terça-feira, janeiro 31

Es la mañana llena...

Es la mañana llena de tempestad
en el corazón del verano.

Como pañuelos blancos de adiós viajan las nubes,
el viento las sacude con sus viajeras manos.

Innumerable corazón del viento
latiendo sobre nuestro silencio enamorado.

Zumbando entre los árboles, orquestal y divino,
como una lengua llena de guerras y de cantos.

Viento que lleva en rápido robo la hojarasca
y desvía las flechas latientes de los pájaros.

Viento que la derriba en ola sin espuma
y sustancia sin peso, y fuegos inclinados.

Se rompe y se sumerge su volumen de besos
combatido en la puerta del viento del verano.

Pablo Neruda

segunda-feira, janeiro 30

Ah, vastedad de pinos...




Ah, vastedad de pinos, rumor de olas quebrandosem
lento juego de luces, campana solitaria,
crepúsculo cayendo en tus ojos , muñeca,
caracola terrestre, en ti la tierra canta!

En ti los rios cantam y mi alma en ellos huye,
como tú lo desees y hacia donde tú quieras.
Márcame mi caminho en tu arco de esperamza
y soltaré en delirio mi bandada de flechas.

En torno a mí estoy viendo tu cintura de niebla
y tu silencio acosa mis horas perseguidas
y eres tú con tus brazos de piedra transparente
donde mis besos anclan y mi húmeda ansia anida.

Ah tu voz misteriosa que el amor tiñe y dobla
en el atardecer resonante y muriendo!
Así en horas profundas sobre los cmapos he visto
doblarse las espigas en la boca del viento.

Pablo Neruda


Da solidão

A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a do ser que ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.
Ele é a angústia do mundo que o reflecte. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o património de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.

Vinicius de Moraes

A Equipa Bem Comum apoiou em rede como outros blogues a candidatura de Manuel Alegre à presidência da República. Fê-lo por imperativo pátrio, e porque considerou Manuel Alegre o melhor candidato e forjador de um movimento que centrava a sua acção, na cultura, como epicentro vencedor das outras crises.

No momento em que alguns elementos da candidatura, chegaram à conclusão de que estávamos em presença de um movimento cívico sem precedentes, e portanto será de prosseguir e lembrados movimentos iguais, APRIL e ABRIL, na sequência da candidatura da Eng.ª Maria de Lourdes Pintasilgo, a Equipa Bem Comum acha que deve esperar o momento oportuno para tomar qualquer decisão sobre a sua adesão ou não.

domingo, janeiro 29

2.º POEMA DE PABLO NERUDA






EN SU LLAMA MORTAL...


En su llama mortal la luz te envolve.
Absorta, pálida doliente, así situada
contra las viejas hélices del crepúsculo
que en torno a ti da vueltas.

Muda mi amiga,
sola en lo solitario de esta hora de muertes
y llena de las vidas del fuego,
pura heredera del día destruído.

Del sol cae un racimo en tu vestido oscuro.
De la noche las grandes raíces
crecen de súbito desde tu alma,
y a lo exterior regressan las cosas en ti ocultas,
de modo que un pueblo pálido e azul
de ti recién nacido se alimenta.

Oh grandiosa y fecunda y magnética esclava
del círculo que en negro y dolorado sucede:
erguida, trata y logra una creación tan viva
que sucumben sus flores, y llena es de tristeza.

Meu caro amigo Fernando Moreira de Sá,

Obrigado, primeiro por ser meu amigo, em segundo lugar, pelo seu esclarecimento.
Fico muito honrado por tal. Gostaria de lhe referir que qdo algum comentário é ofensivo de alguém uma das pessoas desta equipa remove-o imediatamente, logo tenho muito gosto em tê-lo com comentários sobre o que aqui se escreve.
De facto, mourocómico, é bem meu conhecido, sendo a única pessoa que antes de usar este nome me disse que o iria usar; e tem, para bem do blogue usado da sua crítica, que muito honra a equipa deste blogue.

sábado, janeiro 28

LEMBRANDO PABLO NERUDA



CUERPO DE MUJER...


Cuerpo de mujer, blancas colinas, musclos
blancos
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvage te socava
y hace saltar el hijo del fundo de la tierra.

Fuí solo como um túnel. De mí huíam los
pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como uma flecha en mi arco, como uma piedra en
mi honda.

Pero cae la hora de la venganza, y te amo
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y
firme
Ah los vasos del pecho! Ah los ojos de ausencia!
Ah las rosas del pubis!Ah tu voz lenta y triste!

Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia sin límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.

O meu caro amigo Fernando Moreira de Sá, recém chegado ao PSD da Maia, no Jornal Primeira Mão de ontem, refere que, porventura, o meu artigo publicado no mesmo jornal, a semana passada e reproduzido ontem neste blogue, teria sido encomendado.

Daqui lhe digo, que "o que escrevi, escrevi", e sirvo-me assim das palavras de Pilatos.

sexta-feira, janeiro 27




Vai-te, Poesia!

Deixa-me ver a vida
exacta e intolerável
neste planeta feito de carne humana a chorar
onde um anjo me arrasta todas as noites para casa pelos cabelos
com bandeiras de lume nos olhos,
para fabricar sonhos
carregados de dinamite de lágrimas.

Vai-te, Poesia!

Não quero cantar.
Quero gritar!


José Gomes Ferreira

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRA MÃO

Artigo da autoria de Joaquim Armindo, publicado no Jornal Primeira Mão, dia 20 de Janeiro de 2005.

FALTA A CEREJA NO BOLO

Numa altura em que seria normal falar em Presidenciais, coloco esta crónica num ponto importante, que diz respeito ao Partido Socialista da Maia. Por isso, não vou, mais uma vez, afirmar que apoio e voto em Manuel Alegre, porque creio que está suficientemente clara esta minha posição. Por aquilo que Alegre trouxe de novo à campanha, seu posicionamento e atitudes, e porque veio afirmar que afinal o primado da cultura e duma alfabetização generalizada, é que é a mola fundamental para uma alteração significativa, em quaisquer défices. Colocou o epicentro das questões, que nos afligem, com coragem, nas decisões políticas centrais, e, perante a possibilidade de um candidato que entende a democracia, como de pulso de ferro, Professor Doutor Cavaco Silva, (na Madeira, num dos dias de bebedeira presidencial da região era conhecido pelo Senhor Silva...) ganhar, Manuel Alegre situa-se como o mais presumível candidato a enfrentar este perigo.

