segunda-feira, fevereiro 28

Já depois de ter escrito o artigo que amanhã sairá, no Primeiro de Janeiro, sou confrontado:
1.- Uma convocatória, recebida hoje, para na 6.ª Feira ser votado o candidato à Câmara Municipal da Maia;
2.- Já sabia que o actual Presidente da Concelhia, andava de papel em mão recolhendo assinaturas para a sua candidatura;
3.- As primárias foram para as calendas. A discussão, que a Juventude Socialista pretendia há um ano, não vai existir.
A GOLPADA ESTÁ DADA. PARA A DERROTA NA MAIA.

AMANHÃ, NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal Primeiro de Janeiro, será publicado um artigo da minha autoria:


"E AGORA, AS AUTÁRQUICAS"

domingo, fevereiro 27

FALECEU VÍTOR WENGOROVIUS

Conheci-o nas andanças do MES. Não o via há anos, mas sempre o soube combatente.
A MINHA HOMENAGEM.

Funeral realiza-se amanhã à tarde
Morreu Vítor Wengorovius, fundador do Movimento Esquerda Socialista 27.02.2005 - 18h12

Vítor Wengorovius morreu hoje em Lisboa. Foi fundador do Movimento de Esquerda Socialista, ao lado de Jorge Sampaio, e advogado. Wengorovius faleceu às 07h00 na residência onde vivia, realizando-se hoje o seu velório na Capela do Rato, em Lisboa. O funeral decorre amanhã à tarde, desconhecendo-se ainda o local e a hora da sua realização.

Vítor Wengorovius faleceu devido a uma doença degenerativa que o imobilizou numa cadeira de rodas nos últimos anos de vida, disse à Lusa uma fonte familiar. A doença degenerativa do sistema nervoso central que lhe foi diagnosticada agravou-se progressivamente nos últimos anos e acabou por o imobilizar numa cadeira de rodas.Nascido em 1937, em Setúbal, Vítor Wengorovius foi dirigente da Juventude Universitária Católica e esteve ao lado de Jorge Sampaio nas lutas académicas e na Comissão Democrática Eleitoral de 1969 de Lisboa.Em 1974, ajudou a fundar o Movimento de Esquerda Socialista, uma organização nascida a partir da ala católica da CDE e do movimento estudantil pré-25 de Abril de 1974, do qual fizeram parte, entre outros, o actual Presidente da República, Jorge Sampaio, o ex-secretário-geral do PS Ferro Rodrigues, José Manuel Galvão Telles e João Cravinho.Foi durante 21 anos, entre 1970 e 1991, advogado do Sindicato de Jornalistas e foi também advogado de vários movimentos sindicais. Em 1999, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Ferro Rodrigues lamenta a perda de "um grande humanista"O ex-secretário geral do PS e actual deputado Ferro Rodrigues lamentou a morte de Vítor Wengorovius, com quem teve um percurso político comum e que classificou como "um grande humanista"."Se há pessoa que não merecia o sofrimento que passou nos últimos anos era o Vítor Wengorovius, que sempre foi uma pessoa com uma enorme generosidade e energia", declarou Ferro Rodrigues à Lusa."Tivemos um percurso comum desde a Comissão Democrática Eleitoral de 1969 até à extinção do Movimento de Esquerda Socialista e fizemos uma aproximação conjunta ao PS", lembrou o ex-líder socialista, lamentando que Wengorovius não tenha tido "possibilidade de levar à prática tudo o que gostaria de fazer" em resultado da sua doença.Wengorovius, continuou, "teve um papel importantíssimo no 25 de Abril" e era "reconhecido por toda a esquerda que se enquadra hoje na faixa etária dos 40 a 50 anos".






1.- Por motivos profissionais e pessoais pedi a suspenssão do meu mandato na Assembleia Municipal da Maia, mas não resisti na última 5.ª feira, a estar presente como cidadão nesta Assembleia.
2.- O que posso dizer, como quem está de fora:
- É assim que se defende a maioria na Câmara ?
- É assim que se faz oposição ?
3.- Pobre oposição ? Pobre Assembleia ? Pobre Maia com estes Deputados ! E são estes que estão nas listas concorrentes ?

sábado, fevereiro 26

COMUNICADO

Secção da Maia

Comunicado

No seguimento de uma caminhada pela Urbanização do Sobreiro, e de algumas conversas que aí foram mantidas com alguns moradores que, compreensivelmente, não quiseram ser identificados, teve a Secção da Maia do PS conhecimento de alguns factos de grande gravidade, de entre os quais destacamos para denúncia os seguintes:

Numa das Torres, os elevadores pura e simplesmente não funcionam, havendo pessoas idosas obrigadas a subir perto de uma dezena de andares pelas escadas.
Deste facto foi dado conhecimento à Espaço Municipal que, pura e simplesmente se recusa a reparar os elevadores alegando que os prédios são para demolir. Questão: Até quando é que estes idosos vão ter que suportar esta situação, tendo em conta que a requalificação total do Sobreiro não será uma realidade a curto prazo?
Em relação a pessoas que já foram realojadas, foram relatadas situações em que estas pessoas viram os seus bens móveis literalmente atirados do 3º Andar para uma carrinha de mudanças, inevitávelmente danificando os seus pertences. Advertidos os funcionários da empresa de mudanças para a situação, estes alegadamente terão respondido “esses móveis não valem nada de qualquer das formas”.
É também motivo de repúdio generalizado a localização das novas habitações sociais onde já foram realojados alguns moradores, pois se actualmente residem no centro da cidade, pretende a Câmara realojá-los em zonas algo distantes do centro, onde não existem também praticamente transportes. Como se propõem a Câmara resolver este problema?

Há também factos que são facilmente notados por mera observação:
É curioso ver, por exemplo, as diferenças no tratamento dos jardins. Os jardins que dão para o exterior da Urbanização estão tratados, têm a relva aparada e não têm lixo. Os jardins do interior são o contraste total. Cheios de lixo, relva não aparada, enfim, um espelho do abandono a que aquelas pessoas foram votadas pela Câmara da Maia.
O pavimento das ruas parece saído de um qualquer cenário de guerra. Só que, enquanto em tempo de guerra as bombas justificam os buracos no pavimento, a justificação no Sobreiro é apenas uma: Há dezenas de anos que aquele pavimento não é reparado. O contraste com os arruamentos circundantes do centro é escandaloso! Isto faz parte da coacção exercida pela Câmara afim de conseguir afastar os idosos e pessoas carenciadas lá residentes, pois estes estão no caminho dos grandes empreiteiros, ávidos de aí instalar uma urbanização para a classe alta. Torna-se assim evidente que a Câmara acha que, aquela zona, de tão bem localizada que está, é mal empregue se consignada à habitação das pessoas mais carenciadas do concelho. Uma ideia que nos repugna profundamente !
Os municípios podem fazer obras coercivas em habitações degradadas, caso os seus proprietários as recusem fazer. Mas, quem é que pode obrigar o proprietário a fazer essas mesmas obras, se o proprietário é o município? Há edificios no Sobreiro em avançado estado de deterioração. Algumas pessoas admitem já recorrer a baldes de água para aparar a água das chuvas no Inverno, sem que o senhorio (a Câmara Municipal) se digne sequer a manifestar a intenção de intervir.

Conclusão:
É triste, quando a Câmara Municipal da Maia, cega pelos interesses de uns poucos, em vez de promover a qualidade de vida dos seus cidadãos, se torna num dos principais factores limitadores dessa qualidade. É de enorme gravidade o facto de que se o Sobreiro é hoje uma área intensamente degradada, tal acontece devido a um desejo consciente da Câmara para que assim fosse. A Câmara tem-se recusado ao longo dos anos a fazer qualquer tipo de obra no Sobreiro, a sonhar com o dia em que lá se instalem empreendimentos de luxo, escondendo assim a pobreza existente no Concelho, em vez de a combater.

P’la Secção da Maia do PS,
João Paulo Santos
Secretário Coordenador da Secção da Maia do PS
916236086

sexta-feira, fevereiro 25

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL PRIMEIRA MÃO

Artigo publicado no Jornal Primeira Mão, da minha autoria, de 18/1/2005
FALEMOS DE CULTURA, SENHORES !


