRANDES DESÍGNIOS NACIONAIS



Um dos grandes problemas nacionais era o de saber quem ficaria em 2.º lugar, no Campeonato de Futebol, está resolvido.

Outro, era o de saber quem eram os 23 escolhidos para a Selecção Nacional, está resolvido

Temos o último, o de saber se Portugal, vai ou não ganhar o Campeonato Mundial...



O quê, falou em desemprego? Por favor deixe-me trabalhar para os grandes desígnios nacionais.

sexta-feira, maio 19

AINDA NÃO É DESTA QUE TEREMOS UM PS - PORTO!




Renato Sampaio candidatou-se sózinho, com o apoio de todos, mas só quer alguns:

Da Comissão Política Distrital, da parte da Maia, fazem parte:

Miguel Angelo - um renovador, jovem, sempre ao lado de Catarino (pai)

Luisa Barreto - uma renovadora, sempre ao lado de Catarino (pai) - memmbro do actual "Secretariado da maia"

Jorge Catarino (filho) - sempre ao lado de Catarino (pai), secção de Pedras Rubras, com processo a decorrer - membro do actual "secretariado da Maia"

Espojeira - um renovador, sempre ao lado de Catarino(pai) - membro do actual "secretariado da Maia"

Sandra lameiras (que nunca apoiou Catarino), e que não deve aceitar o cargo, em consciência

NÃO FOI ISTO QUE NOS PROMETEU RENATO SAMPAIO!




19 Maio 2006

"Sons da Escrita" ou a música das palavras

Já aqui lamentei, mais do que uma vez, a escassez de poesia na nossa rádio (vide posts Poesia na rádio e A poesia é para todos os dias). Defendo – e sei que não sou o único – que a rádio é o meio mais adequado para o culto da palavra, designadamente a palavra poética. E isso pode ser feito de duas maneiras: pela recitação e pelo canto. Muitos foram os actores que resgataram ao silêncio dos livros as palavras dos nossos poetas maiores e cuja arte ficou perpetuada em registo sonoro. Cito alguns dos mais conhecidos: João Villaret, Mário Viegas, Eunice Muñoz, Carmen Dolores, Luís Miguel Cintra, Diogo Dória, Luís Lima Barreto, Luís Lucas, Carlos Daniel, João Grosso, Manuela de Freitas, Vítor de Sousa, Santos Manuel. Isto claro está sem esquecer os próprios poetas que entenderam dizer (uns bem, outros menos mal) os seus próprios poemas: Almada Negreiros, José Régio, Miguel Torga, Natália Correia, Ary dos Santos, Mário Cesariny de Vasconcelos, David Mourão-Ferreira, Eugénio de Andrade.
E seria imperdoável não fazer uma referência a eméritos locutores, como Maria Clara, António Cardoso Pinto, Vítor Nobre, Graça Vasconcelos e Paulo Rato (apenas para recitar os mais recentes), que aos microfones da rádio pública fizeram chegar a poesia a um público mais vasto. E digo fizeram porque o único que ainda o faz (e muito bem) é Paulo Rato no apontamento de poesia
Os Sons Férteis , e que merecia outro destaque na grelha. Um ponto que reclama urgente correcção! E de poesia gravada (editada em disco ou guardada no arquivo histórico da RDP) nem vale pena falar tal é a míngua. Se não fosse dois ou três profissionais como Luís Caetano ( Um Certo Olhar ) e Rafael Correia (Lugar ao Sul ) terem uma particular sensibilidade nesta área a miséria seria ainda maior.
Felizmente que a internet trouxe uma nova possibilidade, ao facultar muita e boa poesia quer sob a forma escrita quer sob a forma oral. A este propósito faço uma referência muito especial a José António Moreira que através do blogue
Sons da Escrita
faz autênticos programas de rádio tendo como matéria-prima a poesia portuguesa e alguma da melhor música anglo-americana (Pink Floyd, King Crimson, Steve Winwood, Moody Blues, Crosby Stills & Nash, Bob Dylan, Leonard Cohen, Paul Simon, Enya, Clannad, Eric Clapton, Kinks, Mark Knopfler, etc.). Ora aqui está um trabalho que faço questão de louvar e que atendendo à situação que se assiste na rádio constitui um relevante serviço público cultural e que merece ser apoiado.

quinta-feira, maio 18

QUEM É CRISTÃO DE NADA TEM MEDO, NEM DE PERDER A FÉ, PORQUE SÓ A PERDE QUEM NUNCA A TEVE.


ASSIM VER O FILME CÓDIGO DA VINCI, É UM ACTO DE FÉ. O LIVRO E O FILME NADA DIZEM, MAS É DE VER.


VEJA O FILME, E COLOQUE AQUI A SUA OPINIÃO!