Mas de facto não era esta a questão da minha crónica de hoje, mas debruçar-me sobre o pulsar do meu Partido na Maia, e qual o meu entendimento para o dia seguinte às eleições presidenciais. Não o faço em jantares, programados e ditos de trabalho, que alguns perdedores, fazem campear um pouco, numa surdez hipócrita, deixando-nos acreditar que primeiro as eleições, e então, depois, vamos ao partido, como se eles não andassem com acordos em jantarecos, posicionando-se para imprimir uma linha que deixará tudo na mesma, retirando a coragem e a determinação de oposição que os nossos vereadores na Câmara e na Assembleia Municipal estão a ter.

Um partido não pode ser assim, tem de pautar a sua conduta pela transparência, pelos valores e atitudes atinentes, porque “o vento passa sempre, e não é a concha de mão que o pode parar”, no dizer de Samora Machel. E este vento, o rufar, vai para além das proposituras que uns tantos iluminados querem engendrar nas conversas de entendimentos, à margem do nosso povo, e elimina as malfeitorias de uns tantos, que teimam em agarrar-se ao poder, mesmo que o cidadão, que dizem defender, tenha consecutivamente dito que não é isso que quer.

Os vereadores do Partido Socialista têm sabido forjar uma posição sólida, de oposição credível, rejeitando logo de início quaisquer lugares de gestão, antes de o Presidente da Câmara se pronunciar, excepto um, que talvez se tenha retirado, porque entendeu, que não lhe seria oferecido qualquer lugar (até vem agora com o exemplo de João Soares, que aceitou um lugar, e mal, no meu entendimento). Mas dizia eu, que a posição dos nossos vereadores tem sido vertical, no sentido de uma oposição responsável, que não troca a sua consciência, por, porventura, ofertas que podiam surgir. E ainda bem, que começamos a possuir o entendimento do que é a nossa função, cumprir contribuindo com os nossos princípios, tendo em mente sempre servir o povo maiato, essas mulheres e homens, que tudo dão pela vida, com suor e, porventura, lágrimas, vertidas na labuta do trabalho, e não nos ares condicionados dos restaurantes, onde quase tudo se decide, em favor desse povo. Por isso, a minha crónica é pública, e não atende a mordaças de aparelhos, sabiamente oleados. Os vereadores do PS já demonstraram que são capazes, unidos ao povo, de apresentar as suas propostas alternativas e denunciar, sem medos, o que o poder engendra, na quietude da sua mudez e surdez, e quantas vezes incompetência.

A bancada da Assembleia Municipal tem sido pautada, na generalidade, pelas boas intervenções, pela capacidade de resposta e bom nível de análise e discussão políticas. Talvez, ainda exista uma aprendizagem a efectuar, mas a liderança audaz e forte tem-se feito sentir, e a capacidade da dialéctica dos nossos parlamentares municipais, não envergonha ninguém, antes dá alento, àqueles que, como eu, necessitam de uma discussão frutuosa, que conduza a uma nova atitude do poder, para o bem comum de todos nós. A audácia tem sido característica, de alguns dos membros do nosso grupo parlamentar, com os estudos feitos e sabendo muito bem do que estão a falar; uma lufada de ar fresco, como si diz, trespassa no hemiciclo, e tenho a certeza que este vai dar um contributo arejado, para a eficácia, e não só eficiência, na fiscalização da acção camarária. E para isso, sei, tem contribuído o diálogo, existente entre os vereadores e a liderança parlamentar, a esquecer maus tempos em que tal não existia.

E isto tudo está bem encaminhado, falta só a cereja no bolo, que é não embarcarmos na possibilidade do PS ao nível maiato, ter uma liderança e condução, do mais do mesmo. Qualquer candidatura que apareça protagonizada, por quem perdeu, e acreditou, talvez sozinho, que ia ganhar com maioria absoluta, será errada e a machadada final dada neste partido. É necessário que novos homens e mulheres apareçam, e sem rebuços fracturem com o passado, porque a não ser assim, todo o esforço acima enunciado e praticado, será vão. É necessário e urgente que os socialistas maiatos, não se esqueçam das lições passadas, e não se embarque em aventuras, só porque alguns querem manter-se indefinidamente no poder, para conquistar benesses, e não para servir.

Vamos, então, colocar a cereja no bolo?

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

quinta-feira, janeiro 26

O Parlamento Europeu aprovou ontem, por larga maioria, o Relatório da Deputada Edite Estrela sobre o futuro da Estratégia de Lisboa na perspectiva do género. Resultado idêntico obteve uma proposta de Resolução da qual a eurodeputada também foi autora, referente aos resultados da Décima Primeira Conferência da ONU para as Alterações Climáticas (na qual Edite Estrela participou em Montreal, em representação do PE). Ao intervir em plenário no debate do seu Relatório, a eurodeputada socialista lembrou: "a igualdade de género não foi uma prioridade na execução da Estratégia de Lisboa, mas, sem a participação activa das mulheres, a Agenda de Lisboa será um fracasso". Segundo Edite Estrela, "não é aceitável" que no Século XXI as mulheres "continuem a sofrer todo o tipo de discriminações no trabalho, na família, na política e na sociedade, e que a conciliação da vida familiar com a vida profissional seja ainda um objectivo não atingido". Estas são mesmo "questões de modernidade", política e socialmente "relevantes", em face das quais se torna "necessária e urgente a adopção de medidas transitórias de discriminação positiva", já que "a sociedade não se pode dar ao luxo de prescindir do contributo de metade dos seus membros". Edite Estrela propõe, por exemplo, a implementação de políticas adequadas que estimulem a partilha das tarefas domésticas, com o reconhecimento aos pais de um direito inalienável e intransmissível à licença parental, sem perda de quaisquer direitos profissionais, a par de soluções que favoreçam uma maior participação das mulheres nas esferas política, social e económica - verdadeira "condição para o progresso social" - e a integração das mulheres nos processos de decisão - "um elemento decisivo para o reforço da democracia". Edite Estrela considera que o caminho a percorrer nesta matéria "ainda é longo e cheio de escolhos, mas tem de ser percorrido sem mais perdas de tempo". A eurodeputada apelou, por isso, a que a Comissão Europeia e os Estados-Membros tenham em consideração as propostas e recomendações contidas no seu Relatório - o primeiro Relatório de Iniciativa a ser elaborado por um português na actual legislatura do PE - contribuindo assim para alterar "a invisibilidade da dimensão do género" e torná-la "verdadeiramente transversal" no discurso e na prática política da UE, suas instituições e Estados-Membros.
Já no que concerne à Resolução sobre as Alterações Climáticas, Edite Estrela destacou os "esforços" do Comissário responsável pelo Ambiente, Stavros Dimas, e da anterior Presidência britânica da UE para que se chegasse a um acordo aceitável, o qual, "apesar de não ter sido o ideal e não obstante os problemas levantados pela administração dos EUA quanto ao Protocolo de Quioto", acabou por "ser melhor do que o que se chegou a pensar". Edite Estrela sublinhou que o Protocolo de Quioto "não representa um problema para a economia". Pelo contrário, frisou, "as tecnologias e as energias limpas são a nova economia, com novas oportunidades de negócio e de emprego". A eurodeputada apontou ainda algumas soluções "através das quais todos podemos ajudar" a resolver as principais causas que estão na origem de fenómenos como o aquecimento global do planeta, a seca, os furacões, as inundações e tsunamis: a redução do consumo de energia, uma maior utilização dos recursos energéticos renováveis e de transportes não poluentes, a redução da tributação sobre o trabalho e o investimento e a opção por mais impostos sobre a poluição, a atribuição de subsídios que incentivem práticas sustentáveis e tecnologias eficientes e, de um modo geral, a educação das crianças e a informação aos cidadãos para a adopção de boas práticas ambientais.