Um dos cartazes que Santana Lopes tem espalhado pelo país tem uma curiosa mensagem. Diz qualquer coisa do género "Este homem sabem quem é!". Descontando a mensagem subliminar sobre os vários boatos que se vão apregoando, vale a pena descobrir o que esta mensagem nos trás e desmistificar o que sabemos sobre Santana numa área que lhe costuma ser particularmente querida: a cultura! Por norma, Santana, que foi secretário de Estado da Cultura, gosta de apregoar aos sete ventos os trabalhos que fez.

Em abono de uma verdade, o trabalho de Santana na Secretaria de Estado da Cultura foi de uma pobreza confrangedora, especialmente se tivermos em conta que o que diz que fez (como o CCB) não foi feito por ele. E não menciona aquilo que não fez, como esteve prestes a condenar a construção do Museu de Serralves, que é, neste momento, uma das mais vitais instituições na paisagem cultural portuguesa. Bom, acho que nem vale a pena insistir sequer nas gaffes culturais (como os violinos de Chopin, ou a carta enviada ao morto Machado de Assis).

Enfim, a sagacidade cultural de Santana serve-lhe, apenas, para criar uma imagem mediática: a imagem de alguém que faz. Contudo, isso é tão mais falso como Santana teve uma passagem infeliz pela Secretaria de Estado (o livro que lançou sobre esse tempo, faz-se de fotografias do que não fez) e uma passagem arrasadora (do ponto de vista económico) pela Câmara da Figueira da Foz, onde, basicamente, colocou umas palmeiras na praia e criou uma imagem mediática de sítio da moda. Daquilo que manifestamente não fez, já nem vale a pena lembrar a passagem fugaz e diletante pela Câmara de Lisboa.

Serve esta pequena introdução para demonstrar a forma como Santana (como já havia feito Durão Barroso) tratou a cultura durante o tempo que esteve no Governo. Socorrendo-se da máxima "quando ouço falar de cultura, puxa a máquina calculadora", este governo (que tem também três anos, sublinhe-se), fez aquilo que menos devia fazer: colocar a cultura num plano inferior, não lhe dar o relevo que precisa para voltar a entrar nos hábitos sociais. Uma sociedade sem uma cultura forte não é uma sociedade moderna. Não é uma sociedade evoluída. Queda-se fossilizada nos feitos passados.

Estive numa das reuniões das Novas Fronteiras, dedicada à cultura (com uma incidência particular no património e no audiovisual). Estavam presentes Manuela de Melo, Jorge Campos e uma infinidade de criadores do Porto. Do que ouvi e do que vi fiquei com duas sensações: a primeira tem a ver com o estado de desânimo da maior parte dos agentes culturais (e falo aqui de uma variedade que vai desde o teatro até à televisão) face ao estado das coisas; e, por outro lado, vi uma vontade muito grande da maioria das pessoas que estão na área da cultura do PS, em re-centrar as políticas culturais como decisivas para a construção da sociedade portuguesa.
Houve um assunto com especial relevo: a importância que terá a percentagem do orçamento para a cultura. Toda a gente fala do mítico 1%. Toda a gente sabe como essa percentagem diminuiu drasticamente nos últimos três anos (o que, mas em parte, tem a ver com as dificuldades económicas, mas que é sobretudo um problema de vontade política). Fiquei com a sensação que, com o PS, essa meta é decisiva.

É isso que as Base Programáticas do PS (2005-2009) propõem, no que considero ser uma fundamental declaração política:

"O compromisso do PS, em matéria de financiamento público da cultura, é claro: reafirmar o sector como prioridade na afectação dos recursos disponíveis. Neste sentido, a meta de 1% do Orçamento de Estado dedicada à despesa cultural continua a servir-nos de referência de médio prazo, importando retomar a trajectória de aproximação que foi interrompida em Abri de 2002." (página 56)

Há duas ideias que gostaria de destacar nestas bases: a necessidade de implementar uma cultura de funcionamento em rede (tudo está ligado a tudo; só com uma rede bem concretizada e harmonizada poderemos ganhar relevo no contexto internacional); e o realce dado a duas áreas chave, o livro e a leitura e o audiovisual. É importante a definição deste relevo porque, especialmente no audiovisual, estes têm sido anos difíceis e nada pode ficar na mesma: é preciso regressar à vitalidade do cinema que se conseguiu na parte final da década de 90.

Por isso, é necessária a maioria absoluta para o PS, não de forma acrítica, mas consonante com o poder participativo das pessoas e das organizações. Nisso apostamos !

Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS/Maia

quarta-feira, fevereiro 23

MORREU JOSÉ SARAIVA - UM AMIGO


(foto Público: on line)

A MINHA HOMENAGEM, A MINHA ADMIRAÇÃO. ATÉ LOGO, CAMARADA !

Morreu o deputado socialista José Saraiva

Ex-director do JN falecou aos 59 anos, vítima de doença prolongada





O deputado socialista José da Conceição Saraiva, eleito pelo círculo eleitoral do Porto, morreu hoje vítima de doença prolongada, aos 59 anos, disse à agência Lusa fonte do gabinete de imprensa do PS.
José Saraiva tinha sido novamente eleito deputado para a Assembleia da República nas legislativas de domingo.
Ex-director do Jornal de Notícias e jornalista de profissão, José Saraiva exercia o cargo de membro da Assembleia Municipal do Porto.
Foi também membro da Área Metropolitana do Porto, desde 1989, e membro da Assembleia Metropolitana do Porto desde 1991.
Ocupou o cargo de vereador da Câmara Municipal do Porto entre 1983 e 1986, foi membro das Comissões Parlamentares de Assuntos Europeus e Saúde e Toxicodependência e membro da Comissão Eventual para o acompanhamento da Situação em Timor-Leste.
José Saraiva foi também deputado à Assembleia da República nas VII e VIII Legislaturas.

terça-feira, fevereiro 22

Souselas ignora co-incineração e dá 41,97% ao PS

O concelho de Souselas, no distrito de Coimbra votou maioritariamente no PS nas eleições legislativas de domingo. O PS obteve 41,97% dos votos, subindo a votação face a 2002 (39,38%).

O partido mais penalizado neste município foi o PSD, que baixou dos 38,35 para os 27,03% dos votos. Também o CDS/PP, cujo cabeça-de-lista, Nobre Guedes, fez da co-incineração tema principal de campanha, viu a sua estratégia sair furada. O CDS/PP baixou dos 5,17 para 4,4% dos votos, passando de quarta a quinta força política no concelho.

O Bloco de Esquerda (7,21%) subiu significativamente a sua votação, passando de 32 para 136 votos. A CDU (13,09%) obteve um resultado semelhante ao verificado há três anos.

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo da minha autoria publicado no Jornal Primeiro de Janeiro, em 15/2/2005.
MOSCARDEIRO


AS OMISSÕES E AS TRAPALHADAS



Nesta campanha eleitoral que varre o País, temos assistido a todos os truques e malabarismos não só no sentido de garantir os indefectíveis (?) apoiantes, mas o de tentar angariar de qualquer forma mais uns votos. É assim em todas as campanhas, elaboram-se programas, promete-se, e depois, pouco ou nada se cumpre.

Todos nós o sabemos, sobretudo os que já andámos nestas actividades eleitorais em que fomos candidatos; o que não percebemos são as atitudes e comportamentos de quem sabendo que desta vez pode perder, o que ontem ganharam, de tudo se servem, da maledicência à invenção desapoderada. Até ao ponto de se servirem de expedientes, de um tal mau gosto, que até os seus filhos sofrem por isso.

Não vou falar naquela figura sinistra, com silhueta zangada, voz altiva, nariz empinado, que gostaria de enviar dezenas de submarinos, mar alto, contra um mini cargueiro, albergando menos de meia dúzia de pessoas; desse não me apetece, lembra-me alguém, de má memória, que em nome duma “moral pátria” a todos subjugava. Deste nem sequer falo, deixo-o com os seus fantasmas a esgrimir contra moinhos de vento, mas não o comparo a D. Quixote, pelo apreço que tenho a esta figura e a Cervantes.

