sexta-feira, setembro 30

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Última Sondagem credível elaborada no último fim de semana e com os resultados finais apurados na Quarta:

PSD - 5 a 6 Vereadores
PS - 3 a 4 Vereadores

Vitória PS em Águas Santas, Gueifães, Barca, Gondim
Empate técnico:
Pedrouços, Vermoim, Milheirós, Folgosa
Vitória lista Independente - V.N.Telha
Assembleia Municipal:
39% PS
37% PSD
11% BE
6% CDU

Indecisos, não sabem e não respondem - 20%

Com distribuição normal de indecisos:
PSD 48% e 6 vereadores
PS 32% e 3 Vereadores

Com distribuição dos indecisos apenas pelo PS:
PSD 5 Vereadores
PS 4 Vereadores
AMunicipal - Vitória PS por margem mínima

Resultado provável por analise sociológica e tendo presente a campanha dos partidos e noticias de jornais:

PSD 5 Vereadores
PS 3 ou 4
BE 0 ou 1

Assembleia Municipal - Vitória PS

Pedrouços e Folgosa Vitória PS
Milheirós e Vermoim Vitória PSD, com forte provabilidade de empate no caso de Vermoim.

Estes são os últimos e verdadeiros resultados da última sondagem conhecida com credibilidade.

quinta-feira, setembro 29

A CAMPANHA DE MÁRIO MARTINS EM VERMOIM

DOMINGO 2 DE OUTUBRO, 15 HORAS, PARQUE DE ESTACIONAMENTO DA JUNTA.


COM MÁRIO MARTINS, À CONQUISTA DA JUNTA DE VERMOIM (MAIA)

EM ÁGUAS SANTAS(MAIA) VOTAR MANUEL CORREIA

O actual presidente de Junta de Águas Santas tem prestado um óptimo trabalho às populações.

Por isso votar em Manuel Correia, é votar na experiência, na seriedade, na competência,na doação às populações.


NA VILA DE ÁGUAS SANTAS O VOTO É MANUEL CORREIA (PS)

quarta-feira, setembro 28

O PS PODE GANHAR AS ELEIÇÕES NA MAIA

De acordo com dados fidedignos o PS pode ganhar as eleições na Maia.

Pela primeira vez, desde há muitos anos, o PS vai ganhando diáriamente a possibilidade de ganhar na Maia.

São risonhas as hipóteses de considerarmos o PS, o primeiro partido da Maia, também nas autárquicas.

EM GUEIFÃES VOTAR EM ALBERTO MONTEIRO

Alberto Monteiro, candidato à Junta de Freguesia de Gueifães, e actual presidente, tem sido um modelo de autarca, bem merece os votos de todos.

Candidato pelo PS apresenta uma lista competente e séria.


EM GUEIFÃES (MAIA) VOTAR EM ALBERTO MONTEIRO.

terça-feira, setembro 27

A PINTURA DE TURNER




segunda-feira, setembro 26

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRA MÃO

Artigo publicado no Jornal Primeira Mão, da minha autoria, em 16/9/2005


APOIO A PINHO GONÇALVES

Estão a fazer doze anos que me encontrei na campanha eleitoral com Pinho Gonçalves. Éramos os dois candidatos pelo PS, ele por Vila Nova da Telha (que viria a vencer) e eu por Moreira (que perdi). Encontrei no homem devotado às causas do Partido Socialista, um bom camarada, a tal ponto que fundimos as duas campanhas, pois entendíamos que deveria nascer uma nova Vila, a de Pedras Rubras, com aquelas duas freguesias. Pinho Gonçalves tem a sua forma de agir, nem sempre convergimos, mas sempre dedicado ao Partido, e Socialista ainda hoje o é, embora tivesse pela força das circunstâncias e ética política de se desfiliar para concorrer como independente.

Na panóplia dos candidatos a Vila Nova da Telha conheço todos, excepto a “candidata” do meu Partido, por mais paradoxal que possa parecer; um bom homem o candidato da CDU, mas que lá não vai; um professor prestigiado do PSD/CDS, mas do qual não comungo as ideias, e Pinho Gonçalves da lista Independente, que com afinco tem procurado corresponder às necessidades esquecidas do poder da Câmara. Uma das quais e das mais vergonhosas é em tempo recorde terem construído alguns edifícios, e continuar a esquecer as paredes ao alto há quase oito anos.