quarta-feira, janeiro 25




No passado domingo Frei Bento Domingues, O.P., publicou um interessante artigo, sob o título "REZAR PARA QUÊ", onde referindo a Semana de Oração de Unidade dos Cristãos, refere a respeito da oração:

"A oração é obra do desejo. O desejo reza sempre, mesmo quando a língua se cala, dizia Santo Agostinho. O desejo torna a oração permanente. Só o arrefecimento do desejo a debilita. Quando porém, o desejo é interpretado pelo orante como um dom de Deus, rezar é dialogar com Ele, "treva luminosa", como diziam os místicos".

E conta uma história "Um homem cruza uma rua e um autocarro, por pouco, não o atropelou. Então reage "Deua ama-me; o autocarro não me atropelou". Noutra ocasião, é atingido pelo autocarro e ficou em mísero estado, mas diz:"Vê-se mesmo que Deus me ama; escapei da morte."Finalmente o autocarro mata-o. Os seus amigos dizem uns para os outros:"De facto, Deus amava-o, pois tirou-o deste mundo infeliz e pecador...""

E complementa "Estamos perante o Deus dos vivos, luz daqueles que consideramos defuntos, mas defacto, presentes para sempre no coração de Deus" e "Deus não precisa da nossa oração para nos querer bem. Somos nós que precisamos de muita oração para nos convertermos ao seu amor e ao amor dos outros...".

Artigo a não perder.

terça-feira, janeiro 24





Amor

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.


Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.


Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.


Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino: o amor.


Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.


Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.


Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...


Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...


Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.


Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.


É o livre-arbítrio. Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.


Autor: Carlos Drummond de Andrade






Amo-te, amo-te, amo-te, amo-te,
Tu-não-sei-quem
com mãos de cardos
que descem aos caminhos
para afagar as crianças
de cabelos com asas de vento
a correrem por entre as árvores inquietas de frutos novos...

Amo-te, amo-te. amo-te, amo-te,
a ti que te inventei
com seios de espinhos
para sentir bem na pele
a nudez rude da morte natural
quando me levares pelas nuvens
através daquela ponte sem margens do outro lado...

Amo-te
com estes olhos firmes direitos às cinzas das pedras.

José Gomes Ferreira

segunda-feira, janeiro 23

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicado um artigo da autoria de Joaquim Armindo:


O DIA SEGUINTE


Uma análise às eleições presidenciais e situação da Maia.

domingo, janeiro 22

A vitória de Cavaco Silva, que não teve uma extraordinária vitória, é mau, muito mau. Vamos ter alguém a fazer contas, e a carregar sobre o povo trabalhador.

A esquerda perdeu, temos um presidente da direita, que vai interferir na governação, até demitir José Sócrates.

Cavaco Silva, autoritário, continuará com a sua cara de insensivel, perante o povo português.

Vai tentar governar o país e deixá-lo, como o fez aquando primeiro ministro.

É mau para o PS, e terá de ter uma resposta o funcionamento do partido.

Bem Comum lamenta, por Portugal, esta situação. Continuamos a lutar!

Como a Equipa Bem Comum, dizia:

CANTAR A LIBERDADE

«Trova do Vento que Passa»

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre


Cavaco Silva ainda não ganhou, se ganhar é muito mau para o País.

Fica provado que as máquinas partidárias não são tudo. Os cidadãos e as cidadãs, podem estar cientes que valem mais que as máquinas partidárias, que como na Maia, não funcionaram. Os partidos devem ouvir os seus militantes.

A esquerda deverá estar unida para enfrentar a fúria do Prof. Cavaco Silva.

É possivel que exista 2.ª volta nas eleições presidenciais.

Coração Polar



Não sei de que cor são os navios
quando naufragam no meio dos teus braços
sei que há um corpo nunca encontrado algures no mar
e que esse corpo vivo é o teu corpo imaterial
a tua promessa nos mastros de todos os veleiros
a ilha perfumada das tuas pernas
o teu ventre de conchas e corais
a gruta onde me esperas
com teus lábios de espuma e de salsugem
os teus naufrágios
e a grande equação do vento e da viagem
onde o acaso floresce com seus espelhos
seus indícios de rosa e descoberta.
Não sei de que cor é essa linha
onde se cruza a lua e a mastreação
mas sei que em cada rua há uma esquina
uma abertura entre a rotina e a maravilha .
há uma hora de fogo para o azul
a hora em que te encontro e não te encontro
há um ângulo ao contrário
uma geometria mágica onde tudo pode ser possível
há um mar imaginário aberto em cada página
não me venham dizer que nunca mais
as rotas nascem do desejo
e eu quero o cruzeiro do sul das tuas mãos
quero o teu nome escrito nas marés
nesta cidade onde no sítio mais absurdo
num sentido proibido ou num semáforo
todos os poentes me dizem quem tu és.