Dum outro, que se diz social-democrata, defensor dum PPD/PSD, hoje irreconhecível, com um discurso de permanente vítima, quando é ele próprio que vitimou o nosso povo, durante poucos meses, é certo, mas que daria cabo disto tudo; sempre em nome de princípios e de valores, que proclamados até parecem ser verdadeiros, em defesa dos mais carenciados.

Na sua incapacidade de estadista, omissões e trapalhadas com que tem, incompreensivelmente - ou talvez não -, atulhado a discussão política e metido figuras na senda eleitoral, as quais, por direito, preferem estar caladas, é que não posso esquecer, até pela compreensão e amizade que me merecem os verdadeiros sociais-democratas. E com estas atitudes afasta, cada vez mais, as pessoas e descredibiliza aqueles que mais atentos estão à causa pública. Os políticos servidores, sabem que a vida não é só subsistir da política, mas trabalhar e dar de si aos outros, o que de melhor detenham. O pior é que alguns mais não sabem fazer do que sobreviver de intrigas e dos nossos impostos, para alcançarem “futuro” e sejam, quais mercenários, combatentes da causa do sua própria conveniência, ou servir a casta de interesses instalados, que lhes dão berço.

Cavaco Silva foi chamado à liça nesta campanha - todos sabem das diferenças que nos separam, e de que nunca o apoiei - ele teria confessado que uma maioria absoluta do PS, o único partido que a poderá obter, reforçaria a credibilidade e daria força à governação de quatro anos, para que o nosso povo pudesse depois pedir contas. Logo, aquele que vive à custa do Orçamento de Estado, cujos grandes feitos são sustentados pelos “colonizadores” do “rectângulo” veio em altos berros, como sempre, pedir no seu tom destemperado, a cabeça de um tal senhor Silva. Mas o professor não falou, fez constar que não estava a falar de apoio ao PS, mas a uma necessidade nacional. Ora este “não falar”, é o falar por omissão, é o não estar calado, quer se queira, quer não, este fazer “constar”, nem que seja, como o foi, através de “pessoas chegadas”, não é mais que sublinhar, no momento, o apoio ao PS, e à maioria que pretende obter.

De passagem, lembremos que aquele tal Sr. Silva, decerto o Prof. Cavaco Silva, foi talvez o único primeiro-ministro que mais se opôs às birras do presidente do governo regional da Madeira, nas suas megalómanas exigências de transferências financeiras e de autonomias inconstitucionais. É de realçar igualmente, pelo que vale na apreciação aos posicionamentos políticos do senhor dr. Alberto João, este hoje estar apoiando a vitimização do seu candidato laranja pelos pretensos grupos financeiros, quando é o próprio que dá, com largos proveitos, albergue a um paraíso fiscal...

Miguel Cadilhe, um dos conceituados economistas do Porto, também esteve na primeira linha das investidas da “vítima”, ao ser proclamado como certo num futuro governo do PSD (ou do PSD/PP ?). Mas este, também, fez saber que não, (ver Expresso da semana passada), dado não estar de acordo com a coligação com o ex-Independente. Esta posição, muita clara, é de quem não apoia a política, as atitudes e os comportamentos da actual liderança do PPD, e prefere manter-se afastado. Não falou, mas também “fez constar”, por omissão, que não pode apoiar a desastrada conduta do seu Partido. E fez bem !

Como disse, por omissão também se fala, e estas são, de facto, duas omissões que falam. Só se conseguem compreender, dentro das trapalhadas, de alto astral decerto, em que o actual timoneiro do PPD é pródigo.

Em cada dia do seu governo, mesmo agora que se demitiu, quando acordo, ao som da rádio, eis mais uma trapalhice, o que acabou por ser natural. Não venha, então, armar-se em vítima, quando o não é. As suas confusões deram lugar a um conjunto desastrado de discursos, e por isso o Povo Português, e em particular o maiato, não lhe pode dar o mandato, sejam militantes, simpatizantes, ou mesmo votantes, do seu Partido. É necessário que se diga, com muita clareza não estar com ele(s).

Por isso mesmo, votar em massa no PS, conferir-lhe a maioria absoluta, é uma questão de sobrevivência nacional, e um dignificar a vida política. Para que não existam omissões, nem mais trapalhadas, e se existirem lapsos cá estaremos para cobrar, criticando.

Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS/Maia
jarmindo@clix.pt

http://bemcomum.blogspot.com/

Escreve esta coluna quinzenalmente



segunda-feira, fevereiro 21

1.- Os comentadores políticos podem fazer os seus comentários sobre os políticos, e os jornais vão fazendo o que lhes apetece.
2.- Também os políticos podem comentar os jornais, e o seu trabalho.
3.- Aqui neste blogue passarei a comentar os jornais da Maia: Primeira Mão, Primeiro de Janeiro-Concelho da Maia, Voz da Maia. Não será comentado o MaiaHoje, pelas circunstâncias de me ter cortado um artigo técnico, sobre um tema, que há dias o Público dedicou três páginas; por isso o MaiaHoje, não terá os meus comentários.

UM GOVERNO, UM PROGRAMA, VAMOS ÀS AUTÁRQUICAS

1.- Esperamos que José Sócrates forme um governo com capacidade; olhando para os melhores, e com humildade. José Sócrates ten de perder o seu ar rígido, olhar para o povo que nele votou.
2.- Tem de cosntituir um programa para aqueles que não têm voz, nem vez, e nisso Louçã tem razão. Vamos esperar pelo Programa, sobretudo, vamos ter esperança que as Novas Fronteiras, não acabe. Seja a consciência crítica, do PS. O PS não pode deixar causas fundamentais para o BE.
3.- Vamos às autárquicas, com juízo, se não poderemos obter um cartão amarelo, ou vermelho, ao agora vencedor. Espero sinceramente que na Maia, os dirigentes do Partido da Maia, não queiram insistir nos bons de um lado, nos maus do outro (eu sou dos maus!). A Maia só será PS se existir unidade, uma unidade ampla e consciente e não com a prosmicuidade do arranjo de militantes para votar.
4.- Estamos dispostos a conversar, fica a bola do lado da direcção concelhia do PS. Não vamos esperar muito tempo porém. Conversar é já!Temos propostas.

domingo, fevereiro 20

AINDA OS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES

CDS/PP - O dr. Paulo Portas tinha dito que ía ter mais de 10%, agora quero ver a verticalidade e honradez, deste que se diz democrata-cristão. Que a verdadeira sondagem é nas urnas, eis pois a sondagem, e agora Paulo Portas ? Regressa às feiras ?

PSD/PPD- O dr. Santana Lopes referiu que tinha sondagens credíveis, e que ía colocar as empresas de sondagens em tribunal. As empresas de sondagens irão colocar Santana Lopes em tribunal ? E a onda laranja crescente onde está ? Regressa à Câmara de Lisboa ?

CDU/PCP - Nada a dizer.

BLOCO DE ESQUERDA - O dr. Louçã, queria ser a terceira força, retirar a maioria absoluta ao PS, Louçã anunciou esta vitória? Não retiro o mérito da sua subida. Pensem em coligações para as autárquicas.

PS - Ganhou. Tudo dito. Estou satisfeito!

Como o meu amigo Rogério Santos, também digo:

PARABÉNS PS ! PARABÉNS PORTUGAL !

PELA VITÓRIA DO PS, DEIXO EL GRECO

RESULTADOS DAS ELEIÇÕES

Aqui lutei pela maioria absoluta do PS.

Aqui com alegria digo o PS ganhou por maioria absoluta.

Aqui digo: agora é para governar, sem autismos. Clareza, confiança e diálogo.

Aqui digo: cuidado com as Autárquicas, podem ser um cartão vermelho.

Fiz com que o meu Partido tivesse este resultado, nada de triunfalismos. Cabeça fria. Fazer o que outros não fizeram.

E AGORA, EL GRECO

HOJE ÀS 16H00

Vim almoçar. Estou numa secção de voto de Moreira da Maia.

Ultrapassa os 60%, o número de votantes. Embora em Moreira exista uma enorme Procissão do Senhor dos Passos.

MAIS DE DALÍ

Muito bom dia !

Hoje votasse em Portugal, ninguém deve ficar indiferente. Vote !