Não digo que Pinho Gonçalves estivesse correcto quando há quatro anos, para gáudio do presidente da Comissão Politica do PS da Maia, decidiu concorrer como independente, com um apoio encapotado do então Presidente da Câmara, Dr. Vieira de Carvalho. E ele bem sabe que tudo fiz, juntamente com vários camaradas, para que tal não acontecesse. Discordei da sua estratégia, fui muito claro e ainda hoje lamento a atitude, que não foi punida pela Comissão de Jurisdição. Mas também não posso concordar que dias antes das eleições um panfleto assinado pela Secção de Pedras Rubras (na qual tinha acento, mas de que nada soube), fosse redigido em termos impróprios, e lhe tivesse dado a vitória. Pinho Gonçalves nesta altura fez o jogo que o presidente da Comissão Politica queria: que ele não concorresse, e disso não me posso esquecer nem deplorar tal facto.

Perante este cenário só poderia apoiar Pinho Gonçalves, homem generoso, batalhador e que tem no coração o desenvolvimento sustentado de Vila Nova da Telha. Tudo o mais, o que dizem, são atoardas de quem não sabe do que fala.

É que de facto a “candidatura” do Partido Socialista à Freguesia de Vila Nova da Telha, não está em conformidade legal com os Estatutos do Partido. A senhora dr.ª (ou licenciada?) que um dia destes fez o favor de me visitar em casa, estava eu em horas de trabalho, o que seria interessante porque, como disse nem sequer a conheço!, não foi aprovada na Assembleia de Militantes da Secção de Pedras Rubras, cujo presidente, é o actual candidato à Câmara da Maia. Diz o artigo 33.º dos Estatutos, na sua alínea c), que “No caso das secções de residência, [a Assembleia Geral] deve aprovar as candidaturas do PS às respectivas Assembleias de Freguesia”, o que sendo assim essa candidatura, porque nunca foi aprovada em sede própria, não existe, e, logo, não posso apoiar uma coisa inexistente. É caricato, e não é caso único, na Maia, este procedimento prepotente do presidente da Comissão Política, que esmaga com os seus próprios pés, os estatutos que jura defender. Assim sendo, espero pacientemente, que ao dar o meu apoio a uma Candidatura Independente me seja instaurado pelos órgãos do Partido o consequente processo disciplinar, por não cumprir uma nulidade porque contra-natura estatutária. Seria um bom exercício jurisdicional e uma clarificação de quem cumpre ou não os Estatutos ou, até, Moções de Estratégia aprovadas e imediatamente não seguidas, como no caso dos vereadores actuais do PS na Câmara da Maia, ao aceitarem cargos remunerados.

Pinho Gonçalves ao apresentar-se ao eleitorado despojado dos meios partidários, é um homem de coragem, assim como, muitos militantes do PS que constituem a lista. Não lhe dei o apoio antes da lista estar apresentada, para que fosse muito claro que ele é completamente desinteressado do ponto de vista pessoal, mas interessado como uma mais valia para a freguesia. Aqui os Vilanovenses (há quem lhes chame Vilatelhenses), poderão contar com um presidente a tempo inteiro, isto é, a sua vida será dedicada à qualidade que quer para o povo, e à concretização duma democracia participativa, como se depreende do seu programa eleitoral. Penso é que deverá ser mais reivindicativo, com este executivo camarário ou outro, menos “pobre-que-pede-à-porta-da-câmara”, e pode ter a certeza que nós povo de Vila Nova da Telha estaremos sempre na linha da frente com o seu Presidente.

Ao Pinho Gonçalves, que encontrei há doze anos, no combate autárquico pelo PS, desejo a vitória, na certeza que as causas e os princípios socialistas não se perdem, mas são uma constante da vida.

NOTA: Em alguns artigos publicados parece que discordam das actuais candidaturas do PS, cinco ou seis arruaceiros; cuidado amigos, veremos quantos seremos em 9 de Outubro.