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRA MÃO

Amanhã no Jornal Primeira Mão, será publicado o artigo, da autoria de Joaquim Armindo:



ENTÃO, SR. PRESIDENTE?


Onde se pregunta ao Sr, Presidente da Câmara da Maia, da resposta sobre as obras do Metro do Porto

quarta-feira, maio 17



ÀS VEZES INTERROGO-ME SOBRE SE A ESTRATÉGIA DA CÂMARA DA MAIA, NÃO SERÁ TAPAR BURACOS!

terça-feira, maio 16

NÃO SR. MINISTRO!




Não sr. Ministro não concordo com o fecho das maternidades.

Se não têm condições coloque-as, por isso é Ministro!

Se não existe pessoal, coloque-o lá, para isso é Ministro!

Se não tem dinheiro, arranje-o, para isso é Ministro!


Agora em Portugal, com a desertificação do interior, tirar as maternidades? Isso não!

Se existisse regionalização, não era assim, pois não, não!

segunda-feira, maio 15

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã será publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, um artigo da autoria de Joaquim Armindo:



AS CIDADES SAUDÁVEIS

domingo, maio 14

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria de Joaquim Armindo, em 7 de Maio de 2206



ÁGUA VIVA


A IGREJA NO FEMININO

“Bem ao gosto feminino, repensemos a Igreja. Daremos origem a uma Igreja na sua plenitude, uma Igreja que acolha homens e mulheres, que potencie capacidades e características femininas e masculinas. Possamos nós desaprender em conjunto as práticas do passado, para juntos e juntas aprendermos, em espírito aberto, a ser Igreja na plenitude do ser humano a caminho do divino!”, estas lúcidas palavras encontram-se no Editorial, do último número do “Portugal Evangélico”, jornal das Igrejas Metodista Portuguesa e Presbiteriana, e da autoria da respectiva directora.

Em todo este número trespassa um ar novo, uma respiração do que é Igreja, e ao dedicá-lo à Igreja no Feminino, aquele jornal contribui para um debate franco e ecuménico do que deve ser o papel de cada pessoa (masculina ou feminina), na Igreja. Um dos artigos coloca, por duas teólogas, as fases que atravessam as várias Igrejas neste domínio, a da “descoberta da mulher como sujeito histórico oprimido”, outra a da “feminização dos conceitos teológicos” e, finalmente, “o repensar as questões da identidade feminina, da antropologia, da cosmologia e da teologia que sustentam o discurso patriarcal”, um conteúdo actual e de urgente análise, para passar a uma prática consistente.

No mês de Maio, considerado o mês de Maria, em que uma grande parte dos cristãos portugueses, reflectem sobre a “mensagem de Fátima”, e a Senhora de Fátima, nome que dão a Maria, mãe de Jesus, o aparecimento deste contributo, fará com que todos, cristãs e cristãos, coloquemos uma interrogação muito pragmática, sobre se as nossas práticas em relação às mulheres, impedindo por questões não teológicas, nem bíblicas, nem, creio, pastorais, mas mais disciplinares e de tradição, que possam estar em Igreja nos locais, e com os carismas, para que Deus as chama.(e os seus desígnios são insondáveis!).

Impedir as mulheres do sacerdócio, por exemplo, não será uma violência arrogante, de que nos teremos de penitenciar e pedir perdão, daqui a uns anos?

Joaquim Armindo

Licenciado em Engenharia e Ciências Religiosas

jarmindo@clix.pt

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sábado, maio 13

AINDA O 25 DE ABRIL DA MADEIRA. E O DA MAIA? COLABORAÇÃO DE UMLEITOR








O João Jardim não é uma besta
É um energúmeno
É um equídeo, um quadrúpede
Um cisto alojado
No lombo do país.
O João Jardim não é uma besta
É uma larva, uma ameba
Um cefalópode com tentáculos
Enrolados, cravados
Nos cofres do país.
O João Jardim não é uma besta
É um alarve, um glutão
É um mamão
Que abocanha e não larga
As tetas do país.
Numa democracia à João Jardim
João Jardim não existia.
Numa democracia à João Jardim
João Jardim não abria a boca.
Numa democracia à João Jardim
João Jardim era internado
Num manicómio, num hospício
E não seria o ingrato
O parasita
O carrapato
O neandertal
O beberrão boçal
Que abomina, execra e renega o dia
E cospe na democracia
Que lhe permite vomitar disparates
Que o engorda e alimenta
Que lhe mantém o cu gordo, anafado
Alapado, grudado
À cadeira do poder.


LER NO EXPRESSO - ENTREVISTA DE ANTÓNIO MARTO



O Bispo de Leiria- Fátima, dá hoje uma entrevista na Revista Única, do Expresso, digna de se ler.