Uma notícia do Público on-line:


UEPE exige clarificações de Barroso sobre participação na campanha portuguesa

Lusa
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, vai ser questionado amanhã, no Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo, sobre a sua participação na campanha eleitoral portuguesa, por um hemiciclo dividido que exige clarificações sobre o assunto.Para o Partido Socialista Europeu (PSE), a participação de José Manuel Durão Barroso no tempo de antena do PSD "requer clarificações", nomeadamente sobre a quem o presidente da Comissão solicitou permissão para intervir na campanha eleitoral portuguesa.Por seu lado, o líder do Partido Popular Europeu (PPE) lembrou que Barroso recebeu José Sócrates em Bruxelas também durante a campanha."Vamos pôr este assunto formal e informalmente na próxima sessão", afirmou o porta-voz do PSE, Tony Robinson, no "briefing" que antecede as sessões plenárias do PE.Em causa para os socialistas está o facto do Código de Conduta do executivo comunitário não prever a necessidade de permissão para o presidente participar em campanhas eleitorais, quando o exige para os comissários, pelo que exigem uma revisão do documento."Os membros da Comissão informam o presidente da sua intenção de participar numa campanha eleitoral e do papel que contam ter.O presidente, tomando em conta as circunstâncias particulares do pedido, decide se a participação pretendida na campanha eleitoral é compatível com o exercício das funções de membro da Comissão", diz o Código Conduta, omisso quanto ao presidente.O PPE mostrou-se "preparado" para discutir a situação, mas considera a participação de Barroso na campanha "extremamente modesta", manifestando estranheza por esta questão não ter sido levantada em Novembro, altura em que o código de conduta foi aprovado pelo executivo comunitário e apresentado ao PE."O senhor Barroso foi muito generoso para os socialistas (portugueses), ao receber o seu líder (José Sócrates) no seu gabinete", ironizou o porta-voz do maior grupo político do PPE, onde se integra o PSD, Robert Fitzhenry.Também os liberais e democratas (terceiro grupo político do PE, com 88 deputados), consideram desnecessário "fazer deste um grande assunto", alegando que seria preciso ser "ingénuo" para que se pensasse que o presidente da Comissão "não iria participar na vida política".Já para os Verdes (com 42 eurodeputados), é "necessário" discutir o papel do presidente da Comissão, bem como clarificar o código de conduta.Na sessão plenária, será ainda votado o programa de Barroso para 2005, que divide uma vez mais o plenário: se os socialistas se mostram desiludidos quanto às medidas propostas, os populares europeus elogiam o documento, embora peçam medidas mais ambiciosas em certas áreas.Quarta-feira, o plenário de Estrasburgo recebe a visita do presidente da Ucrânia, Victor Iouchtchenko, e discute as consequências da liberalização do mercado dos têxteis à China, que afecta países como Portugal.

sábado, fevereiro 19

AGORA DE DALÍ, ENQUANTO ESPERAMOS

EIS A SEGURANÇA - DO PÚBLICO ON LINE

LisboaDois agentes da PSP agredidos por alegado assaltante armado

Lusa

Dois agentes da PSP receberam hoje tratamento hospitalar depois de terem sido agredidos em Lisboa por um alegado assaltante, que estava armado, disse uma fonte policial.Os agentes estavam a fazer uma ronda no Largo de Santos, quando ouviram alguém pedir socorro. Ao dirigirem-se ao local, o agressor ameaçou-os com um revólver e agrediu-os.Os agentes tiveram de ser transportados para o hospital, mas já tiveram alta, adiantou a fonte do Comando Metropolitano da PSP.O alegado assaltante acabou por ser detido, e a arma apreendida, tendo sido presente às 12h00 de hoje ao Tribunal de Instrução Criminal.

PUBLICO.PT

DE PICASSO - PARA MEDITAR

DE PICASSO

HOJE NÃO É DIA DE CAMPANHA

Porque a campanha acabou hoje e amanhã neste blogue não de falará de tal.

Falaremos de outras coisas, embora tudo seja político.

Um obrigado a todos os leitores da Europa (para a Bélgica um especial), América do Norte e Sul e da Ásia, que me seguiram durante toda a campanha.

Amanhã veremos.

sexta-feira, fevereiro 18

DO BOGUE CAUSA NOSSA

Surpresas da campanha (1)

A grande surpresa desta campanha eleitoral foi o "apagão" sobre os seis meses de governo(?) Santana Lopes.Pois o senhor candidato lá se passeou pelo país e pelos media como se não tivesse sido o protagonista dos episódios mais inacreditáveis, mais detestáveis e mais sombrios do que é a arte de governar sem qualquer sentido da coisa pública, desdizendo o que disse na hora anterior, colocando gente impensável em lugares de responsabilidade, traindo os amigos de ontem, dormindo com os inimigos de anteontem, decidindo no sentido oposto daquilo que publicamente afirma serem as suas prioridades. Tudo sem outro propósito para além do efeito instantâneo criado nos media.Não se percebe como os seus opositores levaram a sério o que disse defender, sem recordarem que exactamente o contrário também já Santana Lopes havia defendido. Não dá para acreditar que um tal personagem se tenha passeado durante semanas por tudo quanto é sítio separado, cortado, autonomizado do seu passo recente.Estamos todos esquizofrénicos? Ou ficámos tão assustados pelo populismo em estado puro que Santana Lopes representa, que resolvemos nem falar disso, com medo de lhe conferirmos existência real?
Inserido por JW 18.2.05

O FIM DA CAMPANHA

Hoje votar é um dever de cada cidadã e cada cidadão.

Votar PS, é imperativo nacional.

Paulo Portas está enganado, o seu "amigo" Santana Lopes também está. Têm andado a mentir, assim o sentimos nós na carne.

É justo dar o voto ao PS, para a maioria absoluta, para que o País seja governável.

O PS governará à esquerda. O PS é um voto certo, é um voto político.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Nunca defendi modelos autoritários de exercício do poder.

Quando tenho defendido a absoluta necessidade de uma maioria absoluta para o PS, é porque estou absolutamente convencido da ingovernabilidade do país, se o PS a não tiver.

Estou por isso de acordo consigo: estamos muito perto, mas é absolutamente necessário não desistir, até ao último voto.

Espero que o próximo Domingo abra uma nova esperança a este país, que tão deprimido tem andado.

Andrade Ferreira

ONTEM, NO PORTO

quinta-feira, fevereiro 17

Embora esta sondagem seja credível, a verdadeira sondagem é no domingo. O PS está quase, mas precisa dos votos de todos. Quem ganhe deve ter maioria absoluta. Não entrar em euforias!

Porque é mataram hoje um polícia ? Eis a promessa de Paulo Portas, de uma eficaz segurança.Passados 3 anos, é por culpa do PS, que continua a não existir segurança?

Quem fugiu para a União Europeia foi alguém do PS ? Ou Durão Barroso, que agora éticamente erra, ao intervir na campanha ?

Entre 118 e 124 deputados

Sondagem da Universidade Católica dá maioria absoluta ao PS www.publico.pt - 17/02/2005, Quinta-Feira A sondagem da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1 dá maioria absoluta ao PS nas legislativas de domingo, com uma previsão de 46% de votos e consequente eleição de 118 a 124 deputados