Joaquim Armindo

Deputado Municipal do PS

domingo, setembro 25

ANA GOMES E A ETIÓPIA

O processo eleitoral na Etiópia esteve em análise na passada semana, no âmbito de vários encontros que a Deputada Ana Gomes manteve em Nova Iorque, na qualidade de Chefe da Missão de Observação da União Europeia às recentes eleições naquele país. A eurodeputada reuniu com a Secretária de Estado Adjunta dos EUA para África, Jendayi Frazer, acompanhada por Cindy Courville, Directora do National Security Council para África e outros responsáveis do Departamento de Estado norte-americano. Ana Gomes encontrou-se igualmente com o Secretário-Geral Adjunto da ONU para África, Tuliameni Kalomoh, e com a equipa do secretariado das Nações Unidas que segue a situação na Etiópia. Ana Gomes deverá apresentar nas próximas semanas o relatório final da Missão de Observação que liderou. Ainda em Nova Iorque, a eurodeputada participou num programa de contactos de deputados de vários países (entre os quais o Deputado Vitalino Canas, do PS), no quadro do Comité da "Dimensão Civil de Segurança" da Assembleia Parlamentar da NATO, sobre as estruturas civis de resposta a emergências em caso de ataque terrorista. Os contactos incluiram visitas ao Departamento de Emergência da cidade de Nova Iorque, ao Centro de Preparação contra o bio-terrorismo da Universidade de Columbia e um encontro no Council on Foreign Relations. Nos dias 19 e 20 de Setembro, Ana Gomes esteve em Madrid numa deslocação oficial da Subcomissão de Segurança e Defesa do PE, órgão do qual é Vice-Presidente. A Subcomissão visitou o Centro de Observação por Satélite da UE, em Torrejón, e manteve reuniões em Madrid com responsáveis do Ministério da Defesa e com a Comissão de Defesa do Congresso dos Deputados, sobre a contribuição espanhola para a Política Externa e de Segurança Comum da Europa.

sábado, setembro 24

MÁRIO MARTINS CANDIDATO A VERMOIM

Foi hoje inaugurada a sede de candidatura de Mário Martins (PS) a Presidente da Junta de Freguesia de Vermoim (Maia).

Mário Martins, homem de esquerda, integro, será um óptimo Presidente de Junta, e Vermoim lucrará em ter uma pessoa com experiência, séria e competente à sua frente.

Estarei com Mário Martins, com o PS, nesta candidatura que conta com Paula Cristina, no seu elenco. A minha disponibilidade é total.

Que Mário Martins será o próximo Presidente de Junta não tenho dúvidas, pelo seu carácter e capacidade.

VOTAR EM MÁRIO MARTINS E NO PS, É ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO DE VERMOIM.