Com a sua natural humildade, este Bispo, D. António Marto, expressa o seu pensamento, de uma forma clara e concisa.

Sempre o conheci com esta frontalidade, como agora, ele será certamente em Leiria, um Bispo de Deus, com o povo.

sexta-feira, maio 12

ALGUÉM SABE?





Alguém sabe onde anda escondido o "eleito" Presidente da Comissão Política da Maia, do PS ?

Alguém sabe quais são as suas opiniões?

E os membros do seu Secretariado onde páram? Ou só servem para se insurgirem contra o líder do Grupo Parlamentar da AM, da Maia, do PS?

Dão-se alvísseras!

quinta-feira, maio 11

"A UE no mundo e as suas fronteiras"; "A Globalização e modelo económico e social europeu"; "Liberdade, Segurança, Justiça: que perspectivas?"; "Os futuros recursos financeiros da UE". Foram estes os quatro temas que dominaram o "Encontro Parlamentar sobre o Futuro da Europa", promovido esta semana pelo PE, em Bruxelas, com a presença de representantes dos parlamentos nacionais de 29 países, nomeadamente de Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República. Os trabalhos desenrolaram-se em dois dias (8 e 9 de Maio), com a formação de grupos de trabalho para cada um dos temas em análise, no primeiro dia, e um debate geral de apresentação das conclusões do Encontro, no segundo. Os Deputados Edite Estrela, Ana Gomes e Sérgio Sousa Pinto participaram na iniciativa, tendo intervindo no âmbito das principais questões em debate.
Edite Estrela lembrou, entre vários aspectos, os principais desafios que a Europa hoje enfrenta, "não apenas os decorrentes da Globalização, mas também novos desafios, como as alterações climáticas, as crises energéticas e as alterações demográficas", que reclamam "mais capacidade de resposta da UE às mudanças e de adaptação a novas situações". Na opinião da deputada, a solução para muitos destes problemas está na Estratégia de Lisboa, "desde que, é claro, haja vontade política e sejam criadas as condições para a sua execução plena". Quanto à questão do Tratado Constitucional - para cujo período de reflexão o Encontro promovido pelo PE procurou dar um forte contributo -, Edite Estrela frisou a necessidade de a Europa sair do "impasse" criado pelos "nãos" da França e da Holanda, declarando "estranhar", neste quadro, que sejam "sistematicamente esquecidos" os resultados em sentido contrário expressos por referendo no Luxemburgo e em Espanha, e através de votação parlamentar em mais doze países.
Ana Gomes, por sua vez, abordou a temática da Segurança e Defesa, assinalando ser esta uma das áreas "onde o aprofundamento do projecto europeu mais prossegue". Para a deputada, a Política Externa e de Segurança Comum tem mesmo um "grande potencial" para aproximar os cidadãos da União: "A Europa tem responsabilidades a assumir no mundo e os cidadãos europeus querem claramente assumi-las; cabe agora aos líderes traduzirem esses desafios em oportunidades e em medidas que aprofundem a Europa da Defesa".
Já Sérgio Sousa Pinto fez alusão ao estado de "impasse" em que se encontra actualmente o processo de construção europeia, apelando a uma reflexão profunda sobre os custos para a UE da "não-integração". Sem esta, referiu, "o futuro da Europa será marcado pela impotência política, pelo declínio económico e pela regressão social". Sousa Pinto mencionou ainda os "egoísmos nacionais" e a "falta de liderança política" na União, que resultam do facto de alguns Estados-Membros "estarem convencidos de que o actual status quo é suficiente para garantir o lugar que presentemente ocupam na economia mundial, ou o lugar a que aspiram no quadro europeu". O deputado considerou que estas situações, no seu conjunto, conduzem a problemas como a erosão social da Europa, a concorrência entre países, efeitos assimétricos a nível económico e a ausência de verdadeiros desígnios comuns.

quarta-feira, maio 10

MAIO


terça-feira, maio 9





Tudo começou a 9 de Maio de 1950, Robert Schuman apresentou uma proposta de criação de uma Europa organizada, requisito indispensável para a manutenção de relações pacíficas.

Esta proposta, conhecida como "Declaração Schuman", é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia.

Actualmente o dia 9 de Maio tornou-se um símbolo europeu (Dia da Europa) que, juntamente com outras simbologias, identifica a identidade política da União Europeia.
Poderemos ainda construir uma Europa que respeite a liberdade e a identidade de cada um dos povos que a compõem, gerida em conjunto e aplicando o princípio segundo o qual apenas se deve fazer em comum o que pode ser mais bem feito dessa forma?

Só a união dos povos pode garantir à Europa o controlo do seu destino e a sua influência no mundo.