De acordo com a sondagem da Universidade Católica, o PSD terá 31% dos votos (80 a 84 deputados), a CDU 7% (8 a 12 deputados), o Bloco de Esquerda também 7% (8 a 12 deputados) e o CDS-PP 6% (6 a 10 deputados).--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ficha técnica Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica (CESOP) para a Antena 1, o PÚBLICO e a RTP nos dias 12 e 13 de Fevereiro de 2005. A partir dos resultados eleitorais nas Eleições Legislativas de 2002, foi feita uma análise com matrizes de transferência de forma a determinar os círculos eleitorais com menor rigidez, ou seja, aqueles onde são necessárias menores transferências de voto para que se verifiquem alterações no número de deputados eleitos pelos partidos. Foram assim seleccionados 14 distritos, representando 88% dos eleitores recenseados, e que constituem o universo alvo. Para o cálculo dos resultados nos restantes círculos, representando 12% da população eleitoral, foi feita uma extrapolação na base dos resultados da sondagem e desses distritos nas eleições legislativas de 2002. Os resultados globais para o continente, regiões autónomas e círculos no estrangeiro são obtidos combinando estes dados e ponderando o peso de cada círculo no resultado nacional. Foram aleatoriamente seleccionadas 52 freguesias, ponderada a distribuição da população por freguesias com mais e menos de três mil habitantes, sendo essa seleccção sistematicamente repetida até que os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2002 nessas freguesias estivessem a menos de um por cento dos resultados em cada distrito dos cinco maiores partidos nas mesmas eleições, ponderado o número de inquéritos a realizar em cada freguesia. Para a escolha das famílias realizou-se um caminho aleatório sistemático com passos definidos, sendo inquirida em cada família a próxima pessoa recenseada na respectiva freguesia a fazer anos. A intenção de voto foi preenchida confidencialmente pelos inquiridos em sua casa num boletim de voto simulado, depositado em urna selada e contendo apenas informação prévia acerca do sexo do inquirido, da sua freguesia, da sua idade, da sua recordação de voto em 2002 e da sua intenção de votar nas próximas eleições legislativas. Foram obtidos 5051 inquéritos válidos e 57% dos inquiridos eram do sexo feminino. Os resultados foram ponderados de acordo com a distribuição da população com 18 ou mais anos por sexo e escalões etários nos 14 distritos do universo, na base dos dados do Censos 2001. A margem de erro máximo de uma amostra aleatória com 5051 inquiridos é de 1,4%, com um nível de confiança de 95%.

quarta-feira, fevereiro 16

DIZ UM LEITOR

Comunicado de imprensa da Associação República e Laicidade

Comunicado de imprensa de 14/2/2005

Porquê luto nacional? 1.. A Associação República e Laicidade manifesta a sua estranheza e repúdio
pela iniciativa do Primeiro Ministro, ratificada pelo Presidente da República,
de decretar um dia de luto nacional pelo falecimento de Lúcia de Jesus.

2.. O falecimento de personalidades que tenham servido a República em cargoselevados, ou que tenham prestado serviços públicos de grande mérito, pode edeve ser assinalado com um dia de luto nacional. Nesse sentido, estranhamos quenão tenha sido decretada tal solenidade aquando dos falecimentos - ocorridosdurante o mandato do actual Governo - da antiga Primeira Ministra Maria deLurdes Pintasilgo ou do lutador antifascista Fernando Vale.

3.. Lúcia de Jesus teve como único acto relevante da sua vida o papel quedesempenhou nos acontecimentos de Fátima em 1917, que a tornaram mais tardeuma actora comprometida das encenações político-religiosas conducentes alegitimar o Estado Novo (deve-se-lhe a frase «Salazar é a pessoa por Ele escolhida
para continuar a governar a nossa Pátria»), e foi portanto parte de uma operação
político-religiosa que fracturou e ainda divide o país e a própria comunidade
católica portuguesa.

4.. Parece-nos portanto evidente que o luto nacional é, nesta ocasião, desapropriado
e mesmo prejudicial à separação da política e da religião e à própria unidade nacional
em torno dos valores democráticos.
Luis Mateus(Presidente da Direcção)
Ricardo Gaio Alves(Secretário da Direcção)

NO JORNAL PRIMEIRA MÃO, UM ARTIGO

Na próxima 6.ª Feira, no Jornal Primeira Mão, da Maia, um artigo da minha autoria:


"FALEMOS DE CULTURA, SENHORES!"

artigo da minha autoria, sobre o que foi a cultura nos últimos tempos.

A tragédia do desemprego


Os números hoje divulgados sobre desemprego (7, 1 % da população activa, revelando um grande aumento no último trimestre do ano passado) são trágicos e revelam a justiça das nossas posições. Um Governo do PS voltará a colocar a questão do emprego entre as grandes prioridades da sua acção política, ao contrário do que sucedeu nos últimos três anos, com as consequências que aí estão.
Tenho amigos no Bloco de Esquerda, não me parece que Francisco Louçã queira governar.
Sem maioria absoluta, o PS vai sentir dificuldades em governar. Pode haver eleições a curto prazo. Por isso votar PS, é uma questão fundamental. Pode-se ler o seu programa em www.ps.pt

terça-feira, fevereiro 15

FIM DO DEBATE

Obrigado aos leitores que seguiram o debate por este blogue.

De Portugal, do Brasil, da Inglaterra, do Canadá.

DEBATE (IX)

Louçã bem, sobre a droga.

O após eleições:

Sócrates apela à maioria absoluta. Não tem outros cenários. Está ciente da maioria absoluta. Muito bem, luta por objectivos.
Santana: demagogo. Alia-se ao PP. Demagogo: quem fugiu foi o Durão, que tem a ver isso o PS. Quem vão ser os ministros ? Do PSD ou o PP ? Sobre o acordo secreto, com o BE e o PS, já não quer falar.
Louçã, diz que não aceita ir para o governo. Não há acordo secreto. Santana irritado. Louçã está de acordo em formar acordos com o PS. Santana, parece bébé. PP calado, uma demagogia.
PP, quer ser Primeiro Ministro, olhos cerrados, com o seu nariz, quer a vitória do PSD e do PP. Quer mais de 10%, e se não tiver ? Demite-se ? Não, porque não tem mais que fazer. Não quer maiorias absolutas, mesmo do PSD. Mais um quadro, para demagogia. Mais demagogia, e mais!
Basta! PP olhe os ex- combatentes. Mente, pisca o olho à classe média, e foi ele que atacou. É feio falar nas costas do PCP. A derrota do CDS é a do País, ó PP leia Freitas do Amaral.
Sócrates leva aos arames PP. PP está assanhado.

E acabou. Não foi mal. Sócrates esteve bem, também Louçã. A direita enterrou-se.

DEBATE(VIII)

Jerónimo as melhoras. Deixou o debate, por doença.

Louçã fala sobre os professores e ensino. Aqui bem, ele é professor.

Já se faz a qualificação, após o 12.º ano, Louçã, não está a descobrir nada.

Santana culpa tudo o PS! Trouxe as cábulas do intervalo, já precisa disso. Ainda tudo é culpa do PS, nada dos 3 anos do PSD/PP. As listas de espera continuam, meu caro Santana. O Sr. está amenézio. É mentira o que diz sobre a Saúde.

Louçã responde bem. Santana nervoso, vê-se mesmo que não está nervoso. Muito nervoso, mesmo muito. Muito atrapalhado.

Sócrates muito claro. Calmo, muito mais calmo. Explica bem as questões da Saúde.
Fala em números, Boa Sócrates, apostar nos Centros de saúde, domícilios, nos cuidados primários.

Santana muito nervoso. PP hipócrita fora do debate. Quer ser Primeiro - Ministro. Deixa os outros falar.

PP fala agora, nada diz. Ataca Sócrates, o Ministro da Defesa, está a pensar nos submarinos contra e deixa a saúde e vai para as pensões. Traz muito papéis, não domina a matéria. Não quero ouvir este Sr., nomeia uma Senhora para Ministra da Saúde.

Sócrates intervém bem : PP nunca esteve no governo. Demagogia.

DEBATE (VII)

Estamos a chegar ao intervalo. Leitores estão a seguir o debate pelo blogue.

Sócrates clarificou a educação e formação. Está calmo.

PP diz que o seu ministro é que sabe. Demagogo. Neo - Liberal, sobre a escola; agora digo, livra-nos dele!

Vem com as Escolas Industriais, sabe lá o que isso foi, eu sei pporque lá andei. Quer mudar os manuais escolares, certamente quando for primeiro-ministro, mas como não vai ser...

Santana engasga-se. Não sabe o que diz. O debate está morno. Não sabe o que tem falhado na escola. Nem sabe o que diz. Fala por falar, não tem conhecimento.

Intervalo.

DEBATE (VI)

Clarificou muito bem Sócrates a questão das reformas.

Santana, sobre isto, quer dar a volta, pura demagogia !

Encara a possibilidade de aumentar a idade da reforma. Demagogo. PP não fala.

Louçã dá um pontapé nele próprio, ao atacar o PS. Louçã já não está a falar, como homem de estado. Louçã não está a viver na sua terra. Soluções, nicles.