sexta-feira, setembro 23

Exmo. Senhor Sr. Rui Pêgo,

Foi com imenso agrado que me dei conta que o programa "Lugar ao Sul" voltou a ser emitido a partir das 09 horas da manhã de sábado. Aplaudo a decisão do Sr. Rui Pêgo, enquanto novo director de programas da RDP-Antena 1, de ter o bom senso de atender às solicitações que os ouvintes vinham fazendo com insistência. Mas a redução da duração do programa, de duas para um hora, causou-me enorme tristeza e perplexidade. Estava à espera que a emissão terminasse às 11:00h e, por isso, não me parece razoável que a segunda hora tenha sido sacrificada. Não está em causa o "Mil e Uma Escolhas", que considero um excelente programa e do qual também sou assíduo ouvinte, mas não havia necessidade de o mudar porque tinha um bom horário (14:00-15:00h), espaço que assim fica sem um programa de interesse. Aliás, a grelha da Antena 1 não é abundante em programas de autor, havendo muitos buracos por preencher, o que torna ainda mais descabida e incompreensível a medida de reduzir uns programas para dar lugar a outros. Mas se o Sr. Rui Pêgo prefere dar-nos, à hora de almoço, um banal e entediante alinhamento musical e faz questão que o programa de Madalena Balça seja emitido da parte da manhã, do mal o menos, ponha o "Lugar ao Sul" a começar às 08:00h e acabar às 10:00h. Os ouvintes que não dispensam as conversas sabiamente conduzidas por Rafael Correia, pontuadas com o melhor da poesia popular e da música tradicional, repudiam a decisão de amputar o "Lugar ao Sul", e jamais se conformarão com ela. A emissão de sábado passado foi sobre ostras e amêijoas. Pois deixe-me dizer-lhe que os comensais que se deliciam com as iguarias magnificamente confeccionadas por Rafael Correia não ficam satisfeitos só com meia dose. Corrigiu-se uma injustiça e ao mesmo tempo praticou-se outra. Fica-se com a ideia que o "Lugar ao Sul" é um programa malquisto por quem tem poder de decisão na RDP. Estou até convencido que os ataques de que o "Lugar ao Sul" tem sido alvo se inserem numa estratégia concertada de boicote à música tradicional portuguesa na emissão da Antena 1, justamente na rádio que devia ser a mais portuguesa de todas as rádios. Se por absurdo, o Sr. Rui Pêgo, acha que a cultura tradicional tem um peso excessivo na rádio pública, seria menos grave se encurtasse o "Passeio Público", sobretudo nos tempos que os presidentes das câmaras municipais utilizam para auto-promoção política. Não tenho nada contra o "Passeio Público" e, muito menos contra Edgar Canelas, um profissional que estimo por também acarinhar a música portuguesa, mas é inegável que o "Lugar ao Sul" é um programa único graças à marca magistral de Rafael Correia. A este propósito, recomendo-lhe a leitura de um texto lapidar escrito pelo Prof. Manuel Pinto, docente do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho e Provedor do Jornal de Notícias, que se pode ler na página ( http://www.alquimista.net/htm/public2.htm) e de que junto cópia em anexo, com a devida vénia ao seu autor. Nunca é de mais lembrar que Rafael Correia já foi distinguido com vários prémios de prestígio, um dos quais o Prémio Gazeta atribuído pelos seus pares do Clube de Jornalistas, em 1999, o que prova que o programa é reconhecido por muita gente de reconhecido mérito profissional e deontológico. Mas o maior de todos os prémios é o afecto que o público lhe continua a dedicar, um público tão heterogéneo que vai do humilde rural ao professor universitário. Mas, absurdamente, a mais valia do serviço público que se chama Rafael Correia não tem sido devidamente reconhecida e potenciada pelos altos responsáveis da RDP-Antena 1. Presumo que por falta de meios e de apoio, a área geográfica percorrida por Rafael Correia tem vindo gradualmente a reduzir-se, a ponto de se restringir, neste momento, ao Algarve e Baixo Alentejo. Eu e muitos outros ouvintes teríamos todo o interesse que Rafael Correia contemplasse também outras regiões do sul do país como o Alto Alentejo, o Ribatejo e a Península de Setúbal. Apesar do programa se chamar "Lugar ao Sul", nada obstaria que outras regiões mais setentrionais também pudessem ser contempladas. Passaria a ser um "Lugar ao Sul" do rio Minho. Não sei se Rafael estaria disponível para percorrer todo o território português, mas se ele não puser objecções à ideia de voltar a fazer incursões a norte do rio Tejo, isso também seria bem acolhido por muitos ouvintes.

Em declarações prestadas à Alta Autoridade para a Comunicação Social, o Sr. Rui Pêgo afirmou que é seu propósito reforçar na Antena 1 a programação de proximidade às pessoas. Quer um programa que melhor faz jus a este conceito do que o "Lugar ao Sul", que todas as semanas vai ao encontro das gentes do Portugal mais profundo? Portugal esse que os poderes instituídos e os media seus serventuários marginalizam e mantém escandalosamente na sombra (remeto-o novamente para o texto do Prof. Manuel Pinto). Efectivamente, o facto de uma parte significativa da nossa população ter sido mantida à margem pelo poder oficial e pelo sistema de ensino, fez com que ela tivesse permanecido analfabeta ou semi-analfabeta e, por isso, não tenha sofrido o processo de aculturação da faceta erudita da cultura. Mas isto não significa que o povo tenha permanecido ignaro e inculto, porque o homem que vive em sociedade é um ser cultural. Acontece que a transmissão dos saberes se foi fazendo por via oral, o que explica que Portugal seja um dos poucos países europeus que ainda conserva uma razoável cultura tradicional. Mas toda essa riqueza desaparecerá se não for divulgada, estimada e apreciada. Nas culturas de tradição oral quando morre um ancião é como se ardesse uma biblioteca e, por isso, urge que seja feito o resgate do n osso património imaterial de uma morte anunciada. Rafael Correia é dos poucos homens, entre os que trabalham nos media a ter perfeita consciência disso, e como tal, o trabalho dedicado e empenhado – que sabe fazer como ninguém – deve ter o devido reconhecimento e apoio daqueles a quem o povo português delegou poderes para o representar. Como os decisores da rádio pública foram nomeados pelos representantes do povo, não podem alhear-se do sentir e da vontade popular, sob pena de crescer o descrédito neste sistema e se criar um clima propício ao advento de um regime ditatorial o qual, apesar disso, o povo até pode considerar servir melhor os seus interesses.