Manuel Alegre

sábado, janeiro 21

EM DIA DE REFLEXÃO

As mãos

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

Encravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

Manuel Alegre


Publicado pela Equipa do Bem Comum - Lurdes Alves e Joaquim Armindo

sexta-feira, janeiro 20

É assim que te quero, amor,
assim, amor, é que eu gosto de ti,
tal como te vestes
e como arranjas
os cabelos e como
a tua boca sorri,
ágil como a água
da fonte sobre as pedras puras,
é assim que te quero, amada,
Ao pão não peço que me ensine,
mas antes que não me falte
em cada dia que passa.
Da luz nada sei, nem donde
vem nem para onde vai,
apenas quero que a luz alumie,
e também não peço à noite explicações,
espero-a e envolve-me,
e assim tu pão e luz
e sombra és.
Chegaste à minha vida
com o que trazias,
feita
de luz e pão e sombra, eu te esperava,
e é assim que preciso de ti,
assim que te amo,
e os que amanhã quiserem ouvir
o que não lhes direi, que o leiam aqui
e retrocedam hoje porque é cedo
para tais argumentos.
Amanhã dar-lhes-emos apenas
uma folha da árvore do nosso amor, uma folha
que há-de cair sobre a terra
como se a tivessem produzido os nosso lábios,
como um beijo caído
das nossas alturas invencíveis
para mostrar o fogo e a ternura
de um amor verdadeiro.

Pablo Neruda

Foi bom ver as diversas campanhas para as presidenciais.

Cavaco Silva - veio dizer que mandará no governo, a prazo deitará abaixo José Sócrates; ele quer ser novamente primeiro-ministro, destruir a liberdade e mandar às malvas a democracia participativa.

Mário Soares -homem que poderia ter aconselhado Manuel Alegre, e sair em pelo alto; esperariamos mais dele, como força moral e ética da nação, vai sair derrotado.

Louçã, Jerónimo de Sousa e Garcia Pereira - estão na corrida unicamente para presença.

O único, com uma campanha diferente, aí está Manuel Alegre, deu um tom diferente. Ninguém está contra os partidos, não vai haver novo partido, mas este Manuel Alegre, com quase 21% de votação, é o único que pode derrotar Cavaco Silva. Disso sabem os da esquerda e da direita e do centro. Por isso votar Manuel Alegre, mereçe o nosso voto.

A Equipa do Bem comum

quinta-feira, janeiro 19

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRA MÃO

Amanhã no Jornal Primeira Mão, será publicado um artigo da autoria de Joaquim Armindo:


FALTA A CEREJA NO BOLO

É preciso dizer não!

É PRECISO VOTAR MANUEL ALEGRE! PARA TODOS NÓS MANUEL ALEGRE É A LIBERDADE!

SOCIALISTA!

Basta de não sermos livres. Votar é em Manuel Alegre, para vencer Cavaco Silva!


SOCIALISTAS! Manuel Alegre está melhor posicionado para vencer.

MANUEL ALEGRE PRECISA DO NOSSO VOTO.

quarta-feira, janeiro 18

ATENÇÃO

MULHERES E HOMENS DE BOA - VONTADE

A Equipa Bem Comum, alerta todos os portugueses, para uma sondagem fantasma, que vai surgir na 6.ª feira, ou 5.ª feira, que não corresponde à verdade.

É PRECISO QUE TODOS VOTEM MANUEL ALEGRE!

SOCIALISTAS, COMUNISTAS, SOCIAIS-DEMOCRATAS E TODOS OS HOMENS E MULHERES DE BOA VONTADE, VOTAR MANUEL ALEGRE, É TERMOS UMA SEGUNDA VOLTA.

A NOSSA LIBERDADE, A NOSSA VONTADE, NÃO PODE ESTAR CONDICIONADA POR APARELHOS PARTIDÁRIOS, OS PARTIDOS SÃO NECESSÁRIOS , MAS NÃO PODEM VIOLENTAR AS CONSCIÊNCIAS!

VOTA ALEGRE! VOTA ALEGRE!

Ontem à noite, no comício do Teatro Rivoli, no Porto, muitas pessoas ouviram e aplaudiram efusivamente o poeta que é Manuel Alegre.


Manuel Alegre simboliza a esperança pela Liberdade. Simboliza uma “mudança profunda da vida politica e de toda a vida social portuguesa”.


Manuel Alegre é a oportunidade que não pode ser perdida.


Alegre afirmou que "chegou o momento" dos socialistas decidirem "se querem ganhar ou não as eleições presidenciais", considerando que apenas a sua candidatura poderá derrotar a de Cavaco Silva.


Por isso, mais uma vez, a equipa do Bem Comum vem apelar para o voto em Alegre.


Vota na Liberdade.

Vota Manuel Alegre.


CANTAR A LIBERDADE

«Trova do Vento que Passa»

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.


Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre


terça-feira, janeiro 17

No passado dia 10 de Janeiro, fui publicado no Jornal O Primeiro de janeiro, o artigo da autoria de Joaquim Armindo:

MOSCADEIRO

UMA NÃO RESPOSTA

Fui brindado neste início do ano, com uma resposta a uma minha crónica, por um artigo/comunicado, da autoria da Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia, sob o título “A teoria do coitadinho”. Embora todo o discurso contido naquela prosa, se refira sempre no singular, não me parece que aquela Comissão seja constituída por uma só pessoa, deve ser erro gramatical, e por isso só o refiro.

Esta resposta deixou-me pelo menos uma certeza, de facto as minhas crónicas são lidas e tidas em consideração, nem que seja por minorias, sempre respeitáveis, que não sabem qual a sua percentagem autárquica, mas sabem da certeza, de não terem representantes seus como vereadores e aquele que é o seu presidente (do CDS, ou PP, ou CDS/PP?), acabou de abandonar a Assembleia Municipal, para assumir outro cargo numa Empresa Municipal. E como vêm, não é isso que me levaria a esta não resposta, dado que para mim, assim como para o meu partido, as pessoas, e a pessoa no singular, única e irrepetível, sempre estiveram em primeiro lugar, e não foi desde a última campanha eleitoral para autarquias, mas desde sempre. Reconheço o mérito, de apesar da minha “faixa etária”, seja a Juventude Popular (penso até há pouco Gerações Populares), vir a terreiro defender o Partido que tem o poder nos órgãos autárquicos, por motivos da minha dissertação sobre o exercício do poder na Maia, que considerava “totalitário” e de “ditadura”. Estas expressões são mantidas, se o poder exercido numa parcela da nossa Pátria, a Maia, tiver o mesmo propósito do que ouvimos, vemos, e sentimos na Madeira, onde o CDS/PP mantém uma atitude crítica, e às vezes contundentes.