Mais tarde voltarei.

DEBATE (v)

Jerónimo Sousa, rouco, interveio bem.

Sócrates está mais solto. A esquerda está bem. A direita a perder.

Jerónimo continua bem. Muito nervoso, apesar de charme, está nervoso.

Santana usa de chantagem...muito nervoso. Ataca, mas não dá solução. É mentira que não exista desemprego jovem. Os estágios vêm do Governo do PS, sabe Dr. Santana Lopes. Não sabe o que diz.

P. Portas, com a sua cara de pau, demagógico sobre empresas. Defende Bagão, mas afinal Santana não o quer ! Mentira: P. Portas muito nervoso ! Refere Equipa, qual Equipa !

DEBATE (IV)

Louçã continua correcto, tem um discurso de governo...é de considerar Sócrates.

A esquerda está unida.
Boa Louçã, sobre os Bancos !
Santana, de gravata preta, está cada vez mais desorientado, por isso está calado.
Mas ao Louçã, não lhe ficava mal a gravata, eu também a uso.

Santana nervoso, Sócrates mais ciente. Santana está perdido...já nem sabe o que diz, já bem com o Frei Tomás ! Continua a enganar os portugueses, até diz que quer tirar aos poderosos, para dar aos pobres.

Tirou a João Jardim ? Louçã fala sobre a Madeira.
Sócrates pede a Santana que se explique, este não quer. Boa explora a má coligação !

Portas diz que não quer sair do governo; está nervoso, muito nervoso, mesmo nervoso.

Sócrates mais incisivo, Louçã bem. Sócrates continua, a enervar os da Coligação. Ainda haverá Coligação.

DEBATE (III)

O Paulinho das Feiras parece que está na feira.

Mente, continua a perder; pertenceu a um governo que desbaratou em 150 000 desempregos.

Continua a falar como sendo do governo. Mais viaturas blindadas, precisamos de pão, de casa, de salários; não viaturas militares como submarinos, disse-o Miguel Cadilhe.

Tem um ministro das Finanças; o PSD tem outro, em que ficamos ?

3 anos, que não conduziu a nada; populista e nada democrata-cristão.

Continua a ter tiques de salazar.

DEBATE (II)

Sócrates continua em grande, concreto, embora ainda tenso, mas menos, consegue um discursso saliente.

Está a falar de mais e a esgotar o tempo.

Tenho pena que o Jerónimo de Sousa ainda não tenha falado.

Santana cometeu um erro: falou na legislatura e não tem razão, o seu governo foi de trapalhadas.

Santana está a mentir, Santana está a perder, embora tenha muitos "colos".

De futuro Santana não fala.

Quem desertou foi Durão.

DEBATE (I)

Paulo Portas mente:
Paulo Portas não está ao lado da classe média, aqueles que menos têm, não podiam poupar, os que têm muito dinheiro, não faziam poupança, porque não precisam, só a classe média, poupava, com sacríficio.
Paulo Portas, mente mais uma vez, aos ex-combatentes e agora à classe média.
José Sócrates respondeu bem, embora tenso, talvez pela mentira que ouviu. Lembrou-se dos desempregados, dos professores e outros.
Santana, não pôde responder. Já não tem argumentos. Depois de Durão entrar, vamos ter mais do mesmo ?
Louçã, está a falar bem.

segunda-feira, fevereiro 14

ARTIGO A PUBLICAR AMANHÃ NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicado um artigo da minha autoria:


"OMISSÕES E TRAPALHADAS"


sobre as eleições legislativas.

EU DIGO

Estou plenamente de acordo com a opinião de dois Bispos: D. Januário e D. Manuel.
Deus não quer um jejum de política, nem Maria, nem, certamente, a irmã Lúcia.
Deus quer que os cristãos vivam a política, estejam lá dentro.
Aquilo que Paulo Portas fez é um fingimento, execrável aproveitamento político !
Aquilo que Santana Lopes fez, é aproveitamento político !
Como cristão deploro este "jejum" que não agrada a Deus. O jejum que agrada a Deus é a luta por uma sociedade melhor.

UM LEITOR DISSE, SOBRE PACHECO PEREIRA


A minha posição sobre o artigo anexo:

Mais um dos muitos oportunismos dos ditos-políticos... (*)

Servindo-se de acontecimentos a que o Estado deve ser alheio, já que esta morte
só aos amigos de Lúcia e aos crentes de Fátima diz respeito!

(que como sabem não é o meu caso, pois sempre considerei o tema como outros do género,
dogmático/falacioso, pois que propaganda promovida pelo regime do Estado Novo e desenvolvida,
alimentada, até aos nossos dias para encher os cofres dos que se dizem representantes da igreja)



(*) O único que tem decerto realmente fé, será o sr. P Portas já que a "sua NªSrª" até evitou que
o nosso País fosse atingido pelo brutal derrame de grude no norte...

PACHECO PEREIRA DISSE

08:41
(JPP)

A MORTE DA IRMÃ LÚCIA

foi tratada pela Igreja com reserva e comedimento, atitudes que correspondem certamente à vontade da própria Lúcia. Esta posição está em contraste com os políticos como Santana Lopes e Portas, mais o primeiro que o segundo, que a estão a transformar indirectamente num acto de campanha – é um completo contra-senso suspender a campanha por “luto” de dois dias, como será a proclamação, cada vez mais banalizada, de luto nacional. A separação institucional entre o Estado e a Igreja implica alguma moderação, e não é líquido que à Igreja agradem muito estas manifestações de dramatização alheia de oportunidade.Nota: vim agora a saber que o PS também vai a reboque. Está tudo a voar baixinho, sem o mínimo de solidez de pensamento e ... vergonha.

domingo, fevereiro 13

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

No passado dia 6/2/2005, foi publicado no Jornal Primeiro de Janeiro, o artigo seguinte, da minha autoria:
ÁGUA VIVA


O SERMÃO DO MONTE



Na domingo passado os cristãos ouviram nas Igrejas a proclamação das Bem – Aventuranças, no chamado "Sermão do Monte", em que Jesus define as suas linhas programáticas, como se diria hoje. No meio da opressão política e religiosa do tempo, um homem pobre, chamado Jesus, ousou proclamar um Manifesto ao povo oprimido, que se deslumbrou com a marca dada de um outro Reino, que haveria de vir, e colocou-se indelevelmente dum dos lados da barricada. Não foi uma proclamação de meias – tintas, mas o sinal positivo, que haveria de pagar com a própria vida, de que é possível viver e ser "sal da terra" e "fermento na massa".

Cada uma das bem – aventuranças é constituída por duas partes : uma que enuncia uma opção, estado ou actividade, a outra a promessa da Nova Aliança, do Novo Mundo.

Jesus no seu discurso, perante a multidão de judeus e pagãos, rompendo com as fronteiras entre os povos, é conclusivo quando afirma que ditosos são aqueles que se elegem por pobres, sofrem, são submetidos, têm fome e sede de justiça, prestam ajuda, são limpos de coração, trabalham pela Paz e são perseguidos pela sua fidelidade, porque esses terão a Deus, receberão consolo, herdarão a terra, serão saciados, receberão ajuda, verão o invisível, serão filhos de Deus.

Pode parecer que todas estas palavras do homem de Nazaré, chamavam o povo à resignação, mas não ao contrapor o reino de Deus, ao reino do poder, colocava-se ao lado dos oprimidos pelos dois poderes e anunciava a libertação total da mulher e do homem, num outro mundo, uma nova organização social e política, onde se "herda a terra". Foi como se uma bomba explodisse e a partir daqui nada seria igual, a boa notícia estava dada.

Nunca com hoje estas palavras, que transitaram de geração em geração, colocadas na boca de Jesus, pelo escritor do livro de Mateus, foram tão actuais. Os cristãos, perante o poder económico, muitas vezes em conluio com o religioso, devem saber interpretar e concretizar as palavras de Jesus, e serem a "luz do mundo", e só o serão quando "metidos" no mundo, concretamente já dando testemunho nas eleições que se avizinham. Participar activamente e serem a denúncia profética.