Em cumprimento de um dever de cidadania, aproveito a ocasião para lhe apresentar algumas sugestões e propostas construtivas para enriquecimento da grelha e melhoria do serviço prestado pela Antena 1, e sem acréscimo de custos orçamentais. Tal como o "Lugar ao Sul", o programa "Viva a Música", de Armando Carvalheda, que agora comemora o 10.º aniversário, merece mais destaque e projecção na emissão da Antena 1. O programa é transmitido em directo às quintas-feiras, pelas 16:00, hora que passou a constar na agenda de muitos ouvintes que não gostam de o perder. Mas acontece que há muitos ouvintes, amantes da boa música portuguesa, que devido à sua vida profissional não tem disponibilidade para o ouvir àquela hora. Por isso, proponho-lhe que ponha no ar a gravação do programa num quadrante horário não laboral, por exemplo, nas tardes de sábado, as quais são neste momento um imenso buraco na grelha. Na RDP-África, há um programa de autor de grande qualidade dedicado à poesia lusófona e à melhor música africana. Chama-se "A Hora das Cigarras" e é da autoria do aclamado escritor angolano José Eduardo Agualusa. Este cantinho de sonho e magia, já passou nas ondas da Antena 1 e deixou muitas saudades a muitos ouvintes que aplaudiriam o seu regresso à antena. Há ainda outro programa, este de produção externa, mas que é disponibilizado graciosamente às rádios que o desejarem receber e que é um bom exemplo de serviço público. Trata-se do "Agora Acontece", apresentado e realizado por Carlos Pinto Coelho, com o patrocínio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que passa actualmente em algumas rádios locais. Lamentavelmente, nem todos os directores das rádios locais têm a sensibilidade para se aperceberem que o "Agora Acontece" seria uma mais valia das respectivas grelhas, sabendo nós como é paupérrima a programação da maioria delas. Sendo assim, há ouvintes de muitos concelhos deste país que estão impossibilitados de ouvir um programa de inegável interesse. Neste contexto, a inclusão do "Agora Acontece" na grelha rádio pública, além de a enriquecer e a custo zero, tornaria possível a sua audição por muitos ouvintes interessados.

Outro ponto que deverá merecer a atenção do Sr. Rui Pêgo diz respeito aos conteúdos dos alinhamentos musicais de continuidade da Antena 1. A música anglo-americana, além de ser excessiva, é em termos gerais de má qualidade, o que é incompreensível por haver muita boa música de língua inglesa nos diversos estilos, inclusive nas áreas da pop e do rock. A música portuguesa, além de não ter o peso recomendável numa rádio pública, tem uma representatividade muito desequilibrada não só em termos de artistas como de repertório. Há muitos artistas de reconhecida qualidade que foram banidos, alguns passam muito esporadicamente, enquanto que outros têm uma presença constante com temas que são repetidos vezes sem conta. A título exemplificativo, junto abaixo (e em anexo) uma lista de artistas banidos das "play lists" da Antena 1 em que, como pode ver, constam muitos nomes de primeira grandeza do nosso meio musical. Presumo que a discoteca da RDP tenha no seu acervo a discografia essencial da esmagadora maioria desses nomes. Mas mesmo que haja lacunas no tocante a alguns deles, isso não é razão para não serem incluídos nas 'play lists', porque as editoras e creio mesmo que os artistas (no caso dos vivos) não se importariam de ceder gratuitamente os seus CDs à RDP. Espero que o Sr. Rui Pêgo se debruce sobre este problema porque não é admissível que a rádio pública portuguesa que é financiada por todos os cidadãos e empresas de Portugal continue a marginalizar os artistas que mais têm contribuído para o enriquecimento do património musical português. Também me causa muita estranheza que os nomes emergentes do fado e da música folk e tradicional que, uma vez por outra actuam no "Viva a Música", não tenham lugar nas 'play lists', ao contrário do que acontece com os nomes da área da pop portuguesa que também são convidados de Armando Carvalheda. A situação é de tal modo bizarra e surreal que já ouvi no canal onde menos esperava – na Antena 3 - alguns grupos da folk portuguesa, justamente os mesmos que são censurados na irmã mais velha onde seria suposto eles terem lugar garantido. Quem é o responsável por tudo isto? A forma como as 'play lists' são feitas não pode deixar de levantar suspeitas de eventuais cumplicidades, de quem as faz ou manda fazer, com determinados artistas, agentes ou editoras. Esta é uma situação insustentável que urge alterar. A bem do serviço público de rádio!