Para que os meus amigos, que não conheço, da Juventude Popular da Maia, possam ficar descansados posso-lhes afirmar, que ao contrário de outros políticos, sempre disse que recebia lições de toda a gente, logo também da vossa parte.

O teor do escrito daquela estrutura quase nada refere sobre a minha análise, mas remete o problema para a questão da credibilidade da oposição, e no caso concreto do meu Partido, e da derrota estrondosa que o nosso candidato sofreu nas últimas eleições; elencando uma série de conselhos, que prometo não esquecer. É evidente que esta Jota deve andar esquecida, ou então não é da Maia, e passa por aqui de vez em quando, e as crises de amnésia nestas idades podem ser graves, talvez que na minha não o serão tanto. Gostaria de discutir com eles e elas, algumas questões sobre a Maia, e principalmente sobre a democracia participativa, a ditadura e o totalitarismo, mas sobre estas questões quase nada dizem, quedam-se unicamente por referências explicitas ao PS, e sobre o rumo que este partido deve ter, quando na verdade deveriam preocupar-se com o seu partido, sobre a demissão do único vereador que possuíam no executivo camarário, e o abandono da Assembleia Municipal. Como sempre tenho feito, desafio-os a concorrerem às eleições autárquicas, sozinhos, para todos sentirmos o que valem neste concelho. Não querem, porque sabem certamente, que ficariam reduzidos à real dimensão que têm, que não é nenhuma, embora enquanto democrata, que sempre fui, lhes dê guarida para as opiniões que professam e as tenha em consideração.

O PS da Maia, concorreu às últimas eleições autárquicas com candidatos sufragados pelas suas estruturas, nomeadamente à Câmara Municipal. Se bem se lembram, considerei esse candidato muito fraco e perdedor, colocando-me na oposição; o que me sucedeu, meus amigos, é que não fiz parte de nenhuma lista, porque aquele, por vingança pessoal e política, vetou o meu nome, e eu nunca me considerei “coitadinho”, antes enfrentei publicamente aquela discordância; e mesmo depois de perdermos as eleições, me coloquei no meu partido, nessa posição. O que me parece, agora, com esta tomada de posição da JP é que estão com medo, não sei se é porque o PSD poderá deixar de ser sua muleta, ou se o seu partido começará a ser engolido por este. O PS da Maia, está a agir em coerência com a votação que obteve e tem agora vereadores não comprometidos e elementos na Assembleia Municipal combativos, porque se quisesse lugares, nem que fosse nas empresas municipais, certamente os teria, e isso leva a construir uma alternativa, que essa sim mete medo a muitos, com protagonistas novos que façam uma assumpção duma nova forma de estar e ser na política, e talvez nesses tantos estejam os meus caros amigos de uma outra faixa etária, que não a minha.

O totalitarismo duma maioria, em regime democrático, merece um combate tão igual ao de uma ditadura, porque nesta não podemos falar ou reunir (vocês não conhecem isso) livremente, mas naquela falamos presumivelmente livres, mas amarfanhados por neo-liberalismos e populismos, de carácter não participativo, porque condicionados a poderes ocultos, mas muito fortes. E isso é que eu queria discutir convosco! Mais as outras matérias tabus para vós. Por mim têm tempo de antena, é só marcar o local e a hora. Vamos lá a isso!

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Politica do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

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segunda-feira, janeiro 16

MULHERES E HOMENS DO MEU PAÍS! JOVENS DO MEU PAÍS!


MANUEL ALEGRE É O HOMEM DA RESISTÊNCIA, DO NÃO À REPRESSÃO.


MANUEL ALEGRE MERECE O NOSSO VOTO - VOTAR ALEGRE É VOTAR PÁTRIA


MANUEL ALEGRE MERECE PELO CONTRIBUTO QUE VEIO TRAZER À POLÍTICA: A DIMENSÃO CULTURAL

VOTA ALEGRE! VOTA ALEGRE! VOTA ALEGRE!

A Equipa do Bem comum

MANUEL ALEGRE, ESTÁ A CRESCER - PODE PASSAR À 2.ª VOLTA


AMANHÃ ESTÁ NA MAIA - ÀS 10 h30, TECMAIA

QUANTOS CANDIDATOS VIERAM À MAIA?

SOMOS QUASE 100000 VOTANTES, VAMOS DAR A VITÓRIA A MANUEL ALEGRE!

PELA NOSSA PÁTRIA! NÃO PODEMOS ESTAR A FAVOR DE GOLPES DE CAVACO SILVA, CONTRA A CONSTITUIÇÃO. TEMOS DE PARAR PARA PENSAR. QUEM ESTÁ EM MELHOR POSIÇÃO DE DERROTAR CAVACO SILVA. MANUEL ALEGRE.

A EQUIPA DO BLOGUE BEM COMUM

domingo, janeiro 15



MULHERES DO MEU PAÍS



Deu-nos Abril
o gesto e a palavra

fala de nós
por dentro da raiz.

Mulheres
quebramos as grandes barricadas
dizendo:igualdade
a quem ouvir nos quis

E assim continuamos
de mãos dadas

O povo somos:
mulheres do meu país.

Maria Teresa Horta





EQUIPA DO BEM COMUM APOIA ALEGRE


Numa altura fundamental para a votação nas Presidenciais, a Equipa do Bem Comum, decidiu, tendo ampla consciência de que não estão em causa Partidos, apoiar e apelar ao Voto em Manuel Alegre.

Manuel Alegre tem trasido para a análise da nossa Pátria, aquilo que é fundamental para vencermos todas as crises, o epicentro na cultura, como a consciência cívica para vencermos outros défices.