Joaquim Armindo
Licenciado em Engenharia e Ciências Religiosas
jarmindo@clix.pt
www.bemcomum.blogspot.com

Escreve esta coluna no primeiro domingo de cada mês.






sábado, fevereiro 12

INFORMAÇÃO

Relativamente a um problema que tive com a minha viatura, na Rua onde vivo, de acordo com a história que aqui deixei e para ser justo:
O Sr. Director - Delegado do SMEAS, acaba de me informar, por carta, que o Conselho de Administração do SMEAS deliberou pagar-me todas as despesas.
Aqui fica como registo, de uma imediata reparação.

Eis o homem, a vítima !

Aquele que no debate com José Sócrates acusou-o de ter o dedo apontado. Aqui ele aponta os dois ! E à Comunicação Social. Já não é só aos adversários.
A essa Comunicação Social que o ouviu na 3.ª Feira na pose de Primeiro - Ministro demissionário, e de candidato, sem pudor de misturar os filhos na campanha eleitoral.
Pode ter qualidades, para Primeiro - Ministro não ! Nem o mentiroso Paulo Portas, ex - Independente, que por aí fala nos ex - combatentes, e nada fez daquilo que prometeu.
(foto do Público)

sexta-feira, fevereiro 11

Um excelente livro do Bispo de Viseu, D. António Marto, que foi meu professor na Universidade Católica.





Saúdo vivamente este livro e o seu autor.

Um livro para este Ano da Eucaristia.

Muito bem delineado.

Custo: 2,5 Euros

O GOVERNO DO PSD/PP

Eis a Taxa de Desemprego:

Ano de 1996 - 7,3 % - Governo PS
Ano de 1997 - 6,7% - Governo PS
Ano de 1998 - 5,0 %- Governo PS
Ano de 1999 - 4,4 % - Governo PS
Ano de 2000- 3,9 % - Governo PS
Ano de 2001 - 4,1 % - Governo PS

Ano de 2002 - 5,1 % - Governo PSD/PP
Ano de 2003 - 6,4 % _ Governo PSD/PP

Ano de 2004 - 6,8 % - Governo PSD/PP

Por aqui se vê a competência e quem luta a favor dos que não têm voz, nem vez.

MAIORIA ABSOLUTA PARA O PS, É UMA NECESSIDADE NACIONAL

Penso eu, que sou muito crítico do meu próprio Partido.

quinta-feira, fevereiro 10

DO BLOGUE DE SÓCRATES

O Barreiro é rosa


Mais uma grande arruada no Barreiro, com muita gente, muito entusiasmo, muita confiança. Definitivamente, Barreiro tornou-se uma praça-forte do PS. Afinal, «o mundo pula e avança», como dizia o poeta (finalmente, uma citação...).Sinto em todos uma grande confiança na vitória de dia 20 e a adesão popular à campanha do PS é inegável. Eu também estou muito confiante. Vamos ter um grande resultado e vamos protagonizar a mudança necessária.


José Sócrates

quarta-feira, fevereiro 9

AO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA

1.- As obras na Urbanização do Lidador não possuem segurança absolutamente nenhuma; já aqui o venho dizendo há muitos meses;

2.- No dia 31/1/2005, foi a minha vez : quando descia a Rua 1, da Urbanização, um dos cubos (paralelos), atingiu-me o carro, e lá se foi o carter;

3.- Chamados os Bombeiros limparam o óleo. Chamado O Automóvel Clube de Portugal foi o carro rebocado, para a oficina;

4.- Já entreguei a factura ao Sr. Presidente; espero que me paguem;

5.- O SR. Director - Delegado dos SMEAS, nem sequer comigo falou (ao contrário do Presidente da Câmara);

6.- Após os meus protestos mandaram até minha residência corrigir o piso, colocando remendos;

7.- Hoje os cubos já estão novamente a sair, o piso a ficar como estava. É muito perigoso circular na Rua 1;

8.- Como sempre disse, ao sanearem um dos mais destacados Técnicos Superiores de Segurança, entregaram esta à incompetência;

9.- E Sr. Presidente, isto não pode acontecer. Os meus vizinhos querem cortar o trânsito na rua, depois vem a polícia e vamos ver o que dá. Não há necessidade disto. Mas quando nem o Sr. Director - Delegado resiste a não falar comigo, é de bradar aos céus.

terça-feira, fevereiro 8

DO MEU FILHO JOÃO

Hoje tive uma surpresa, o meu filho mais novo, o João, que há dias fez 18 anos, entregou-me um pequeno livro, de seu nome ODISSEIA, com 30 d0s seus poemas.

Tem uma dedicatória pessoal : "Para o meu Pai e Mãe que me fizeram ser quem sou", é dirigido a:

Para todas as estrelas,
Cujo nosso amor inefável
É não mais que um engano,
Que uma desentendida paixão.

Em especial para a Raquel,
A minha Poeta e amiga.


Deixo um dos poemas:

EUFORIA


Valente!
Valente sentimento!
Que enfrenta tudo e todos!

Ah...que satisfação!
Que brilho nos meus olhos!

Perto de mim tudo canta!
Perto de ti tudo encanta!


Como é evidente aqui deixarei todos os seus poemas.

Força João !

DO BLOGUE "O JUMENTO"


UM REGISTO

Nesta época de campanha eleitoral, registo a coincidência do Presidente da Câmara da Maia, nas suas qualidades de Presidente da Câmara e do PSD/PPD da Maia, ter duas entrevistas:
- uma, no Jornal Primeira Mão, semanário local;
- outra, no Jornal MaiaHoje, quinzenário local.
O pluralismo é assim claro, na Maia !
(Nos outros dois jornais da Maia: Jornal da Maia (semanário) e Voz da Maia (mensal), não sei se virá alguma entrevista; este último é "da propriedade" de Jorge Costa - Presidente da Concelhia do PS)

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado, da minha autoria, no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 1/2/2005.


MOSCARDEIRO


O VOTO inÚTIL ?



Sempre foi minha convicção que não existem votos úteis ou inúteis, mas sim votos políticos, aliás nunca votei de outra forma. O meu posicionamento foi sempre de votar segundo a minha consciência, princípios e valores que enformam a minha vida.

Na presente campanha eleitoral alguns partidos clamam pelo voto útil, assim tentando chamar os votantes para o "mal menor", ou o que é lamentável no voto do não a alguma coisa, ficamos perante a negação de uma escolha democrática, no exercício de um direito e dever cívico de cidadania no exercício substantivado e esclarecido de participação activa!

Não vou nesta minha reflexão, dado não querer por ora, enfileirar naquilo que não sou, ater-me aos partidos da direita, neoliberais e populistas, que na sua demagogia, quer aparecem vitimados (até por aquilo que fizeram ou não) aos olhos eleitorais, quer embandeirando pelo que dizem que fizeram (em detrimento de outros),

O Partido Socialista pede aos eleitores uma maioria absoluta, que será a primeira, se a obtiver, para governar de acordo com um programa próprio, e sem ter de negociar as caracterizações fundamentais daquilo que em campanha eleitoral diz aos portugueses irá fazer. E é natural que assim seja, não havendo nenhum mal nisso, se as forças não organizadas em Partidos, as pessoas e até a oposição, forem participativas; exercendo o seu papel de permanentes sentinelas na observação daquilo que este Partido faz ou não pelo bem comum.

Por seu turno as outras forças de esquerda, nomeadamente o Partido Comunista, seu apêndice "Os Verdes", e o Bloco de Esquerda, esperam captar votos de simpatizantes do Partido Socialista, assustando com uma possível viragem a uma esquerda, que afinal afina pelo diapasão da direita. Estes dois partidos, dos quais afirmo para Portugal a necessidade da sua existência, e até admiração, não estão, e é pena, ainda suficientemente capazes de assumir o poder. Até, na sua prática, são forças que reclamam o anti-poder (o que em si não é mau), e, portanto, incapazes de gerir a coisa pública, ou mesmo formar com o PS uma aliança do seu exercício.