Com os melhores cumprimentos,

Álvaro José Ferreira

Anexos:

- Lugar ao Sul – Manuel Pinto

- Banidos da play-list da Antena 1

Banidos da pay-list da Antena 1

Adriano Correia de Oliveira

José Peixoto

Afonso Dias

Júlio Pereira

Alfredo Marceneiro

Laurent Filipe

Almanaque

Lua Extravagante

Amália Rodrigues

Lucília do Carmo

Amélia Muge

Luís Cília

Anamar

Luiz Goes

Ana Moura

Lula Pena

Ana Sofia Varela

Mafalda Arnauth

António Chaínho

Mafalda Veiga

António Emiliano

Maio Moço

António Pinho Vargas

Mandrágora

António Pinto Basto

Manuel Freire

Argentina Santos

Mare Nostrum

At-Tambur

Maria Ana Bobone

Banda do Casaco

Maria Viana

Bernardo Sassetti

Mariza

Brigada Victor Jara

Marta Dias

Camaleão Azul

Mendes Harmónica Trio

Canto da Terra

Mísia

Canto Nono

Moçoilas

Carla Pires

Naná Sousa Dias

Carlos Alberto Moniz

Navegante

Carlos Barretto

Né Ladeiras

Carlos do Carmo

Negros de Luz

Carlos Martins

Nem Truz Nem Muz

Carlos Mendes

Nuno da Câmara Pereira

Carlos Paredes

Nuno Guerreiro

Carlos Zíngaro

Ódagaita

Célia Barroca

Orchestra Nova Harmonia

Ciganos D' Ouro

Paco Bandeira

Corvos

Paulo de Carvalho

Danças Ocultas

Pedra d´Hera

Dar de Vaia

Pedro Barroso

Dazkarieh

Pedro Caldeira Cabral

Duo Ouro Negro

Pedro Jóia

Eduardo Ramos

Pilar

Fernando Farinha

Quadrilha

Fernando Girão

Quarteto 1111

Fernando Machado Soares

Quinteto Amália

Fernando Maurício

Quinteto de Jazz de Lisboa

Fernando Tordo

Quinteto Lusitânia

Filarmónica Fraude

Raízes

Filipa Pais

Rão Kyao

Frei Fado d´El-Rei

Real Companhia

Francisco Naia

Realejo

Gaiteiros de Lisboa

Rio Grande

Galandum Galundaina

Roldana Folk

Isabel Silvestre

Ronda dos Quatro Caminhos

Janita Salomé

Rosa dos Ventos

Joana Amendoeira

Samuel

João Braga

Segue-me à Capela

João Chora

Teresa Silva Carvalho

João Lóio

Terrakota

Joel Xavier

Tet Vocal

Jorge Rivotti

Vai de Roda

José Afonso

Vá de Viró

José Carvalho

Vicente da Câmara

José Mário Branco

Zeca Medeiros

TODA A MÚSICA DE COIMBRA

Passagens esporádicas e quase sempre o mesmo tema

Ala dos Namorados

Maria João e Mário Laginha

Aldina Duarte

Marta Plantier

António Variações

Naifa, A

Belle Chase Hotel

Paulo Bragança

Camané

Quinta do Bill

Cristina Branco

Rodrigo Leão

Eugénia Melo e Castro

Sérgio Godinho

Fausto Bordalo Dias

Sétima Legião

Heróis do Mar

Sheiks

Jáfumega

Sónia Tavares

João Afonso

Trovante

Kátia Guerreiro

UHF

Luís Portugal

Vitorino

Madredeus

Vozes da Rádio

domingo, setembro 18

É ESTE O BLOCO DE ESQUERDA QUE APARECE NA MAIA?

Recebi na minha caixa do correio um Manisfesto Eleitoral, sobre a Maia, e fiquei desiludido.