Entendemos, e nada temos contra os outros candidatos da esquerda, que Manuel Alegre, conseguiu inaugurar uma nova postura, por isso aos nossos leitores, com a força que nos vem do amor a Portugal, dizemos:


VOTAR EM ALEGRE

sábado, janeiro 14





MANUEL ALEGRE NO PORTO

13 Janeiro, 2006

Manuel Alegre no Porto

TERÇA-FEIRA, 17.01.2005

MATOSINHOS
8.00h - Concentração junto à DOCAPESCA
9.00h - Visita à Lota
9.45h - Visita à Biblioteca Municipal Florbela Espanca

MAIA
10.30h - Visita à TECMAIA e à MAIADIGITAL (na zona industrial)

SANTO TIRSO
12.00h - Concentração junto ao Tribunal seguida de arruada na zona envolvente
12.30h - Saída para Amarante, com passagem por Paços de Ferreira, Freamunde, Lousada, Longra, Felgueiras e Amarante.

AMARANTE
13.30h - Concentração na Av. General Silveira (junto ao parque de estacionamento), seguida de arruada até ao Largo de S. Gonçalo e visita ao Museu Amadeo de Sousa Cardoso.
14.00h - Almoço no Restaurante Amaranto
15.30h - Saída para Penafiel

PENAFIEL
16.00h - Paragem junto à Câmara Municipal
16.10h - Saída para Valongo, com passagem por Paredes, Baltar, Gandra (visita à CESPU) e Valongo (centro)

ERMESINDE
16.30h - Concentração no Largo da Estação, seguida de visita ao Centro Social de Ermesinde 17.00h - Saída para Vila Nova de Gaia

VILA NOVA DE GAIA
17.30h - Concentração na Praceta 25 de Abril
18.30h - Viagem de metro até à estação de S. Bento (Porto)

PORTO
18.45h - Passeio pela Pr. da Liberdade, Rua Sampaio Bruno, Rua Sá da Bandeira e Pr. D.João I. 19.30h - Festa-Comício no Rivoli, com Pedro Barroso

Este é o programa definitivo, juntem-se a ele.
Juntem-se a Manuel Alegre.

MANUEL ALEGRE EM LISBOA




Poderia falar de Amor.
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, friozinho no coração.
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas...
Mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas doá-las, no sentimento nobre de amar.
Poderia falar em Amizade.
O apoio, o interesse, a solidariedade de uns pelas coisas dos outros e vice-versa.
A união além dos sentimentos e a dedicação de compreender para depois gostar.
E depois…
Poderia, quem sabe, falar sobre algo como...
Poderia falar de tanta coisa…
Mas na verdade só quero dizer…
Como são sábios aqueles que se entregam ao amor…

sexta-feira, janeiro 13


Tudo é uma constante mudança.
As pessoas mudam, o mundo muda...
Nada permanece igual.
O que nos resta é viver cada segundo intensamente,
Pois esse segundo é único,
Não volta jamais...

quinta-feira, janeiro 12

TERÇA - FEIRA

MANUEL ALEGRE NA MAIA - 10h30


APOIAR MANUEL ALEGRE, É APOIAR A ESQUERDA, A PÁTRIA E A SOLIDARIEDADE



COM O TEU VOTO, MANUEL ALEGRE PASSARÁ À SEGUNDA VOLTA - VOTA ALEGRE

Esta manhã perto de Chaves
Alegre revive o “salto” que o conduziu ao exílio
[12.01.2006]
Esta manhã perto de Chaves, na quinta de Lamadarcos, Manuel Alegre reviveu o “salto” que o fez partir para o exílio há mais de quarenta anos, para não ser preso pela PIDE e depois de ter passado dois meses escondido. Na companhia de Júlio Montalvão Machado, que na altura o apoiou, Alegre fez uma “peregrinação pessoal” reavivando a memória do que foi um pequeno salto físico mas um grande salto real.
“Há sempre uma parte de nós que fica e outra que nunca regressa”, disse Alegre. O candidato comparou essa viagem com a que está a fazer nesta campanha percorrendo todo o país, afirmando que quer transmitir a mensagem de que a sua geração “passou por isto, alguns por razões políticas, mas muitos milhares e milhares por razões económicas”.
De seguida Alegre visitou a Escola de Artes e Ofícios Professor Nuno Rodrigues, que se dedica à formação e profissionalização de jovens órfãos e filhos de famílias carenciadas. O candidato disse que esta Escola é um bom exemplo de solidariedade e reafirmou que não será “um Presidente neutro” em matéria de direitos sociais.
Alegre almoçou em Vila Real, num restaurante que se tornou pequeno para acolher os muitos apoiantes que quiseram estar presentes.