Não vejo, infelizmente, que o discurso do Partido Comunista se haja modernizado, no sentido da adopção de estratégias consonantes com a modificação da sociedade portuguesa; estão, como desde sempre, agarrados a uma dissonante voz, que nada tem a ver, na minha perspectiva, com o evoluir da cultura e dos modelos pragmáticos do exercício da recriação de uma outra vida das mulheres e dos homens. Tanto mais que ao assumirem publicamente a possibilidade de não viabilizarem um governo do PS, e não se importarem de nova convocação de eleições, em nome de Marx e Lenine, comprovam uma irresponsabilidade política de total desorganização da vida em Portugal.

O Bloco de Esquerda, como força simpática, talvez convença alguns puristas, mesmo do Partido Socialista, a darem-lhes os seus votos, evitando a maioria absoluta, com receio do exercício autista do poder por parte deste partido, esquecendo porém que é ingovernável um País sem obter essa maioria. O B.E. não está maduro para o exercício do poder, porque ainda alimenta géneses de um "ser contra" e de um iluminismo que não possui. O seu discurso, se bem que se estando a inverter noutro sentido, ainda não é consonante com uma realidade sentida e vivida por todos. Tudo pode prometer, ninguém lhe pedirá contas, dado não ter que decidir. Além de, como sabemos, ainda estar ferido duma ultrapassada visão trotskista, que se pressente em cada um dos seus dirigentes. Porventura o resultado destas eleições poderá ser decisivo para possíveis alianças nas autárquicas, contra a direita, mas nunca o será à custa do PS ou da inviabilidade do Governo que se vier a formar.

O recente apoio do Prof. Freitas do Amaral ao PS, sendo um democrata-cristão, de esquerda, começo a pensar, os numerosos apoios de figuras da esquerda dos meios mais conscientes da sociedade portuguesa, entre eles muitos intelectuais de que não se duvida serem esquerda, o movimento, desde já imparável, que constituem as Novas Fronteiras, poderão ser o garante de que o PS saberá governar para todos, mas tendo como prioridade os que mais necessitam.

Assim não vejo, necessidades do voto útil, mas do político, e este deverá ser o da esquerda, da social-democracia, do socialismo, dos comunistas e de outras forças no Partido Socialista, para o alcance da maioria absoluta. E se o Governo do PS não for digno dessa incumbência, estas forças saberão acabar com ele, até porque outras eleições se seguem, e os cartões vermelhos não acabaram.

Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS da Maia
jarmindo@clix.pt
www.bemcomum.blogspot.com

Escreve esta coluna quinzenalmente.

segunda-feira, fevereiro 7

Estamos no Carnaval, por isso entendo que Alberto João Jardim tenha vindo a Portugal. Por isso compreendo porque Santana Lopes não esteja em campanha e seja primeiro-ministro. Por isso entendo que Paulo Portas continue a ser Ministro da Defesa, e em defesa dos ex - combatentes.

Tudo isto é Carnaval !

Só não é Carnaval, é o País, completamente desvastado.

domingo, fevereiro 6

UM LEITOR COMENTA

Raios! O correio anda mesmo atrasado!
Ainda não recebi a badalada carta de Suas Ex.as os Ministros de Estado, da Defesa e dos Mares e das Finanças e Administração Pública (canudo, com uns títulos destes...).
Bem, continuo à espera dessa carta e do há muito prometido cheque, o qual penso endossar para o Largo do Caldas comprar um 'colo' decente ao Presidente do CDS/PP, isto se, quer o actual titular ou mesmo o partido ainda bulirem após a 'stressante' noite de dia 20 próximo.

O NÚMERO DE FEVEREIRO DA AUDÁCIA


A Revista Audácia, dos Missionários Combonianos, para crianças e adultos, acaba de ser publicada, o n.º 416, de Fevereiro de 2005.
Aqui escrevia Mário Cristim, na sua crónica sobre televisão, como sempre com boas crónicas.
Este número da Audácia merece ser lido, para além do artigo "Àfrica : Um futuro doente", com muitas notícias e uma banda desenhada bem conseguida, deste número retiro uma notícia, que transcrevo na íntegra, para meditar:
CRISTÃOS FOGEM DO IRAQUE

Perto de 60 mil cristãos deixaram o Iraque nos últimos cinco meses. Fugiram para a Síria e Jordânia. A comunidade cristã sofre atentados desde Agosto de 2004. Pelo menos 25 Igrejas e mosteiros foram atacados à bomba. Lojas e outros estabelecimentos comerciais de proprietários cristãos também foram destruídos. Os raptos e os assassinatos tornam-se frequentes. As missas, que motivavam um agradável comvívio social, decorrem agora o mais discreto possível. Estes atentados terãos por objectivo apagar no Iraque os vestígios da presença cristã, que remonta ao século IV, 300 anos antes da implantação do Islão. Actualmente, permanecem no país 700 mil cristãos, cerca de três por cento da população.
Preço 1 €. Para contacto: www.audacia.org

sábado, fevereiro 5

UM LIVRO A LER

Este é um livro a lêr. Vale a pena.


AMANHÃ, NA ÚLTIMA PÁGINA, DO PRIMEIRO DE JANEIRO UM ARTIGO

Amanhã, na coluna ÁGUA VIVA, do Jornal Primeiro de Janeiro, será publicado um artigo da minha autoria:


" O SERMÃO DO MONTE"

sexta-feira, fevereiro 4

SOBRE O DEBATE

Que o Sr. Primeiro Ministro, demissionário e demitido, é um demagogo não tenho quaisquer dúvidas.

Também não as tenho quando se vitimiza.

Não gostei do debate, creio mesmo que quem perdeu foram os portugueses. Mas os mesmo maus, foi o formato e as perguntas dos entrevistadores.

Nada mais tenho a dizer.

Tudo está dito, nos blogues Causa Nossa e Abrupto.

quinta-feira, fevereiro 3

AOS EX - COMBATENTES

Percebi perfeitamente que o Dr. Paulo Portas é um mentiroso. E disto não saio !
Quer, por favor, o Dr. Paulo Portas dizer o que é feito do meu requerimento, que através da minha Associação meti, como ex - combatente, desde que ele é Ministro da Defesa ?
O que é que o Sr. Dr. fez dele ?
EX - COMBATENTES NÃO SE DEIXEM ENGANAR . QUEM APROVOU A LEI FOI O GOVERNO DO PS. QUEM NÃO A CUMPRE É A COMPETÊNCIA DO GOVERNO PSD/PP.
INACREDITÁVEL. O DR. PAULO PORTAS ESTÁ NAS TINTAS PARA OS EX - COMBATENTES, EXCEPTO QUANDO CHEIRA A ELEIÇÕES.

quarta-feira, fevereiro 2

1.º - É de muito mau gosto o último cartaz do PSD, em que faz a pergunta "Querem que eles voltem?". Quem não tem mais nada a dizer ao povo português entretem-se com estes cartazes. E é pena ! O Dr. Santana Lopes está cada vez mais desorientado. Os verdadeiros sociais - democratas não podem votar neste Sr. Dr.

2.- Paulo Portas mentiroso. Recebi um desdobrável em casa, do Sr. Paulo Portas referindo o que fez pelos ex - combatentes. É mentira nada fez. Mais : deu o dito, por não dito.
Tenha vergonha Dr. Paulo Portas, e olhe, um conselho não apareça nas feiras. Pode ser que tenha uma surpresa.

terça-feira, fevereiro 1

E EU DIGO

Sr. Dr. Santana Lopes


Tenha juizinho nessa cabeça.

Não acha, que já tem idade suficiente para isso ?

O SR. TEM QUE SE CUIDAR. NÃO ESTEJA OFENDIDO, O SR. É QUE OFENDEU !

O SR. NÃO É VÍTIMA, VITIMIZA É O NOSSO POVO, DE SI !

OUTRO DISSE

O Santana anda perdido há muito tempo e agora acho que enlouqueceu mesmo.

Tenho lido há já algum tempo aquilo que vais escrevendo.

E tenho gostado do que vi até aqui.

Para não me perder criei um link para encurtar caminho.

Espero que não te importes...Abraço.

DISSE UM LEITOR

O Dr. Santana Lopes se tivesse um pingo de vergonha na cara retirava-se de cena, mas, a vontade do poder, e a necessidade de arranjar um tacho, faz com que se disponha a fazer o que for preciso para se manter.
Não se pense no entanto que figuras destas são exclusivo do PSD.
Onde será que eu conheço outra semelhante?...