1)Afinal o que o Manifesto diz sobre a Maia, no ponto da concretização, é o que qualquer Partido poderia dizer, em qualquer localidade;

2)Já alguma vez o Bloco de Esquerda foi a uma Assembleia Municipal, alguma vez viu a oposição fora e dentro da AM que eu fiz, e como votei? O Bloco chegou e não se informou, o que é pena!

3) O PS não tem "rixas internas" mas o exercício da democracia interna. Não percebe isso o Bloco?

4) "cumplicidades com a direita", sendo ainda Deputado Municipal poderá o Bloco de Esquerda, dizer uma única cumplicidade que eu tenha tido com a direita?

Venham para a Maia, a Maia precisa do Bloco de Esquerda, mas com conhecimento, e não deturpem as coisas.

sábado, setembro 17




Berlim


sexta-feira, setembro 16

AOS LEITORES

Tem vindo diáriamente a colocar comentários completamente deslocados uma pessoa anónima, neste blogue. Esses comentários são retirados dia a dia. Não sei porque tal personagem fantasma não se identifica, por covardia certamente, medo não, porque ninguém lhe faria qualquer mal.

Porque tal personagem quer que todos os dias eu tenha o trabalho de lhe apagar os seus comentários?

Não voltarei a este assunto.

quinta-feira, setembro 15

SERVIÇO PÚBLICO
DE PROPAGANDA DO PSD:


Espaço autárquico da RDP/Antena 1
só conhece
municípios "laranja"

Em vésperas de Autárquicas,
a RDP/Antena 1 não hesita perante um grosseiro (e grave) exercício de manipulação político-partidária: nos últimos 3 meses, o espaço semanal que aquela rádio dedica aos municípios foi quase exclusivamente preenchido com autarquias onde o PSD é a força maioritária, com especial incidência nalgumas que os social-democratas poderiam correr o risco de perder.





Em 14 emissões (entre 19 de Junho e 18 de Setembro), apenas duas constituíram excepção e aconteceram em municípios onde não chegou a onda “laranja” que, em 2001, submergiu o governo de António Guterres.

Numa altura em que o PSD, apostado em manter a liderança da Associação Nacional de Municípios, não se pode arriscar a perder nenhuma Câmara Municipal, a RDP/Antena 1 sai em socorro de Marques Mendes e transforma o seu espaço dominical “Passeio Público” num instrumento de propaganda de alegadas capacidades de gestão do poder local “laranja".


Nos últimos 3 meses,
em
14 emissões,
12 foram dedicadas
a concelhos onde manda o PSD.
Apenas
2 visitaram
autarquias liderada pelo PS.
As restantes forças políticas,
foram simplesmente
ignoradas!!!
Junho
19 Batalha PSD
26 Ribeira Brava PSD
Julho
03 Mação PSD
10 Cascais PSD
17 Alijó PS
24 Cantanhede PSD
31 Pombal PSD
Agosto
07 Peniche PS
14 Arruda dos Vinhos PSD
21 Ribeira de Pena PSD
28 Castro Marim PSD
Setembro
04 Caminha PSD
11 Águeda PSD
18 Arcos de Valdevez PSD

Desde Abril de 1974 que não assistíamos a uma tão descarada (e ilegal) utilização de recursos públicos para patrocinar a campanha eleitoral de uma força política concorrente a umas eleições. Quase a lembrar as “chapeladas” do anterior regime!

Estranha-se sobretudo que o Conselho de Opinião da RDP não tenha até ao momento denunciado este escândalo nem responsabilizado o Conselho de Administração da Rádio e Televisão de Portugal pelo modo como aquela Sociedade Anónima de capitais públicos está a violar a Lei e a pôr em causa as mais elementares normas de convivência democrática e de transparência eleitoral.


Luís Marques e Gonçalo Reis: os "pulsos" do PSD, o poder de Morais Sarmento. O primeiro ainda recentemente foi "estrela" principal no "Passeio Público" em Pombal, donde é natural.


Aguardam-se com expectativa os pronunciamentos da Comissão Nacional de Eleições, da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República e do próprio Presidênte da República (enquanto garante Constitucional) em relação a um dos mais graves atentados à liberdade de intervenção e participação cívica ocorrido desde a instauração do Regime Democrático.




Desde Abril de 1974 que não assistíamos a uma tão descarada utili-
zação de recursos públicos para patrocinar uma campanha eleitoral...

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