quarta-feira, janeiro 11

DIA 22 DE JANEIRO


VOTE MANUEL ALEGRE, PARA PRESIDENTE DA REPUBLICA

Entrou em vigor no primeiro dia de 2006, a nova grelha da Antena 2. Para começar, lamento o fim do "A Força das Coisas", programa que Luís Caetano vinha realizando nas tardes de sábado desde 2003. Luís Caetano tem na nova grelha, um programa com um conteúdo similar – Um Certo Olhar -, o que se aplaude, mas não me parece boa ideia um programa que requer uma audição calma e sem correrias ser emitido de segunda a sexta-feira ao meio-dia. Aplaudo que o programa dedicado à música étnica, Raízes , agora realizado e apresentado por João Almeida, tenha mais tempo de antena, mas infelizmente foi mudado para um horário que não é praticável por muitos interessados: às 13h de segunda a sexta! Programas deste género fazem mais sentido em horários pós-laborais ou ao fim-de-semana. Fica o reparo!
Dos novos programas tive uma agradável surpresa: O Ouvido de Maxwell (quintas, 10h e 24h), da autoria António Almeida, um programa que requer um ouvido atento, daqueles que bebem todas as palavras e que foi um raro momento de beleza e de sortilégio pelo sábio encandeamento entre palavras que convidam à meditação e as peças musicais criteriosamente escolhidas. Espero que esta minha impressão se venha a confirmar nas próximas emissões.
Congratulo-me que o programa de Joel Costa, Questões de Moral (segundas, 10h ou 24h), continue porque é um programa de autor de referência da rádio portuguesa e, sem dúvida alguma, uma das mais valias do canal. Mas tenho a lamentar o horário nocturno ser muito adiantado. Uma hora antes já seria aceitável pois possibilitaria a sua audição por muitos interessados que tem de se levantar cedo no dia seguinte e que não o podem ouvir no período da manhã por razões profissionais. Lamento também a ausência de programas não musicais: ciência, informática, história, sociologia, ficção, teatro. Além da rubrica Os Sons Férteis (poesia e música) e do magazine de livros Escrita em Dia (que passa primeiro na Antena 1), o que há mais? Aliás, terem ido buscar o programa de Francisco José Viegas à Antena 1 evidencia bem a tentativa de disfarçar a penúria de espaços culturais na actual grelha.
O programa do horário de despertar – Amanhecer – que vinha sendo conduzido por João Almeida e Maria Augusta Gonçalves, era uma alternativa muito válida a quem não quer ouvir as estações de notícias ou as rádios de 'play list'. O programa continua em moldes semelhantes mas foi objecto de um notório desinvestimento ao ser entregue aos colaboradores mais novatos. Aos sábados de manhã continuamos a ter a Judite Lima, mas atendendo a que tanto o formato como o conteúdo do programa continuam a ser os mesmos não compreendo a mudança de nome de 'Jardim da Música' para Sarabanda . Influência do filme de Ingmar Bergman? 'Jardim da Música' parece-me um nome mais rico e poético e não me importava nada de continuar a ouvir o indicativo com o belíssimo adágio do concerto 'Inverno', de Vivaldi, com chilreios de pássaros em fundo. Bem sei que a Judite Lima (tal como eu) é uma grande cultora das suites para violoncelo de Bach, mas interrogo-me se não terá sido forçada a mudar o nome do programa. A ser verdade, é pena que a direcção não entenda que os nomes dos programas são património radiofónico e, por extensão, património cultural. Que interesse há em mudar o nome de um programa se ele continua igual?
Quando ouvi falar numa grelha para atrair novos públicos, confesso que fiquei receoso quanto à música clássica que iria constar na Antena 2. Até me ocorreu que em vez das obras integrais já não digo de Stockhausen, Pierre Boulez ou Emanuel Nunes mas, pelo menos, de Bach, Vivaldi, Haendel, Beethoven, Schubert, Mahler e Debussy passaríamos a ouvir sequências de trechos de fácil agrado do tipo Selecções do Readers Digest. Do que tenho ouvido notei haver uma preponderância de obras curtas e dos excertos mais conhecidos mas, pelo menos, à noite ( Grande Auditório , 21h) continua a poder ouvir-se, na íntegra, as grandes obras da música erudita. Para os melómanos mais refinados, uma boa alternativa à televisão!
Numa apreciação global ao formato e aos conteúdos da presente grelha nota-se que há um piscar de olho a ouvintes habitualmente arredios da Antena 2. A esse propósito não é alheia a introdução de noticiários de duas em duas horas. Ma não estou nada de acordo com esta medida, porque para ouvir notícias (ainda por cima repetidas) existe a Antena 1 cuja componente noticiosa foi reforçada para se tornar numa music news, conforme foi dito por Rui Pêgo, na entrevista ao DN. É caso para perguntar: já nem com a Antena 2 podemos contar para nos refugiarmos da poluição informativa? Mais informação não significa mais cultura, sobretudo se se trata da actualidade mais efémera e de menor relevância cultural. Um ponto negativo! Ainda relativamente ao formato, agrada-me haver mais espaços musicais de autor (modelo que gostaria de ver adoptado na Antena 1) e também uma maior preocupação didáctica. É igualmente louvável que esses espaços tenham horário fixo porque assim os ouvintes interessados num determinado programa já sabem a que hora ele passa o que favorece a criação de hábitos de escuta. Um ponto positivo!
Falando mais especificamente dos conteúdos, constato que há um maior peso das músicas fora da tradição erudita europeia. É de aplaudir que o jazz tenha agora mais destaque, com os programas Um Toque de Jazz, de Manuel Jorge Veloso (sábados e domingos, 14h) e Jazz com Brancas , de José Duarte (segunda a sexta, 20h). Mas as mudanças não ficam por aí: o programa Café Plaza (domingos, 07-10h), dedicado à música de pendor mais ligeiro, é disso um bom exemplo. Não é que esteja contra (até gostei de ouvir), mas continuo a achar que as músicas do 'Café Plaza' e também os blues e outras músicas de cariz mais popular fazem mais sentido na Antena 1. Aliás, elas já lá estiveram até há relativamente pouco tempo. Por que razão foram banidas? Presumivelmente, para passar a reinar a 'play list'.
Admito que a Antena 2 precisasse de alguns ajustamentos de modo a torná-la menos temática e mais ecléctica (a exemplo do canal 3 da BBC Radio), mas parece-me que há uma forma mais adequada e eficaz de conquistar novos públicos para o canal do que fazer cedências à facilidade. Do meu ponto de vista, incluir peças do repertório mais apelativo da música erudita (designadamente música barroca), em avulso ou em espaços específicos, na Antena 1 e Antena 3, animados por quem tenha experiência nesta área (José Atalaia, por exemplo), seria uma via bem mais recomendável. Bem sei que na Antena 1 já existe a rubrica Grandes Músicas de António Cartaxo, mas é muito pouco. E na Antena 3? O que tem sido feito para cativar os jovens e para os ajudar a perceber que nem toda a música clássica é aquela coisa chata e enfadonha?
Talvez com esta grelha a Antena 2 venha a conquistar alguns dos tradicionais ouvintes da Antena 1 que não se revêem na programação musical que vem sendo implementada. É provável que as audiências subam, mas haverá certamente a fuga de alguns melómanos mais exigentes e exclusivistas da música clássica. Talvez os ouvintes que venham a ser conquistados ultrapassem em número os que vão desertar, mas há uma questão que se impõe: não estará a Antena 2 a desempenhar agora uma parte do papel que caberia à Antena 1?

Nota: Estando a RTP e a RDP sob a alçada da mesma administração, e tendo a obsessão com as audiências sido abandonada na televisão, não entendo ela estar a ter a sua máxima expressão na rádio. Tal dever-se-á ao facto da rádio ter menos visibilidade e, como tal, ser descurada pelo poder político? Se alguém tiver uma explicação verosímil, faça o favor de ma dar.

terça-feira, janeiro 10





segunda-feira, janeiro 9

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã será publicado, no Jornal O Primeiro de Janeiro, um artigo da autoria de Joaquim Armindo:


UMA NÃO RESPOSTA


de resposta à carta publicada no mesmo jornal da autoria da Juventude Popular da Maia

Fernando Nobre, Presidente da AMI:

O fim da Pobreza e da Miséria: uma exigência ética, moral e social mais que justa imprescindível

Que ninguém tenha qualquer dúvida: Sem a erradicação da pobreza e da miséria no Mundo, e em Portugal, ou pelo menos uma demonstração inequívoca duma vontade política determinada em se avançar decisivamente nesse sentido, a sociedade humana caminhará inelutavelmente para a

violência e a insegurança extremadas. Não se trata de futurologia ou premonição mas apenas de um diagnóstico social que receio estar certo.

Já o disse e escrevi repetidamente: se não acabarmos com essa grande vergonha mundial, mas

também nacional, seremos todos responsáveis pelo advir funesto de graves problemas cujos sinais,

já são mais que visíveis: o que se passou recentemente na fronteira de Marrocos com os territórios espanhóis do norte de África (que foram nossos), é apenas só mais um sinal anunciador do que será impossível evitar num futuro próximo.

Ou os países ricos desenvolvem imediatamente uma verdadeira política de desenvolvimento em prol

dos povos dos países mais atrasados e dos seus próprios excluídos, e exigem sem contemplações nem permissividades o fim da corrupção e da má governação desenfreadas por parte de quem os governa há pelo menos trinta anos, ou então o "caldo está mesmo entornado" e viveremos um revolução violenta, que já germina, de contornos inimagináveis.

Nada poderá impedir que os famintos se atirem contra as barreiras de arame farpado, de minas ou

de metralhadoras que supostamente defendem a nossa fortaleza evitando que eles se sentem à nossa mesa, farta de proteccionismo, de subsídios agrícolas que aniquilam povos esquecidos e nos enfermam numa obscena e mortal obesidade. Os famintos encontrarão, como sempre encontraram na História da Humanidade, líderes para os guiarem nessa caminhada de sofrimento mas sem escapatória.

Não tenhamos ilusões: Tal como no passado, nada poderá impedir a caminhada, o êxodo, de milhões e milhões de pessoas para uma visão do Eldorado que eles fazem do nosso mundo.

Para quem conhece um pouco de História, sabe perfeitamente como acabou o decadente e farto, de

orgias e de vómitos, Império Romano...

Está a Europa, bloqueada por líderes incompetentes e insensíveis escudados na sua visão ultraliberal

autista, absolutista e em manifesta falência, preparada para impedir, com acções decisivas, inteligentes e humanistas, que tal aconteça? Tal exigiria uma mudança radical dos seus líderes, do seu discurso e sobretudo da sua acção.

Sinceramente duvido. E mais...temo muito que já seja tarde. Acontecimentos violentos e incontroláveis como os observados em Melila, motivados pelo desespero total, contribuirão para que a Europa reforce a sua vertente securitária, agora contra os famintos que em breve talvez sejam apelidados de terroristas, e se feche na sua torre de marfim fazendo a política da avestruz como tem feito até hoje: sem nenhum rasto e nenhuma ousadia criativa. Tal autismo, quanto a mim, não augura nada de bom. Alguns pensarão: mais um Velho do Restelo!

Enganam-se redondamente. Contrariamente ao que muitos "opinion makers" dizem, quantas vezes

sustentados apenas por conhecimentos desfocados porque puramente livrescos e teóricos, nutridos por discussões de café tão ociosas quanto vácuas e desfocadas, o que eu digo é sustentado no que observo com preocupação e tristeza nas sete partidas do Mundo, há quase três décadas.

Se o viajado Infante Dom Pedro (o malogrado de Alfarrobeira) tivesse sido escutado e compreendido na primeira metade do Século XV...

Não há pois mais tempo a perder. Como cidadãos globais que queremos e devemos ser, nós os Portugueses, mais do que ninguém, temos que exigir que os Objectivos do Milénio sejam atingidos em 2015 como prometeram os governantes do mundo inteiro, na Cimeira do Milénio das Nações Unidas, em Nova Iorque, no ano 2000.

Não podemos permitir nenhuma escapatória ou desculpa: se há dinheiro, muitas centenas de biliões de dólares ou euros, para corromper governos, comprar armas e financiar todas as guerras, mesmo as mais espúrias, como a do Iraque, também tem que haver meios para se acabar com essa vergonha imunda, a Pobreza, a Fome, a Humilhação silenciosa e ensurdecedora dos miseráveis que estou cansado de encontrar pelo Mundo, mas também no nosso país. Não tolero vê-los morrer como moscas, à fome, tiro ou doenças esquecidas, sem um grito porque esmagados por uma, quanto a mim, inaceitável fatalidade.

É uma questão de decência. É um imperativo de consciência. Tem de ser A Causa Mundial, tal deve ser também A nossa Causa Nacional.

Para alguns estarei a ser, mais uma vez, politicamente incorrecto e ainda bem! Entendo que ao ponto

em que a nossa sociedade humana chegou é imperioso gritar, mesmo se forem só gritinhos de rato, e tentarmos ser sobretudo e apenas humanamente correctos. É tão só isso que me move: doa a quem doer. Também me dói a mim ver o que vejo, viver o que vivo... Grito em nome dos famintos e dos miseráveis silenciados e sem voz com quem me cruzo, quantas vezes impotente, há tanto tempo e em todos os continentes.

O tempo das palavras terminou. Eis chegado o momento das grandes opções e da acção.

Pretendo, com a AMI, com todos vós, filhos do mesmo e único Deus, contribuir com uma microgota para a necessária mudança da nossa Humanidade. Acabar com a Pobreza e a Miséria, também entre nós, é imperioso, é inalienável: é simplesmente uma questão de inteligência, de humanismo. Só assim poderemos continuar em Democracia, em Paz e em Segurança.

TEM QUE SER e, como digo aos meus filhos e a mim próprio,

O QUE TEM DE SER TEM MUITA FORÇA.

TEM MESMO QUE SER. Desculpem-me a veemência.

Fernando de La Vieter Nobre

Presidente e Fundador da Fundação AMI

In AMI Notícias